Fui usado por todas as forças e
Todos tiveram o seu proveito fútil de
Mim, menos eu.
De mim só tirei sofrimento.
E o falso orgulho, de ser Deus, Mago,
Invulgar, Superior, Místico, Inteligente,
E que mais… apenas serviu para
Invocar sobre mim todo o colosso
Abrupto da nudez.
Esmagado pela voz do acusador
Eu suporto a sua voz intolerável
E adormeço pesado.
Sou apenas uma pedra no muro
Que te rodeia.
Criança.
O muro torna-te nele.
Voa enquanto podes, fá-lo por mim.
Constrói uma casa no deserto
E chama-lhe coração
Convida o mar a entrar e
Deixa-te ir no seu amor,
Sonha comigo livre e feliz
E sorridente a dançar.
Não quero parecer sábio no teu sonho,
Não quero parecer forte ou corajoso.
Não quero parecer vitorioso,
Nem mesmo gracioso.
Permite-me apenas a inocência
E o riso breve de me
Sentir acariciado pelo brilho
Das flores, pelo toque da brisa,
Pelo canto dos pássaros
Numa agradável tarde de Verão.
Sonha-me a voar, meu lindo e
Ama-me. Ama-me muito.
Todos tiveram o seu proveito fútil de
Mim, menos eu.
De mim só tirei sofrimento.
E o falso orgulho, de ser Deus, Mago,
Invulgar, Superior, Místico, Inteligente,
E que mais… apenas serviu para
Invocar sobre mim todo o colosso
Abrupto da nudez.
Esmagado pela voz do acusador
Eu suporto a sua voz intolerável
E adormeço pesado.
Sou apenas uma pedra no muro
Que te rodeia.
Criança.
O muro torna-te nele.
Voa enquanto podes, fá-lo por mim.
Constrói uma casa no deserto
E chama-lhe coração
Convida o mar a entrar e
Deixa-te ir no seu amor,
Sonha comigo livre e feliz
E sorridente a dançar.
Não quero parecer sábio no teu sonho,
Não quero parecer forte ou corajoso.
Não quero parecer vitorioso,
Nem mesmo gracioso.
Permite-me apenas a inocência
E o riso breve de me
Sentir acariciado pelo brilho
Das flores, pelo toque da brisa,
Pelo canto dos pássaros
Numa agradável tarde de Verão.
Sonha-me a voar, meu lindo e
Ama-me. Ama-me muito.
Estavam tão dentro dos seus jogos de horror e manipulação que se esqueceram do seu único inimigo comum, o vento.
O vento enviou-me chacais, e eu tornei-me como eles e afastei-me pela noite. Mas o vento ordenou-me que voltasse e me infiltrasse na loucura dos assassinos a crédito, que introduzisse no código binário da política da deflação o vírus da sinceridade, que deixasse ao acaso no vomitado do entretenimento o veneno da humildade, que contasse em segredo ao ouvido dos enfermos as histórias de coragem dos Antepassados, e que revelasse aos escolhidos do vento o espírito mudo do guerreiro.
Eleva-te acima dos muros e sonha alto, eles não te reconhecerão como inimigo, eles não sabem sequer como te chamar e por isso eles vão-te ignorar.
Afasta-te do rebanho, pois o vento conduz o rebanho para a morte.
Excertos de:
O Terceiro Livro Sem Nome, Babalith
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