Um modelo do Airbus Corporate Jetliner pintado com as cores da Força Aérea Brasileira
O superluxuoso avião que o governo federal comprou para transportar o presidente Luís Inácio Lula da Silva em suas viagens internacionais é um modelo popular entre os bilionários sheiks e emires árabes, proprietários das ricas jazidas de petróleo do Oriente Médio.
O modelo básico, sem o interior -- ou green no jargão aeronáutico --, é vendido ao preço de aproximadamente 35 milhões de dólares. Com o interior padrão, o custo médio do Airbus Corporate Jetliner -- nome pelo qual o avião é conhecido -- atinge 45 milhões de dólares, mas as configurações personalizadas podem elevar o preço à estratosfera, a depender do nível de luxo e sofisticação tecnológica exigido.
Este parece ser o caso do modelo que o governo federal comprou, pois o custo declarado é de 56,7 milhões de dólares, que corresponde a quase 170 milhões de reais. Informações oficiais indicam que o governo pagará 38,6 milhões de dólares pelo Airbus, 13,5 milhões de dólares pela adaptação dos equipamentos e 4,6 milhões de dólares pela logística. A compra da aeronave está sendo investigada pelo Ministério Público.
Sofás confortáveis e multicoloridas fontes de luz dão um toque de classe e sofisticação à aeronave
Até sauna vai ter - Mas o avião realmente é um luxo. Além dos amplos salões ricamente decorados, a aeronave dispõe de acomodações privativas com cama, banheiro e tudo o que um cidadão VIP tem direito. Dizem que o modelo presidencial até sauna vai ter. No principal salão do Airbus -- onde Lula vai compartilhar o espaço com seus ministros, assessores, aspones e convidados --, confortáveis sofás espalhados no recinto dão um ar de sofisticação e requinte ao ambiente climatizado e iluminado sobriamente por uma infinidade de multicoloridas fontes de luz.
Nem mesmo o primeiro-ministro Tony Blair, líder da segunda maior superpotência do planeta, desfruta de um privilégio igual a esse. Há dois anos, o trabalhista Blair veio ao Brasil, com assessores e jornalistas, na primeira classe de um avião da companhia aérea britânica British Airways. Como ele, inúmeros presidentes, reis e rainhas têm viajado pelo mundo em aviões de carreira.
Mas os presidentes brasileiros -- e Lula não é o único -- parecem ter mania de grandeza. Quando o Boeing 707 presidencial apresentou problemas durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente preferiu alugar um Airbus da TAM em vez de utilizar aviões de carreira nas suas viagens pelo mundo. O escorchado contribuinte brasileiro foi quem pagou a conta, naturalmente.
Dá até para jogar pôquer, buraco ou dominó com assessores nas entediantes viagens internacionais
O pagamento de uma das prestações do Airbus Corporate Jetliner, efetuado em fevereiro, consumiu 75% do total dos investimentos feitos pelo governo federal em todo o país no início deste ano. Cálculos realizados pelo jornal "Folha de S.Paulo" revelam que a parcela de R$ 46,9 milhões representava na época quase 50 vezes a soma do valor investido em segurança pública, transportes e organização agrária em 2004.
O interessante é que o governo garante não ter condições de investir em infra-estrutura (rodovias, transportes, geração de energia, etc) -- de que o País tanto necessita -- por absoluta falta de recursos, mas na hora de comprar o superluxuoso jato o dinheiro apareceu.
Opção brasileira - Se optasse pelo Embraer ERJ 190, fabricado no Brasil, o governo federal teria gasto metade do preço que custou o Airbus Corporate Jetliner e daria empregos para brasileiros, que anda tão necessitado deles. Na configuração para 98 passageiros o ERJ 190 tem um alcance de 4.074 quilômetros e sua máxima velocidade operacional é Mach 0.82, enquanto o Airbus Corporate Jetliner configurado para 39 passageiros tem alcance estimado em 8.000 quilômetros e a mesma velocidade.
A Presidência da República optou pelo Airbus porque o avião brasileiro não faz a ligação Brasília-Paris sem escalas, como se uma escala a mais ou a menos não merecesse a criação de mais empregos no Brasil.
Não dá para entender a razão que levou o presidente Lula a aprovar a compra do superluxuoso avião quando ele próprio vive pedindo aos brasileiros que façam doações para o programa "Fome Zero", sob a alegação de que o governo não tem recursos para ajudar a matar a fome dos milhões de necessitados existentes no País.
Com a compra do novo jato, a frota à disposição do presidente da República aumenta para cinco aeronaves. Atualmente há dois Boeing 737-200 e dois Boeing 707, um dos quais passou a ser conhecido como "Sucatão" após uma pane, mas ainda tem pela frente 20 anos de uso, segundo especialistas em aviação. O Airbus Corporate Jetliner -- versão executiva do Airbus A-319 -- ainda está na linha de montagem, em Toulouse, França, e só deverá chegar ao Brasil em dezembro.
Só não disseram que o senhor lula é uma rato indigno de freqüentar uam latrina humana
Essa máquina está em manutenção...
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2 comentários:
Rato como definição desse senhor seria mera metáfora da qual os ratos verdadeiros haveriam de sair em passeata reclamando...
Avião de Lula está em manutenção, e FAB estuda mudar medidor de velocidade
'Aerolula' é um Airbus 319, do mesmo fabricante da aeronave que caiu.
Segundo FAB, manutenção é rotineira e não tem relação com acidente.
(Tomara que caia é um tipo de vestido sem as alças do sutien usado pelas voluptosas deusas do cinema)
(O Globo)
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