A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

o preço do meu VOTO

não peço que asfaltem a estrada do meu Monte - quase intransitável no Inverno
nem reponham ordem no telhado - que estorninhos e gatos se têm divertido a escangalhar
não vendo meu precioso voto (quem sabe não será ele a decidir) por um lugar de assessoria principesca
no campo, por exemplo, da utopia que anima a população da urbe
não hipoteco
minha cruzinha no quadrado
por um cabaz de benesses de que nunca mais eu desse conta
o meu preço político é barato:
votarei em quem se comprometa
a pôr um casal de esquilos no Jardim.
Sim, leu bem: um casal de esquilos no Jardim
Estou farto de melhoramentos que valem milhões de euros, e poucos benefícios trazem
a quem coze o pão ou vende sapatos na Sapataria
ou mendiga à tarde sob os Arcos uns cêntimos miseráveis
Farto
de Fábricas estrangeiras que prometem milhares de postos de trabalho
e a gente sabe se deslocam repticiamente para o primeiro buraco em que se sintam protegidas
por isso, políticos locais, o meu voto a quem se comprometa
a pôr um casal de esquilos no Jardim
Milhares de cidadãos futuros ficarão felizes
Ninguém melhor para governar adultos
do que
quem saiba estar
atento à felicidade das crianças

3 comentários:

Paulo Borges disse...

Platero, felicito-te pelo poema e sobretudo pelos quatro versos finais, que são preciosíssimos e dignos de antologia numa súmula da sabedoria intemporal!

Abraço

platero disse...

Paulo

considerando "franjas etárias"crianças e idosos, por quê políticos em cio de eleições dedicam mais tempo a Lares da 3ª. idade do que a Infantários?

Óbvio: idosos votam

abraço

Paulo Borges disse...

A política como serviço do bem comum desapareceu. Hoje tudo se reduz a técnicas de marketing & publicidade. E as populações só permitem isto porque estão completamente alienadas, com a televisão e a luta pela vida ou pelo seu gozo.

Urge, mais que nunca, uma Revolução. Há que surgir um, dois, três, uma comunidade de insurrectos, que dêem o exemplo de uma vida diferente. Depois se verá quem os segue. Mas isto não é para muitos. Poucos são os que se querem realmente libertar da ignorância e da maldade que devastam o mundo. Continuo a achar que o desafio são novas confrarias de afinidades ético-espirituais, que se associem entre si e criem microsociedades paralelas, em termos culturais, políticos e económicos. Um monaquismo sem mosteiros que assegure o renascimento desta época bárbara em que vivemos.