A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Portugal profundo e "a grande causa do futuro"

Deambulo pelo Portugal profundo a caminho dos Picos da Europa. Como é grato contemplar a imensidão de paisagens que nos absorvem e fazem esquecer haver humanidade! Nossa Senhora do Viso, São Salvador do Mundo, São Pedro das Águias, que conheci há já um quarto de século pela mão de Dalila Pereira da Costa... A solitária capela românica que valeu um belíssimo poema a Torga.

Longe das neuroses urbanas, torna-se evidente que, felizmente, tudo acabará em bem. A Natureza reabsorverá os humanos, como desde sempre aconteceu. Ninguém escapa ao grande Apeiron. O problema é o sofrimento que a loucura humana causa enquanto teima em persistir na sua arrogante cisão.

Circunstâncias várias levaram-me entretanto a almoçar ontem, informalmente, com Francisco Louçã, do BE, em Penedono. Apresentei-lhe o projecto do Partido Pelos Animais e entrei a partir: disse-lhe que a Revolução tem de ultrapassar a fase antropocêntrica. Contrariamente ao que esperava, concordou inteiramente e assumiu que a "causa animal" era a "grande causa do futuro", reconhecendo que cada vez mais a juventude a abraça. Eu insisti que tem de ser já a grande causa do presente e que não faz sentido separar os interesses humanos e não-humanos, que há que criar uma sociedade melhor para todos. Concordou ainda e disse que o BE assume isso no seu programa. Assume, penso, mas não com o destaque necessário, mais no papel do que na prática. Estivemos mais de acordo sobre a necessidade de divulgar mais em Portugal a riqueza do vegetarianismo e de tornar as questões dos direitos humanos centrais na agenda política. Agradeci-lhe o apoio à causa tibetana. Foi um encontro cordial.

Amanhã espero descer de barco o Douro.

5 comentários:

António José Borges disse...

Eu sou do Douro, onde sempre vou recobrar energias, e a ele dedico o que sou. É uma das minhas maiores paixões não-humanas, porém existenciais, de onde saiu o meu universal coração que extravasa os "montes que não páram de crescer e um rio que não pára de correr", no dizer do clássico contemporâneo JAC.

Mas neste mundo em que se procura água em Marte enquanto há gente a morrer de fome na Terra; em que há quem se preocupe mais com a urgência de um novo estádio da existência/convivência senciente (que não recuso mas cujos contornos paradisíacos me ultrapassam) do que com o presente e até a intra-história à Unamuno, então visa um futuro pós-antropocêntrico que ignora o estado presente da humanidade que talvez ainda não exista e pela qual é preciso, em primeiro lugar, lutar.
Não é inerente à ironia e à ambiguidade a condição que assume quem reconhece em si a responsabilidade de legislar sobre os restantes conviventes. Não é disso que se trata?

Que o grifo e a garça sigam os seres iluminados e os conduzam ao estuário onde Durius recorde aos (humanos) que fazem parte da natureza e se resolvam e depois sim: todos os outros seres terão a nossa paz e não a nossa superioridade que nunca existiu, admito.

"Viajar é olhar". SMBA

Abraço douriense

António José Borges disse...

E mais que admito que entre o suposto ser humano e os restantes seres sencientes e entre estes e a natureza se deve tratar da ciência de dialogar e não de dominar.

elbaptista disse...

Caro Paulo Borges

Convido-o desde já para uma eventual sessão na Ceriguela Vegetariana (restaurante vegetariano no parque das nações) sobre as riquezas do vegetarianismo.

Avancemos com a revolução.

Renato Epifânio disse...

Grandes coligações se avizinham...

Paulo Borges disse...

António Borges, o Douro é na verdade Enorme!

Elbaptista, vamos a isso: regresso a Lisboa no dia 16. Pode contactar-me, por favor?
pauloaeborges@gmail.com

Abraços