A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Loucura

Fui usado por todas as forças e
Todos tiveram o seu proveito fútil de
Mim, menos eu.
De mim só tirei sofrimento.
E o falso orgulho, de ser Deus, Mago,
Invulgar, Superior, Místico, Inteligente,
E que mais… apenas serviu para
Invocar sobre mim todo o colosso
Abrupto da nudez.
Esmagado pela voz do acusador
Eu suporto a sua voz intolerável
E adormeço pesado.
Sou apenas uma pedra no muro
Que te rodeia.
Criança.
O muro torna-te nele.
Voa enquanto podes, fá-lo por mim.
Constrói uma casa no deserto
E chama-lhe coração
Convida o mar a entrar e
Deixa-te ir no seu amor,
Sonha comigo livre e feliz
E sorridente a dançar.
Não quero parecer sábio no teu sonho,
Não quero parecer forte ou corajoso.
Não quero parecer vitorioso,
Nem mesmo gracioso.
Permite-me apenas a inocência
E o riso breve de me
Sentir acariciado pelo brilho
Das flores, pelo toque da brisa,
Pelo canto dos pássaros
Numa agradável tarde de Verão.
Sonha-me a voar, meu lindo e
Ama-me. Ama-me muito.


Estavam tão dentro dos seus jogos de horror e manipulação que se esqueceram do seu único inimigo comum, o vento.
O vento enviou-me chacais, e eu tornei-me como eles e afastei-me pela noite. Mas o vento ordenou-me que voltasse e me infiltrasse na loucura dos assassinos a crédito, que introduzisse no código binário da política da deflação o vírus da sinceridade, que deixasse ao acaso no vomitado do entretenimento o veneno da humildade, que contasse em segredo ao ouvido dos enfermos as histórias de coragem dos Antepassados, e que revelasse aos escolhidos do vento o espírito mudo do guerreiro.
Eleva-te acima dos muros e sonha alto, eles não te reconhecerão como inimigo, eles não sabem sequer como te chamar e por isso eles vão-te ignorar.
Afasta-te do rebanho, pois o vento conduz o rebanho para a morte.


Excertos de:

O Terceiro Livro Sem Nome, Babalith

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