Poema inédito de Fernando Pessoa,
supostamente destinado à "Mensagem":
GUARDAR O SONHO
O Sonho começou a pressentir-se
antes da Obra ainda se pensar,
devendo por destino esta cumprir-se
para em si mesmo o Sonho se guardar!
Que importa, pois, que os galeões de vez
no largo mar tivessem naufragado,
se foi assim que o Império se desfez
para outra vez voltar a ser sonhado?!
Se em Alcácer-Quibir morreu outrora,
numa tarde de Agosto abrasadora,
a flor da fidalguia portuguesa,
não foi, acaso, ao malograr-se a empresa
que nasceu para o nosso coração
o verdadeiro Dom Sebastião?!...
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
59 comentários:
Caro João de Castro Nunes, pode indicar a fonte deste poema?
Lamento, mas de momento não estou autorizado a revelá-la. Cumprimentos.
Se me conseguir provar que isso é mesmo do Pessoa, e não uma imitação, já fico satisfeito...
Que não é imitação, salta aos olhos.
Admiro o seu humor Casimiro. =)
Temos em mãos o maior poeta português de todos os tempos...
Não tenha dúvidas!
Fala de si? É que do Pessoa já você disse não ser grande coisa...
João de Castro Nunes disse...
Ele foi ele... e não foi grande coisa!
4 de Junho de 2009 23:03
Vossemecê esqueceu-se de que eu também disse:
"Tirando algum poema... extraordinário".
Em que ficamos?
Resta ficar com a pena de Camões ou esse também não é grande coisa!?
Ouça, senhor Ruela:
CONTRASTE
Estais os dois no mesmo panteão
por desiguais razões, como é sabido:
tu como o figurino da nação,
Pessoa, o cidadão desiludido.
Tu nunca esmoreceste na ilusão
do futuro da pátria garantido
pelo almejado Dom Sebastião
por Deus ao mundo luso prometido.
Nunca baixaste os braços: mesmo pobre,
foste emproado, altivo, bravo e nobre,
orgulhoso da pátria em que nasceste.
Mas tu, Pessoa, nunca conseguiste
deixar de andar acabrunhado e triste
como se Portugal... fosse uma peste!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Em que ficamos, senhor Ruela?
Ficava melhor numa jarra "Vista Alegre"...
Não respondeu à pergunta!
Fala de si?
Responda você mesmo!
Quanto à jarra "Vista Alegre", acha vossemecê que é o lugar ideal para "ficarmos"?... A fazer o quê?
À falta de melhor... a lermos Poesia da boa e da melhor. Pois então!
Parece que se lhe está a acabar a pólvora, senhor Ruela? O seu poder de fogo é muito deminuto, de curto alcance.
O poema!
Espero que não venha ainda a ser processado pelos descendentes de Fernando Pessoa. Ou espero.
O senhor João é tão malcriado com os outros porquê? faz tudo para atrair atenções sobre si porquê? e já agora está a fazer neste blogue o quê?
Quer comentar senhor João?? Tenha vergonha!
Anónimo disse...
"QUER VENHA OU NÃO"
O Sonho coeçou a pressentir-se
antes de na Obra um dia se pensar,
devendo por destino esta cumprir-se
para em si mesmo O Sonho se guardar!
Que importa, pois, que os galeões de vez
no salso mar tivessem naufragado
se foi assim que o império se desfez
para outra vez voltar a ser sonhado?!
Se em Alcácer-Quibir morreu outrora
numa tarde de Agosto, abrasadora,
a flor da fidalguia portuguesa,
não foi, acaso, ao malograr-se a empresa
que nasceu para o nosso coração
o verdadeiro Dom Sebastião?!
João de Castro Nunes
20 de Junho de 2008 17:44
Muita vergonha!
A PIDE da Internet.
O mesmo que vossemecê. Nem mais nem menos. Ou talvez... mais.
A pide da Internet????????????????
Olhe tenha vergonha também!
Talvez mais o quê, seu bandalho?
Fugiu à resposta!
E a minha é:
Cansativo!
Mas quem é esse homenzinho para achar que ofende toda a gente aqui só porque escreve uns poemas, que já nem sei de quem são?
Não acabou a pólvora não!
Nem o gás... estive a comer uma boa feijoada!
Digam agora que eu sou um Poeta de chinelas... de trazer por casa!
Grande João, dá-lhes com força!
Morte à PIDE e à falta de Fantasia!
