A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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sábado, 29 de agosto de 2009

Ainda sobre Timor-Leste...

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O primeiro-ministro de Timor-Leste, defende o perdão aos autores dos crimes cometidos até 1999, em nome das boas relações com Jacarta, considerando que a liderança também teve responsabilidade nos acontecimentos que levaram à ocupação indonésia.

Em entrevista à agência Lusa em Díli, Xanana Gusmão explicou que a população será "mais forte" se "perdoar, chamar para o seu lado, em vez de punir" os crimes cometidos durante a presença indonésia em Timor-Leste, entre 1975 e 1999.

"Ficamos admirados, com pena, com o grau de ódio que divide comunidades, seitas, tribos em vários países do mundo, que não se perdoam, usam as armas e a violência na sua mais alta expressão, a guerra, para se destruírem", disse Xanana Gusmão.

Timor-Leste celebra no domingo os dez anos da consulta popular de 30 de Agosto de 1999, que conduziu o país à independência, último acto de uma resistência protagonizado pelo actual chefe de Governo na maior parte dos 24 anos de ocupação e que terminaram com um saldo de 183 mil mortos.

Até hoje nenhuma alta patente indonésia foi acusada pelos crimes em Timor-Leste e a comissão formada pelos dois países para analisar os abusos cometidos durante a consulta popular terminou os trabalhos sem recomendar acusações nem indemnizações individuais.

Na quarta-feira, a Amnistia Internacional classificou de "impunidade" o tratamento dado pela justiça dos dois países aos crimes de 1999.

"Abraçamos os valores universais da Justiça mas há uma certa dificuldade de se perceber que cada terra, cada povo, tem as suas próprias formas ou modelos de resolver os seus problemas e conflitos", disse o primeiro-ministro.

Por outro lado, assinalou Xanana Gusmão, já há resultados na política do perdão.

"Temos milhares de estudantes na Indonésia, as melhores relações com a Indonésia, melhores talvez do que com vários países do mundo", declarou.

Há ainda o comércio, que "pende mais para a Indonésia do que para qualquer lado do mundo".

"Nós, que somos um país essencialmente importador, vemos os benefícios disto: da política de perdoar, deixar para o passado o que foi do passado e construirmos todos, de uma maneira ou outra - ou eles numa forma, nós noutra - um futuro muito mais harmonioso entre os dois povos e entre os filhos desta terra", defendeu o primeiro-ministro.

"Continuo convicto de que é a melhor solução para muitos países, como o nosso", sublinhou o líder histórico da resistência timorense, capturado em 1992 e que esteve preso até 1999 na Indonésia.

Xanana Gusmão disse à Lusa simpatizar com a sugestão de uma amnistia geral, proposta pelo Presidente da República, Ramos-Horta, para os crimes cometidos antes de 1999, lembrando a responsabilidade dos timorenses nos acontecimentos que conduziram à invasão da Indonésia em 1975.

Os partidos timorenses, nascidos após a revolução portuguesa um ano antes, "em vez de aparecerem para sonhar pela liberdade, apareceram para infringir dores uns aos outros", recordou.

"Pessoalmente, não posso negar que fui membro do comité central da Fretilin e tivemos a nossa quota-parte nesse processo todo de 24 anos", reconheceu. "Somos santos e somos pecadores."

Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1346881&seccao=CPLP

6 comentários:

Paulo Borges disse...

"Somos santos e somos pecadores": diria o mesmo quando era punk...

Paulo Feitais disse...

Eu não acredito nesta geração de dirigentes. Nem sei se seria possível encontrar quem estivesse melhor. O que importa é robustecer a sociedade, cauterizando as feridas e apostando na educação. E isto não se faz sem memória e sem a reparação possível dos crimes cometidos. A vítimas não podem ser apagadas do passado, do presente e do futuro.
Não se trata de revanchismo, mas de colocar a ética acima da ‘política real’.

Renato Epifânio disse...

Pela minha parte, se o Ramos Horta e o Xanana acham que este é o melhor caminho, não sou eu que me irei opor. Eles conhecem decerto melhor a situação do que eu...

Rasputine disse...

Esta geração de dirigentes guilhotina-se a si mesma.

Rasputine disse...

Conhecem-na tão bem que flutuam à tona de tudo, como a rolha. A União Lusófona, se não fosse uma quimera, seria a união das piores gentes do mundo.

Renato Epifânio disse...

Claro: ponhamos num prato da balança o Ramos Horta e o Xanana, que, apesar de todos os erros, se sacrificaram pelo seu povo (o Xanana esteve vários anos preso, não o esqueçamos); do outro o nosso palerma de serviço, um desses típicos revolucionários de sofá; agora cada um faça a sua escolha sobre a "melhor gente".