"[...] se fosse necessário dividir os homens, formariam três raças: os sonâmbulos, que são legião; os racionais e sensíveis, que vivem sobre dois planos e que, sabendo o que lhes falta, se esforçam por procurar o que de modo algum encontram; os espirituais nascidos duas vezes, que caminham para a morte com um passo igual para morrer sós e inteiros, quando acaso não escolhem o momento, o lugar e o modo, a fim de assinalar o seu desprezo pelas contingências. Os sonâmbulos são os idólatras; os racionais e sensíveis, os crentes; os espirituais duas vezes nascidos adoram em espírito o que os primeiros não imaginam e que os segundos não concebem, pois são homens plenamente e, como tais, não irão de modo algum procurar o que obtiveram, nem adorá-lo, pois que eles próprios o são"
- Albert Caraco, Bréviaire du chaos, Lausanne, L'Âge d'Homme, 1999, p.8
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
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9 comentários:
E lá se vai a igualdade...
Não concordo, senão relativamente, com o que cito. A desigualdade supõe sempre um critério que a instaura e que é relativo; a desigualdade supõe sempre a igualdade... É preciso saber ler para além do que gostaríamos que lá estivesse.
Mas tens razão e corrijo-me, pois o que lá está é efectivamente uma afirmação da desigualdade. Eu é que a considero relativa a uma igualdade de fundo, oculta pelos critérios avaliativos.
Peço desculpa.
Outra visão, que prefiro, é considerar aqui três possibilidades inerentes a cada homem.
O que distingue o ser humano verdadeiramente superior e a humildade, o despojamento e a confiabilidade.
A questão, caro Paulo, é que a escala do "possível" é, ela própria, desigual...
P.S.: E não só, claro está, entre os humanos. Mas também relativamente a todos os outros seres (não é que queira voltar ao "assunto", mas vinha a propósito).
Concordo que a escala do possível é sempre desigual, à partida, mas susceptível de modificação, pela educação e pelo esforço pessoal. Ou seja, nunca está absolutamente predefinido o que cada um pode e, sobretudo, o que cada um realiza.
Além de que tudo depende de critérios. De que falamos? Da possibilidade de se ser isto ou aquilo ou da possibilidade de se ser plenamente? Isto aplica-se também a todos os seres, que são processos em contínua metamorfose.
Quanto aos homens superiores, já tenho defendido que são os que se não vêem como tais, que a todos pretendem elevar e, mais, que com todos aprendem e em todos e tudo contemplam o Supremo.
"O que distingue o ser humano verdadeiramente superior é a humildade (...)" A. M. Esteves
Essencialmente.
"Quanto aos homens superiores, (...) são os que com todos aprendem." P. Borges
Na essência...
Por fim, desde o início a confiabilidade é importante.
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