A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Depois de ser alvo no mínimo das oitos direções do mundo, resultou rebelar-se.

Cresce a diferença entre um nada e o outro?

Mais um dia correndo, e cada dia mais depressa vão terminando sem nada construir.

Mas quem corre e constrói coisas, no fim também são nadas essas coisas construídas.

Na medida maior e no conceito de maia tudo passa e deixa de ser.

E em não sendo as casas, em não sendo coisas concretas, que ao deixar de fazê-las não se faça nada, não faz diferença fazer ou deixar de fazer...

Mas quem faz arte, qualquer arte e essa arte sejam coisas, também estas coisas passam, mas enquanto não passam alguém se encanta, ou não, mas quem olhar ouvir ou ler terá emoções ou pensamentos, e nisto se fundamenta a arte.

Tudo então passa, e também se é verdade que ninguém a ninguém nem mesmo Deus a outrem revelará o seu eu, quem tiver a medida da ciência do bem e do mal e souber já não ser capaz de agredir a vida “nos três mundos” pode ser livre sem reverenciar a ninguém nem deixar tutelar-se por nenhum Anjo Arcanjo Rei ou Deus.

Mas reverenciar sempre a todos, ainda que todos na sua medida sejam de algum modo uns nadas, respeitando o tempo de cada coisa nesses nadas, e a sua expressão no mundo.

De algum modo um cavaleiro por nas camadas mais densas e mais leves cavalgar... mas naturalmente um cavaleiro sempre servirá um Rei.

Em condições muito especiais portará um cálice.

Uma espada, pois ainda que em último caso se de uma espada precisar e outra não a tiver, puxe-a de sua coluna vertebral, que é a sua verdadeira espada... de reserva natural.

Mas a rebeldia celeste quando se instala, provoca grandes tremores.

Não, de nada valerá serem grandes, tutores, mestres, doutores, sábios que não mais obrigam...

Não mais submetem nem tutelam.

Mas a rebeldia celeste é justa e um cavaleiro segue a sua trilha, solitário e livre.

Adeus castelos, instituições, templos, sacrários e bentas fontes.

O horizonte é só uma referência e um clarão aos olhos refaz-se por dentro e nada mais há a perder nem a ganhar.

Rebeldia celeste sem nada temer por nada a perder haver nem a cobrar um dever...

Rebeldia celeste...

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