A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O "Nosso" momento,

Sou de opinião que não deveremos atribuir culpas ao passado. Cada momento tem as suas próprias circunstâncias, os seus próprios construtores, a "sua realidade".

Olhar para trás deverá ser um exercício de aprendizagem, ou de mera curiosidade - não me ocorre outro motivo de momento.

Este é o "nosso" momento, dele deveremos cuidar, nele deveremos colocar o nosso saber, os nossos sonhos, as nossas expectativas - nas nossas circunstâncias.

Olhando a natureza em estado selvagem posso ver nela o caos, porque cresce espontânea, livre. Do mesmo modo, se parar para a compreender, vejo a beleza, a perfeição que se inscreve em cada detalhe... e o caos desaparece.

A minha experiência é o agora, a vivência da minha realidade, do meu momento. O que "foi" ou o que "virá" não me pertence. Contudo, por respeito pelo meu momento, por mim própria,pelo outro, procuro harmonizar-me com o universo que integro.

O amor é o valor máximo que posso dar. Procuro no "caos" o detalhe, e neste o que tem de positivo - que o negativo seja, somente, o contraste que o eleva.

Gosto de imaginar que cada acto de amor funciona como uma pequena pedra atirada na água de um lago, criando uma dinâmica circular, em que se gera um primeiro elo de amor a que se segue outro maior e deste outro... até ao infinito ...

Sou um pequeno detalhe da natureza, que gosta da ideia do ser-se "humano na natureza" .

2 comentários:

Paulo Borges disse...

Prefiro o instante, a saída do momento para o intemporal, mas concordo com o essencial.

coalvorecer disse...

Sou aprendiz da vida, essencialmente. A minha reflexão é um pequeno esgar de luz que pretende reflectir sobre si próprio. Nas palavras encontro a imperfeição do limite imposto à comunicação de mim com o outro e correlativamente a possibilidade dessa mesma comunicação. O olhar é muito mais completo, mas exige a presença....

" Do instante para o intemporal" julgo ser uma perfeição que exigirá o percorrer de um certo caminho... espero poder lá chegar um dia, a minha intuição diz-me que será um "momento de felicidade especial". Vou caminhando...