A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A (in)volução, a Honra e Outras Coisas Afins

…ou como foi possível trocar tantas coisas por uma mão cheia de nada!

A circunstância nem sequer era relevante; não mais que um simples jogo de bilhar.Na jogada final um dos jogadores incorre em falta que ninguém vê a não ser o próprio.Quando pela primeira vez lhe dão os parabéns diz que não são para ele porque não foi ele que ganhou. Não obtém resposta e nesse instante percebe que mais ninguém viu a falta.Muda imediatamente de postura e assume-se como vencedor.Muito simples e muito elucidativo.O tempo é de ganhar.A todo o custo.Com regras se não puder ser de outro modo.Sem quaisquer regras se puder ser!
Estamos num tempo em que a cada instante a ficção se transforma em realidade. Nunca como hoje houve tantas condições para que o homem se realizasse. E nem sequer falo de buscas interiores de procura da felicidade, mas tão só do que é material, comezinho e imediato.E essa é a grande tragédia, porque mesmo naquilo em que aparentemente as coisas poderiam ser mais simples nem aí o homem pôde aproveitar as condições únicas que o progresso colocou ao seu dispor. Nunca como hoje houve tanta fome, guerra, exclusão e indiferença.Que é coisa muito diferente do facto de alguns homens (se) aproveitarem (de) tudo em nome de todos, o que, como bem sabemos, é hoje a única forma de solidariedade universalmente reconhecida.
Há hoje coisas remetidas para uma espécie de arquivo morto que quando enunciadas são já só entendidas como meros exercícios de retórica.Por exemplo, o compromisso de honra.Mas este foi exactamente o grande passo atrás, aquele que aconteceu quando deixámos de ser cumpridores voluntários de compromissos de honra e nos transformámos em forçados cumpridores de leis.

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