No caso do Brasil, o processo ideológico de identificação do território de colonização portuguesa com a «Nova Lusitânia* está indissociavelmente ligado à sua crescente importância política e económica, que se verificou ao longo dos séculos XVII e XVIII, processo este que ocorreu paralelo às sucessivas tentativas de atribuição da identidade e à construção do sentimento de unidade espacial, manifestando-se no pensamento político, na produção historiográfica, geográfica e cartográfica.
A Nova Lusitânia, a Cartografia Setecentista do Brasil (do catálogo da exposição).
Essa Nova Lusitânia, sempre
por findar, não há como
a bem definir. Está na água
da cachoeira, no canto
do Índio e no lamento do Negro,
no sonho do Galego e no ar. Tudo
guardado no tesouro da Língua.
Essa é nossa Terra de Sonho
e por ela vale a vida e bem
morrer, entre mar e céu azul.
Sem comentários:
Enviar um comentário