A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Prémio Camões deste ano...

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Cidade da Praia, 03 Jun (Lusa) -- O escritor e poeta cabo-verdiano Arménio Vieira, galardoado terça-feira com o Prémio Camões/2009, admitiu hoje ser um autor "pouco lido", mostrou-se surpreendido com a distinção e afirmou que, com o dinheiro que vai receber, "talvez compre uma bicicleta".
Numa entrevista à Agência Lusa, em que se mostrou ainda pouco à vontade em lidar com o sucesso, afirmou que até nem sabe como o júri lhe atribuiu o prémio, já que, no Brasil, disse, é "quase desconhecido".
"Eu sou pouco lido. Em Cabo Verde quase nada. Lá fora um pouco mais, mas, no Brasil, sou desconhecido e nem sei como o prémio veio para Cabo Verde, para o Arménio, porque Cabo Verde é maior que o Arménio, claro", explicou.
Sobre o destino que vai dar aos cem mil euros do prémio, Arménio Vieira prefere não revelar, tanto mais que afirmou desconhecer quando será entregue.
"Não quero falar disso, não o tenho ainda. O prémio é entregue daqui a um ano, mas se calhar vou ter pela primeira vez na vida uma bicicleta, porque nunca tive uma bicicleta", brincou, ironizando que o "ovo (dinheiro do prémio) está ainda dentro da galinha".
Arménio Vieira afirmou à Lusa que tem já pronto, e que está quase a sair, um novo livro de poesia, escrito "através de mensagens de telemóvel".
Sem querer revelar muito do novo livro, - "ainda é segredo" -, Arménio Vieira adiantou que a obra terá como título "O Poema, a Viagem e o Sonho" e que foi escrito através de mensagens que enviava a dois amigos em Portugal.
Além disso, um outro projecto do escritor é a reedição das suas obras num só volume.
"Este mesmo amigo é que quer fazer este projecto de juntar tudo numa mesma obra, porque eu sou pouco lido. Acho que nunca traduziram um livro meu para nenhuma língua, nem para o crioulo. Há traduções de um poema ou outro para Inglês e Russo, mas uma obra inteira não", disse.
Arménio Vieira, o primeiro cabo-verdiano a receber o Prémio Camões, nasceu na cidade da Praia, na Ilha de Santiago, Cabo Verde, a 24 de Janeiro de 1941.
Além de escritor, já colaborou em diversas publicações como o Boletim de Cabo Verde, a revista Vértice, de Coimbra, Raízes, Ponto & Vírgula, Fragmentos e Sopinha de Alfabeto e foi re-writer no jornal Voz di Povo.
Arménio Vieira já publicou diversas obras, entre elas "Poemas -- África" (1981), "O Eleito do Sol" (1990), "Poemas" (reedição em 1998), "No Inferno" (1999) e "MITOgrafias", em 2006.
O Prémio Camões, criado em 1988 pelos governos português e brasileiro, distingue todos os anos escritores dos países lusófonos.
Lusa/Fim

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