
Raramente via e, quando vi, em geral não gostava (mesmo das bocas do Vasco Pulido Valente, que é tão bom escritor quanto mau orador). Refiro-me ao telejornal das sextas da TVI, apresentado pela Manuela Moura Guedes, que tanto brado deu no passado. Pois bem. Um programa que era líder de audiências foi cancelado “por razões financeiras”. Isto numa semana em que, como se pode ler na edição do Público de hoje, “estava preparada um peça com dados novos e documentados sobre o caso Freeport”. Mera coincidência, é claro.
Outra mera coincidência, lida também no Público de hoje, referida pelo Luís Campos e Cunha (ex-Ministro das Finanças): “Quando ministro, Correia de Campos (ex-Ministro da Saúde) iniciou um conjunto de reformas importantes e necessárias mas desapareceu, vítima dos partos nas ambulâncias. Todos os dias havia um caso. Facto interessante, esses casos desapareceram dos jornais (…), mas os partos nas ambulâncias continuam”. Interessante, de facto.
6 comentários:
o problema é que é difícil sentir simpatia pelo estilo de "jornalismo" de Moura Guedes...
sobretudo depois daquele patético cilindramento pelo bastonário.
Bom, não gosto da senhora mas hoje dei-me ao esforço de comprar o CM (ah, aparece lá a foto dum MILitante na manif de apoio à Sra.) só para ver se entendia o que se passava... mas não entendo.
Então a Sra. tem poder e influência bastante para nomear uma substituta contra a vontade dos restantes colegas da redacção, mas não pode ela mesmo ocupar esse cargo?
Espero que seja o último foguete da silly season.
A novela do esvaziamento da política continua...
Assistimos ao desfile de figuras públicas que apontam culpados, julgam e sentenciam, através da comunicação social.
Mais tempo de propaganda...
A "justiça na hora" ,em directo, on-line... aqui e agora.
A outra "justiça" : a da ética ou dos tribunais, essa pertence a outra dimensão. Quiçá, a outra Galáxia.
Todos os "Egos" se agitam. Urge estar alerta e aproveitar todas as oportunidades de visibilidade, mesmo que isso signifique defender o absurdo.
Afinal, no passado como hoje, o recurso ao " bode expiatório" está aí, bem vivo. A violência pode ter mudado a forma, mas não a essência. Quanto caminho ainda a percorrer pelo "Ego" de cada indivíduo, para alcançar uma sociedade justa e pacífica.
PS: Na minha opinião é uma mais-valia para a sanidade mental dos telespectadores a retirada da MMG do ar. Menos poluição mental...
Cada vez percebo menos de tudo o que acontece em relaçao com as reacções que gera.
MMG parecia-me ser uma rara sobrevivente jornalista do tempo do jornalismo livre.
Mas como eu nao vejo televisao nem leio jornais ha tanto tempo, nao sei se a minha impressao terá algo a ver com a realidade actual. Alguem sff, me explica isto tudo como se eu fosse muito burra.
Acho que não vale a pena sequer tentar... O "como se" é mais do que isso.
Se se explicar mesmo bem ate os burros percebem. ;-)
Tente, por favor.
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