A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Diga Não ao Acordo de Londres - Salvaguardar a Língua Portuguesa

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Ex.mo Sr. Primeiro Ministro, Eng.º José Socrates,

vimos trazer ao conhecimento de V. Ex.ª um facto que nos parece revestir-se da maior gravidade para a salvaguarda dos mais legítimos e vitais interesses nacionais.

O Governo está a ultimar a adesão de Portugal ao Acordo relativo à aplicação do artigo 65º da Convenção sobre a concessão de Patentes Europeias (denominado Acordo de Londres). A adesão é facultativa.

Tal como hoje em vigor, quem pretende validar uma patente europeia em Portugal tem de apresentar a tradução para português. O Acordo de Londres vai suprimir a obrigatoriedade de tradução, passando a vigorar em Portugal as patentes apresentadas em inglês, francês ou alemão.

A ratificação deste Acordo terá consequências muito graves para a economia nacional:

- Para as PME

Neste momento as empresas portuguesas têm acesso à informação relativa a todas as patentes, de forma gratuita e em português.

Com este Acordo essa informação deixará de estar em português e passará a ter de ser a empresa portuguesa a pagar por ela. O que era gratuito passa a ter um custo (e bem elevado).

Em média, no início de um processo de invenção, são consultadas e analisadas 20 a 30 patentes. Sendo o custo de tradução de cada patente em média de 1.300 euros, isto representa que, o que até hoje era gratuito, passa a custar, por cada caso, mais de 45.000 Euros às empresas portuguesas.

A consequência mais imediata será que as empresas portuguesas deixarão de apostar na inovação e na sua protecção, perdendo assim competitividade.

Acresce ainda que este Acordo só interessa às empresas norte-americanas, japonesas, alemãs, inglesas e francesas (grandes utilizadores do sistema de patentes europeu, com mais de 70% dos pedidos) pois deixarão de ter custos de tradução, que podem suportar sem dificuldade e que vai passar para as empresas, no caso, portuguesas.

- Agravamento do desemprego.

A adesão a este Acordo representará o desemprego para todos os tradutores técnicos e perda de negócio para os agentes de propriedade industrial. Não serão consequências da crise económica, mas tão só da assinatura, pelo Governo, da adesão de Portugal ao referido acordo.

- Ataque à Língua Portuguesa.

Este Acordo implica que a língua portuguesa vai deixar de ser uma língua utilizada na área das patentes. Uma incoerência quando se propala que é preciso impor a língua Portuguesa como uma Língua com valor e com futuro.

Outros Países como a Espanha, Itália, Grécia, República Checa, Polónia, entre outros, não admite a adesão ao Acordo precisamente por querer preservar e valorizar o valor e importância da sua língua.

Gostariamos que reflectisse acerca das seguintes questões:
- A quem interessa verdadeiramente a assinatura de um Tratado neste âmbito?
- Se não é legítimo um Governo no fim da legislatura decidir sobre as chamadas "grandes opções", porque razão parece ser a Língua Portuguesa uma "pequena opção"?

Pelos motivos acima expostos, vimos por este meio demonstrar o nosso desacordo em relação à adesão de Portugal ao Acordo de Londres, e pedir que o mesmo seja posto de parte.

Os signatários

http://www.peticaopublica.com/?pi=traducao

2 comentários:

Renato Epifânio disse...

Porque a lusofonia é, em si própria, um valor...

AAG News disse...

O Sócrates obviamente, teria de ser demitido !

Não o podendo ser porque isto é uma "democracia", teremos de tentar tudo para que não seja de novo, nem nunca mais eleito como primeiro ministro de Portugal.

As eleições estão já aí e o PS é capaz de tudo para se manter no poder, são muitos interesses pessoais e PS-Corporativos em jogo.

Apesar do PSD ser um ninho de ratos autofágicos e o PP apenas o alter ego do Paulo Portas, neste preciso momento da história de Portugal acho preferível estes "Iznogood's" que querem ser vizires no lugar dos vizires, do que os vizires atuais...

Sempre radicaliza e esclarece melhor a situção do pântano.

Os votos no PCP, ou BE são passíveis de criar uma aliança de qualquer destes partidos com o PS e isso será muito mau.

L+G