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A governação de um país, qualquer que ele seja, deve obedecer sempre a uma visão estratégica. Na perspectiva do MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO, conforme resulta da nossa “Declaração de Princípios e Objectivos”, bem como de outros documentos que temos emitido, essa visão estratégica para Portugal passa por uma progressiva convergência entre todos os países lusófonos, para benefício de todos eles, de todos nós.
Após o estudo dos programas eleitorais dos partidos concorrentes às próximas eleições legislativas, bem como das respostas ao inquérito que realizámos aos mesmos, constatamos que nenhum deles assume essa convergência lusófona como o eixo da sua visão estratégica para Portugal. Há apenas algumas medidas avulsas, como, por exemplo, no Programa do Partido Socialista, a criação do Estatuto de Cidadão da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que vai, em parte, ao encontro da petição do MIL que defende o “Passaporte Lusófono” (http://www.gopetition.com/online/20337.html).
Dizemo-lo, note-se, sem com isso querermos entrar no jogo partidário. Do mesmo modo que nos assumimos como trans-nacionalistas, em prol dessa convergência lusófona, assim também nos assumimos como trans-partidários, na premissa de que essa visão estratégica para o país deverá ser assumida, ainda que de forma diversa, por todos os partidos. Difundir essa visão estratégica, eis, tão-só, o que o MIL pretende.
MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO
http://www.movimentolusofono.org/
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
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13 comentários:
Manter-se acima das inclinações a esse ou aquele partido,creio eu,seja importantissimo para conferir idoneidade ao movimento.Concordo consigo e,vamos sim,lutar pelo nosso "passaporte"
Um grande abraço
A convergência lusófona, sem mais, é um projecto desprovido de sentido político, pois a essência da política será sempre a de concretizar a proposta ética de uma vida melhor. Aproximar nações só porque falam a mesma língua não é garantia nenhuma dessa melhoria das vidas e reduz-se a um nacionalismo linguístico.
A mera convergência lusófona, despida do projecto mais vasto de uma profunda mudança mental, ética, social e política, resulta numa amputação da Declaração de Princípios e Objectivos que redigi, limitada ao que nela havia de mais superficial.
Por isso saí do MIL e comigo a maioria dos fundadores.
No Comunicado diz-se expressamente que essa Convergência é desejável porque é para benefício de todos os povos lusófonos.
Quanto à alegada saída da "maioria dos fundadores", não comento, até porque respeito as fidelidades pessoais.
A questão, não respondida, é precisamente a razão e o modo do benefício de tal convergência. A meu ver, sem o resto, que está posto de lado, não vejo porque e como será benéfica. Creio que o MIL deitou fora o miolo e ficou com a casca.
Naturalmente que as pessoas continuam a aderir porque se revêem no miolo, mas pergunto o que dirão quando virem que só lhes oferecem a casca...
Para mim, o miolo está onde sempre esteve: na Associação Agostinho da Silva.
Não comento argumentos contra pessoas, na falta de razões.
Esta obessão com Agostinho da Silva (ou é com a associação?) acho-a estranha. Eu aderi porque me identifico com o património deixado pela Renascença Portuguesa, com ou sem Agostinho da Silva.
* obsessão.
A Associação Agostinho da Silva assume todo um património que não se reduz a Agostinho da Silva nem a nenhum culto da nacionalidade: o património da inquietação e do despertar das consciências, um património universal.
Seja como for, não foi Agostinho que criou a Renascença Portuguesa nem a revista A Águia. Nada tenho contra, mas se fosse pelo Agostinho só, o MIL, para mim, não teria sentido. E não teria aderido. Um movimento cívico que se fundamentasse numa só pessoa seria uma forma de idolatria, e eu não aceito idolatrias, seja quem for o ídolo. E o passado político recente disse-nos durante meio século aonde conduzem os povos...
Creio que a resposta está dada. Só quem não conhece Agostinho, a sua obra e a actividade da Associação Agostinho da Silva é que pode temer idolatrias.
A questão que mantenho é se pode haver um movimento cívico digno desse nome baseado apenas na aproximação dos falantes de uma mesma língua, sem questionar o sentido e o valor da orientação e da organização das suas respectivas sociedades e nações.
E com isto me despeço. Boa noite.
De facto, pouco sei das actividades dessa associação, mas não é disso que se trata. Do que se trata é que eu não me identifico mais com Agostinho da Silva do que com o legado de todos os pensadores e escritores envolvidos na Renascença Portuguesa.
No resto, não acho que o MIL só queira uma aproximação linguística.
Obviamente, a convergência que o MIL defende está muito para além do plano linguístico. Ou até cultural.
Sinceramente este blogue só me tem feito mal. Sentir que tenho que dizer o que penso com "cautelas", e ter assistido aqui à maior manifestação de estupidez, difamação e maldade que vi na minha vida, e vinda de pessoas que andaram sempre a apregoar a sua moral superior! E que pensar quando se levantaram coisas como não estar já no MIL ninguém que tivesse conhecido Agostinho da Silva em vida? Não é idolatria? Se não é, só pode ser pior.
O "miolo"? Eu só assisti ao "sem miolo".
"não estar já no MIL ninguém que tivesse conhecido Agostinho da Silva em vida? Não é idolatria?"
Exato.
Como se tal pessoal (e afortunado) privamento tivesse dado por contacto doses infinitas de sabedoria e a propriedade exclusiva da interpretação do seu pensamento.
Ninguém é "dono" do pensamento dos grandes homens e mulheres, todos somos seus dignos interpretes e ecos, académicos e "civis".
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