A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
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Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Lula da Silva pede à Bélgica apoio para reformar as Nações Unidas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje em Bruxelas a reforma das Nações Unidas para que países em desenvolvimento ocupem postos permanentes no Conselho de Segurança, ao que a Bélgica concordou que o Brasil deve estar representado no órgão da ONU.

Lula iniciou neste domingo uma visita oficial de dois dias à Bélgica, antes de participar na terça-feira em Estocolmo da cimeira entre a União Europeia e Brasil, com uma reunião com o primeiro-ministro do país, Herman Van Rompuy, com quem assinou vários acordos de cooperação bilateral.

"Na recente reunião em Pittsburgh do Grupo dos Vinte (G20, os países ricos e os principais emergentes), Brasil e a União Europeia estiveram unidos na defesa de uma governação global representativa, democrática, legítima e eficaz", disse Lula à imprensa.

"Para isso é necessário uma reforma profunda das Nações Unidas, a inclusão de países em desenvolvimento como membros permanentes do Conselho de Segurança", enfatizou.

Van Rompuy insistiu que o Brasil deve ter um posto no órgão, e acrescentou que o peso do país nas instituições financeiras deve estar em sintonia com o papel na economia mundial.

Frente à actual crise económica mundial, Lula defendeu uma acção coordenada para evitar o agravamento da situação, assim como uma regulação eficaz dos agentes financeiros.

Advertiu ainda que um abandono prematuro das medidas empreendidas para estimular a produção e o consumo afectaria primeiro os países pobres e os mais prejudicados pela recessão global.

"Conto com a determinação da Bélgica para que a União Europeia faça cumprir as decisões de Pittsburgh", assinalou.

O governante brasileiro também considerou fundamental a rápida conclusão da rodada de Doha para a liberalização do comércio mundial, a fim de contribuir para a recuperação da economia global, e apostou em fortalecer um sistema multilateral de comércio e lutar contra o protecionismo.

Para isso, disse que o Brasil está determinado a concluir rapidamente o acordo de associação entre a União Europeia e o Mercosul, estagnado por falta de avanços nas negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Lula também se referiu à cimeira sobre o clima da ONU que ocorrerá em Dezembro em Copenhague, da qual se espera um novo protocolo internacional para combater a mudança climática em substituição ao de Kioto, que termina em 2012.

"Em Copenhague apresentaremos números que confirmarão nossa contribuição efectiva para redução das emissões causadoras do efeito estufa", apontou.

Segundo o presidente, o Brasil assumiu uma posição de liderança que permite exigir de todos, especialmente dos mais ricos, taxas de redução de emissões mais claras, e se mostrou convencido da possibilidade de preservar o planeta sem afectar o desenvolvimento dos países pobres.

Como contribuição do país para esse desafio, Lula lembrou a revolução gerada pelos biocombustíveis.

Van Rompuy elogiou ainda os esforços do país sul-americano para reduzir o desmatamento da Amazónia, causa principal das emissões de CO2.

No contexto da reunião bilateral belgo-brasileira, o chanceler carioca, Celso Amorim, e o colega belga, Yves Leterme, assinaram diversos acordos de colaboração sobre transferência de presos, previdência social, consultas políticas, cultura, logística portuária e migrações.

Um deles garantirá que os trabalhadores brasileiros no país europeu - cerca de 40 mil - poderão utilizar os benefícios previdenciários se decidirem voltar ao país de origem, um tratado recíproco para os belgas empregados no Brasil.

Assinaram outro acordo que abre a via para colaborações em sectores-chave como espacial, nuclear, nanotecnologia, biotecnologia, saúde pública e epidemiologia.

Além disso, o memorando de entendimento sobre consultas políticas que concluíram estabelecerá reuniões de alto nível entre os países a cada seis meses.

Na área cultural, o Brasil será o país convidado do festival cultural Europalia 2010, realizado a cada dois anos e que permitirá à Europa conhecer o Brasil em toda sua diversidade, disse o governante brasileiro.

Na segunda-feira, Lula deve reunir-se com o rei dos belgas, Alberto II, e visitar o Parlamento federal, além de participar num seminário com empresários belgas.

Fonte: http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=24066&catogory=Brasil

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