A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Poema do Carrinho de Rolimã

Poema do Carrinho de Rolimãs no Natal

Meu carrinho de rolimãs querido
Meu belo presente de Natal
Pois fui eu quem o fez dormindo
E ao me acordar era real
Meu Deus, que brinquedo lindo!
Disse eu à mãe na tez auroral
-Foi o seu pai quem fez “cerrindo”
Disse ela no alvar do varal
O pai tava dodói, e me ouvindo
Por dias e dias todas as manhãs
Sonhando com o presente lindo
Que é um carrinho de rolimãs
Arrumou as rodas, a madeira
Pregos, parafusos - tudo criou
Depois com uma alma faceira
De ternura a obra envernizou
Meu presente foi o pai quem fez
Vou contar pras minhas irmãs
Nessa Natal do “Era Uma Vez”
Tenho um carrinho de rolimãs
Isso foi há muito acontecido
Lá num Natal antigo de Itararé
Hoje o pai na saudade querido
Mora com Deus em celeste Sé
Mas eu o lembro ainda comovido
Como se as nuvens fossem suas cãs
E esse meu velho carrinho de rolimãs
É a viagem de Natal em que me sói havido!
-0-
Silas Correa Leite – Itararé, Cidade Poema
E-mail: poesilas@terra.com.br
Blogues: http://www.portas-lapsos.zip.net/



Nota do Autor
Observe que o poema foi feito com a estética de um carrinho de rolimãs

1 comentário:

João de Castro Nunes disse...

Rendo-me ao sortilégio deste poema, que tem todos os ingredientes para se arvorar em Poesia propriamente dita: personalidade, originalidade, sentimentalismo, interioridade, cadência, ritmo, fluência e musicalidade, vocabulário, sensibilidade em suma. Tem sonho... e faz sonhar! Mais que uma bela poesia, é Poesia! Rendo-me à sua autenticidade. Para a conseguir... basta ser Poeta!

JOÃO DE CASTRO NUNES