SONATA AZUL
Ouvidos ler ou lidos no papel,
os meus poemas na realidade
têm a cor e a tonalidade
dos olhos de David, rei de Israel.
Têm da turquesa a cor imaculada
peculiar da classe da nobreza,
a cor por excelência que se preza
de ser da natureza a mais cotada.
Tanto na forma como no sentido,
passando pelo seu vocabulário,
serviam para forro de sacrário.
São castos, meu amor, como os teus olhos
de um verde-azul, suave, enternecido,
capaz de em rosas transformar abrolhos!
JOÃO DE CASTRO NUNES
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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sexta-feira, 12 de junho de 2009
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4 comentários:
Assim como não se cria a água porque brote, em vez de nascer, também a poesia brota e não se faz, como pensa quem não é nem sabe o que é um poeta. Poeta!!!
Se não sabe não lê e não vê nem a cor nem ouve o som, o que pode dizer?
Não sabe o sabor, certamente que não, nem sequer para ele vai no mundo a poesia nem seu cantor...
Quem poderia imaginar que as mesmas palavras que podem muito bem amassadas nuns papéis irem ao lixo, e possam essas mesmas palavras se harmonizar e irem ao santuário sagrado da palavra, entoadas em poesia, em odes, em salmos?
É preciso porém ter-se em conta que é gente e são pessoas também os não poetas... Para que sigam por outros dos infinitos ou quase infinitos caminhos.
Mas é uma pena!
Deixam de contemplar por ainda não ouvirem o belo na forma da palavra...
Mas a arte de qualquer forma é bela...
João
Era o mais lindo nome que existia,
minha mulher dizia por amor,
o nome de João, o precursor
da vinda de Jesus, que ele anuncia.
Não há capela, igreja ou romaria
em que ele não esteja em seu andor,
em procissão saindo quando for
da sua festa o respectivo dia.
Sendo judaico primitivamente,
talvez não haja um único idioma
em que ele não exista no presente.
A língua em que, porém, tem mais beleza,
filha dilecta do falar de Roma,
é sem dúvida alguma a portuguesa!
Meu estimado e admirado Amigo Júlio Teixeira de Lima, onde foi buscar este poema do meu onomástico, que suponho estar ainda inédito?... Que agradável surpresa! Deus o recompense pelo seu "beau geste"! São criaturas assim que fazem o mundo melhor e nos obrigam a acreditar nas virtualidades do ser humano. O meu Amigo Júlio é... uma boa Alma!
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