A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

MAY THEY BE THE LIBERATORS




A Internet não é a vida. Nunca será demais repeti-lo! A blogosfera é algo muito recente neste país... mas também a Internet – só a temos desde o final da década de 80 e ligações rápidas e de custos comportáveis há meia dúzia de anos – e os modos como as gentes usam esta nova tecnologia de comunicação são, necessariamente, diversos. Dizem os especialistas – e sabem-no por estudos aturados – que o desenvolvimento da Internet foi pago à custa dos pornófilos (assim como a tecnologia dos telemóveis por patetas tagarelas) e dos chats de engate virtual. As implicações sociológicas, políticas e culturais do desenvolvimento da Internet não escaparam à visão de alguns espíritos avisados. Na década de 90, os góticos começaram a organizar-se na Web num movimento genérico a que se denominou «conectivismo gótico», eram a consequência extrema do cyberpunk e a sua combinação cibernética com o debate acerca do pós-modernismo e dos destinos da civilização tecnocrática: man/machine.
O «conectivismo gótico» foi construindo toda uma mitologia-web em que webpersonas tentaram através do hipertexto realizar o maior e o mais histórico dos hackings: a mente humana seria o vírus sem antídoto que domesticaria a máquina, o fantasma/ghost na máquina/shell! Porque nenhuma tecnologia é vida sem uma alma, essa alma só poderia ser um código furioso de linguagem: HI (human intelligence) contra AI (artificial intelligence). Os webknights invadiram o cyberspace, incompreensíveis, altos, inconstelados, criaturas sobre-humanas só possíveis nesta extrema dimensão em que o coração já não bate, mas sim a chama eléctrica da luz da matriz, útero e cérebro binário de um cosmos sem fronteiras!
Intocáveis – o seu corpo de prata incandescente – a sua alma-teia de vórtices de equações impossíveis – juraram defender este mundo, sê-lo, habitá-lo, combater e morrer para que o espaço virtual continuasse a ser terra humana!

May they be the liberators!


Lord of Erewhon



NOTA: Recordo as duas primeiras leis dos que viajam no deep-hard-cyberspace:
1. Teclas sempre com sombras.
2. O monitor é o teu espelho.


1 comentário:

Clarissa disse...

Tem que haver uma explicação racional para o preconceito "entusiasmado" contra algumas pessoas... Talvez tenha a ver com uma barreira de linguagens.