A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 3 de outubro de 2009

E SE?...

Miguel Moreira




A imagem acima apresentada foi reproduzida a partir do meu exemplar da fotobiografia de bolso de Fernando Pessoa, da autoria de Maria José de Lencastre. Mais uma na série que ficou para a posteridade, a dos retratos do poeta em movimento nas ruas da Baixa lisboeta*, esta tem no entanto uma particularidade que a legenda parece descrever acuradamente: «Pessoa descendo o Chiado com Augusto Ferreira Gomes».
*: Quase(?) uma encenação - a do "poeta citadino", como comentou o meu amigo João Alves.

De facto, esta imagem mostra a decomposição de um movimento em três... fotografias, ou deveria eu dizer: três fotogramas.
Eu não sou, de modo nenhum e pelo contrário, especialista em fotografia, mas quer me parecer que uma máquina fotográfica normal não permite este tipo de "representação", ainda para mais na época em que parece se desenrolar a "acção"...

E foi assim que eu acabei por perguntar à autora do livro (durante um "curso livre" sobre F.P. no final de 2007 ou início de 2008, na Faculdade de Letras de Lisboa) se aquilo não era, enfim, parte de um filme ou qualquer coisa assim ...
Para me justificar, e porque de facto pensei assim, disse que os furos que seguiam paralelamente as imagens faziam lembrar a película dos filmes.
Alguém contrapôs logo que com as máquinas fotográficas também era assim, e de facto é. (Até parece que não sou ainda desse tempo, o das máquinas não digitais).
Maria José de Lencastre, quanto a ela, um pouco surpreendida pela pergunta, respondeu-me que não se lembrava do suporte físico da(s) imagem, visto já terem passado muitos anos desde a realização do livro (o que é perfeitamente compreensível), e em jeito de brincadeira acrescentou que «se houvesse um filme do F.P., já seria do conhecimento público».

Posteriormente, lembrei-me de que os negativos das máquinas fotográficas é que têm, esses sim, os furos dispostos na horizontal, ao contrário do que parece acontecer para os filmes.
...

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