Triste. Um teatro de robertos.
Eu também dava um com força mas é melhor não o fazer!
Pides ossiânicos...
?
Ó Serpente venenosa isso é para quem!?
É proibido o talento.
Calem-se sonetistas, poetas, que a raiva e a ira quem explodir!
Mas quero aproveitar este espaço para responder ao senhor Pelé fajuto sobre os comentários que apagou:
Cala a boca, falso Pelé!
respeita quem tãp alto elevou o gênero humano com sua arte e caráter.
Deixe de ser covarde e se esconder atrás de um nome famoso!
E acredite, apesar do espaço onde deverá viver, a Lingua não é aterro sanitário, nem reduto de desocupados.
Está tudo doido.
O João é o Pelé?
Se vossemecê, senhor Ruela, me acha "cansativo", é porque efectivamente me lê. Até fixou essa da "Vista Alegre". Não canse tanto a vista! Deixe de me ler... durante uma temporada e vá-se entretendo com as suas "feijoadas", enquanto lhe preparo novos e sinfónicos poemas.
Apagou?
Olhem tenho mais que fazer.
Só dou uma Vista de olhos mas é sempre tudo tão igual...
Só tem um falso Pelé aqui.
E só existe um verdadeior Pelé no mundo.
Vossemecê sabe, senhora Ariana, que eu a posso processar por essa do "bandalho"? Com que espécie de gente é que eu estou a lidar?... Isto é que é o escol da NOVA ÁGUIA? Deus me livre!
E nós ralados, já reparou que só você se preocupa com isso!!!
Tem um Pelé falso e o resto...
"João de Castro Nunes disse...
O brasileirinho continua a chafurdar... na merda!
JCN"
O senhor tem sido mal criado, deixa este tipo de comentários e ainda se queixa!?
Senhor Ruela, escusa de se desculpar com essa da Vista de olhos, para disfarçar ou desconversar. Leu ou não leu? Não se faça de novas. Leu e gostou. Tudo muito igual, é certo, mas de qualidade. Ouro de lei, senhor Ruela!
Senhor Ruela, escusa de se desculpar com essa da Vista de olhos, para disfarçar ou desconversar. Leu ou não leu? Não se faça de novas. Leu e gostou. Tudo muito igual, é certo, mas de qualidade. Ouro de lei, senhor Ruela!
Desenhando do comentário anterior o jogo rasteiro do falso craque de futebol...
Quando fui a Portugal
me deram um pardal
na véspera do natal.
Era um belo animal
que tinha um bico
amarelo e um baço
de castanho no laço,
como tem o mafarrico.
Cheguei aqui no Brasil
e soltei esse pobre,
nada tem de mais nobre
que salvar do fuzil
o prisioneiro inocente,
mesmo sem cor de dente,
mesmo com pai demente,
mesmo sem cu de gente.
Edson Pelé
Edson Pelé disse...
Apaguei os comentários. Me desculpem Ariana e Casimiro, sei que não é baixo nível como esse de João, mas como lhe disse não vale a pena problema por minha causa.
Há gostos para tudo...
Tem razão, senhor Júlio Teixeira, o talento "ofende". Essa foi a desgraça de Camões, mas também... a sua glória. Abaixo a mediocridade!
O único que desconversou este tempo todo foi o senhor, fugiu sempre às questões que lhe colocaram!
Em que ficamos?
É este o poema extraordinário de Fernando Pessoa?
Como se lhe acabou a pólvora, dou por findo esta troca de galhardetes, porque não gosto de bater em mortos. Viva a "Vista Alegre"!
Bem, para apaziguar os ânimos digamos que Pessoa também não era Deus ne tudo que dizia ou escrevia raros diamantes, que não são... como segue...
O SEXO SUJO
O Verdadeiro pecado original ingênito nos homens é nascer de mulher. O único vicio humano é amar a própria mãe.
Felizes os que nunca a conheceram.Grande o que a mata. Impossível de enorme o que a esfolasse.
Fernando Pessoa (Livro do Desassossego)
Efeitos das Europeias? Muito me rio.
Record de comentários rsrsrsr
Mais uma vez...
Ofereço-lhe 17 comentários, vê como sou generoso, pena este tempo perdido, em vão...
não aprendi nada!!!
Caro Paulo, foi um dia de banzé como poderá ver. Mas a fonte do poema - não estou adstrito ao segredo como o João Nunes - é Times New Roman 12.
Enviar um comentário