O senador Pedro Simon, no seu último pronunciamento no Senado, declarou indignado que os escândalos se sucedem quase que diariamente no nosso País e nada acontece. Agora, o partido dele quer mais um cargo na PETROBRÁS, onde os milhões correm e fica-se fazendo corpo mole contra e a favor do governo.
O senador gritava que ladrão existe em qualquer lugar do mundo. Citou o exemplo do que aconteceu na Câmara dos Comuns da Inglaterra. Foi coisa muito pequena em comparação com os bilhões envolvidos no Brasil. Lá o deputado já não é mais deputado e o Presidente da Câmara já vai entregar o cargo; mas aqui continua como no Quartel de Abrantes. O pior de tudo é que o senador citava nomes do nosso parlamento e nada vai acontecer, pois são caras de pau.
Os jornais, de 24 de maio de 2009, noticiaram o suicídio do ex-presidente da Coréia do Sul, que se jogou de um penhasco e deixou um bilhete. Ele compareceu no dia 30 de abril ao escritório da promotoria para depor sobre envolvimento em suborno. A honra levou-o ao suicídio.
No Japão, ministros já praticaram suicídio por envolvimento em atos desonrosos, o mesmo acontecendo em outros países. Nos EUA, viu-se um homem público dar um tiro na boca por se encontrar envolvido em avanço no dinheiro público.
Na CHINA, o homem público que rouba do País recebe uma bala na cabeça. A família paga a despesa até da bala. E aqui, no Brasil, o que acontece:
- O parlamentar que é envolvido em roubo ou ato que desabona a sua postura pública renuncia ao mandato e volta na outra legislatura com todas as honras e direitos;
- O denunciado mente e ainda merece palmas dos colegas congressistas;
- O parlamentar submetido ao Conselho de Ética é condenado, mas vai julgado pelo plenário e é absolvido com palmas e louvor;
- O tesoureiro do partido que financiou o mensalão manteve o silêncio para salvar o partido e muitos dos que receberam dinheiro estão na Câmara e ele acaba de solicitar a volta ao Partido;
- Parlamentares federais usam indevidamente dinheiro público destinado ao custeio de passagens aéreas a serviço, para custear passagens de parentes e amigos. E o Presidente da República os justifica, achando que não fazem nada demais.
O GRUPO GUARARAPES fica sem saber quem tem razão. O mundo condena os maus administradores da coisa pública com expulsão, morte e alguns chegam ao desespero e vão ao suicídio. No Brasil, nada acontece e quanto mais ladrão mais prestígio tem e é elevado ao cargo de assessor confidencial do Presidente da República, como insinuou o senador Pedro Simon.
Será que lá fora há mais vergonha na cara do que aqui? O Brasil é exemplo de falta de vergonha?
O GRUPO GUARARAPES PERGUNTA AO CONGRESSO QUEM TEM RAZÃO: O MUNDO OU O BRASIL?
ONDE SE ENCONTRA O POVO QUE NÃO VAI À RUA? E OS QUE AINDA TÊM VERGONHA NA CARA NÃO VÃO REAGIR?
(O GRUPO GUARARAPES)
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