A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Há muito mais gente a abandonar Portugal

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24.07.2009 - 08h51 Clara Viana
Seja para estrangeiros ou para cidadãos nacionais, a capacidade de atracção de Portugal está em queda. As estimativas da população residente relativas a 2008, ontem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística, mostram que o número de residentes que, no ano passado, decidiu abandonar o país mais que duplicou o patamar de 2001.

O resto da noticia em: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393115

8 comentários:

Paulo Borges disse...

Portugal é um país de diáspora por excelência. O descentramento é o nosso centro, partir o nosso estar, devir o nosso ser. Interior e/ou exteriormente.

Mas é evidente que a esta tendência se junta cada vez mais continuarmos a ser, e crescentemente, um lugar inóspito para os que nele nascem.

José Pires F. disse...

Eu, como sou mais prático, digo: se não começam as grandes obras do Estado e todas em simultâneo, ainda vai ser pior.

Paulo Borges disse...

Quais grandes obras? Depende. Muitas vezes o que se faz é bem pior do que não fazer nada. Acho que foi Pascal que disse que a maioria dos problemas do mundo desapareceria se os homens ficassem quietos nos seus quartos.

José Pires F. disse...

O Pascal bem podia dizer o que quisesse, a questão é que, os problemas de hoje, não se resolvem com ‘alentejanices’, mas sim com medidas concretas que dinamizem a economia. E isto não é possível enquanto a esquerda deste país insistir na demagogia Pop ou na alucinação messiânica do Cunhal.

Paulo Borges disse...

O problema está só então à esquerda? E quais são essas grandes obras dinamizadoras da economia?

José Pires F. disse...

Paulo, o problema não está só à esquerda, se a ela me refiro é porque a tenho como meu mar assim como os marinheiros têem as ondas e os ventos. Sabe, instintivamente, ao ver as cavas das vagas, penso saber se o mar é de morte e se a terra fica a vante, percebo ou julgo perceber o que cada vaga pode anunciar e neste caso prefiro uma lancha desgovernada aos destroços. Em suma; gosto de mar pela proa.

Quanto ao resto, é como diz o meu amigo Horácio empreiteiro e imigrante em Portugal; se não há obras ele não ganha, se ele não ganha a mulher não gasta, se a mulher não gasta o Silva da mercearia não vende, tão simples como isto, ou seja, sou a favor das grandes obras, até da mais polémica como o TGV por exemplo, que tem o rosto propagandista do PSD. Mas, Paulo, espero que não seja tomado por alguma vontade indómita e queira discutir a análises custo-beneficio sem os cálculos de externalidades, como agora é moda no jogo do deita abaixo onde todos são detentores de amplas visões estratégicas quando não têem responsabilidades governativas.

Paulo Borges disse...

Lamento mas tenho cada vez maiores reservas a respeito do desenvolvimentismo economicista e obreirista que se tornou uma obsessão que deixa atrás de si um cada vez maior rasto de ruínas: a natureza, os seres vivos, o próprio homem, que em nome do bem-estar e do progresso cada vez mais perde qualidade de vida e tempo para outra coisa senão para fazer coisas, produzir, trabalhar...

José Pires F. disse...

Paulo, também eu tenho muitas reservas a respeito do ‘desenvolvimento economicista e obreirista’. Pessoalmente gostava de ser convencido que existe um projecto melhor para relançar a economia, mas sabendo que a economia é uma área que gera previsões pouco fiáveis e que os limites da ignorância foram dramaticamente alargados nos últimos anos, acontece não podermos ficar entre a nossa fidelidade ao que gostaríamos de ver cumprido e o gosto em dar largas à auto comiseração portuguesa. A crise está aí, com a irracionalidade inerente ao comportamento humano, e não é um pequeno soluço ou ligeiro solavanco, parece mais um terramoto que desperta e não é computável. É necessário fazer algo para a combater e fazendo-o com memória colectiva, sabendo que as economias planificadas e as lógicas de mercado livre, ambos os modelos são inevitáveis ortodrómias que ignoram a curvatura da natureza humana.

No resto, assino por baixo este seu último comentário.