A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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segunda-feira, 11 de maio de 2009
Para o Francisco Louçã
Tenho seguido a tua última campanha fracturante: agora contra as touradas. Só não percebo uma coisa, caro Francisco, e gostava que me explicasses.
A única Câmara Municipal detida pelo Bloco de Esquerda é a de Salvaterra de Magos. E então por que razão em Salvaterra continuam a existir touradas?
Ah!, já sei, razões filosófico-políticas: estás com medo de perder votos…
Mas, assim sendo, desenterra aquela tua outra proposta para dar direito de voto a partir dos 16 anos. Se fosse a ti, baixava ainda mais. Toda a gente sabe que à medida que os adolescentes crescem, tornam-se mais inteligentes (há excepções, mas é a regra). Logo, quanto mais crescem, menos probabilidades há de votarem num certo sentido…
Esta é uma pura lei da física. A ti, resta-te correr contra o tempo…
Boa sorte!
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9 comentários:
Bem já se começa a desenhar a estratégia do Doutor Louçã, é pena que ainda são poucas as pessoas que fazendo usa da capacidade intelectual, conseguem ver para além da cortina da propaganda!
A estratégia que o bloco segue faz-me lembrar uma passagem do Friedrich Hayek (prémio Nóbel da Economia):
"O meio mais eficaz de fazer com que as pessoas aceitem os valores aos quais terão de servir é persuadi-las de que tais valores são, na realidade, os mesmos que elas (ou pelo menos as mais esclarecidas entre elas) sempre defenderam, mas que antes não eram devidamente compreendidos ou apreciados. Leva-se o povo a abandonar os velhos deuses pelos novos, sob o pretexto de que estes são de facto como por instinto supunham que fosse, embora até o momento só o percebessem de maneira vaga. E a técnica mais eficiente para a consecução desse fim é continuar a usar as velhas palavras, alterando-lhes, porém, o sentido. Poucos aspectos dos regimes totalitários despertam tanta confusão no observador superficial e são, ao mesmo tempo, tão característicos do clima intelectual desses sistemas, como a completa perversão da linguagem, a mudança de sentido das palavras que expressam os ideais dos novos regimes."
O Bloco usa desta estratégia até à exaustão. E como se sabe se este senhor tivesse a possibilidade de assumir as rédeas deste país (ou mesmo se tiver um pouco de mais poder), deixaríamos logo de estar aqui a falar e a tomar consciência do pouco que sabemos... já que Louçã sabe absolutamente de tudo! E viva o pensamento único.
Está a confundir o Louçã com o Jerónimo...
L+G
O Jerónimo é mais moderado, face ao Dr. Louça. Não é um intelectual, pelo menos como o Dr. Louça. Até acho que de todos os dirigentes é aquele que leva mais à risca as ideologias do seu partido – como se sabe vive com uma pequena parte do seu ordenado, dando o resto ao comité central! É a esquerda menos perigosa, até porque está perfeitamente identificada e ligada ao descalabro do sistema social dos países do Leste.
O Bloco não! Não se sabe bem o que é, ou melhor não se define como extrema-esquerda que é. Não sei se lhe chamaria de Trotskista, ou anarquista cujas ideologias são autocráticas de pensamento único e ultraliberal! É melhor do que “o ser do contra” como é rotulado o PCP. É um partido das minorias que quer ser da maioria pela propaganda populista contra-sistema, sugerindo uma vez umas coisas e outras vezes sendo acerrimamente contrário às mesmas, aproveitando de todos nós aquela característica do contra que temos de forma inata e da fraca memória que possuímos colectivamente. É claro que tem um forte impacto nos jovens, exactamente pelos motivos de ser essa a idade do contra (contra os pais, contra a escola, contra os professores, contra a sociedade, contra a religião, contra as leis naturais, contra a exclusão desde que não sejam eles a serem excluídos, etc). Como referi na citação do Hayek, é um programa que facilmente pega nos nossos valores individuais e deles se apropria como tendo sido eles a promovê-los, usando-nos para a prossecução dos seus fins. E os seus fins são o despotismo e a ditadura em última análise, que é o fim de toda a partidocracia, aliás visão partida e não inteira da realidade!
Se quer comparar veja a forma de discurso do Dr. Louça e do Jerónimo de Sousa e diga-me qual deles poderia vestir a pele do ditador? O primeiro está uns bons furos acima não acha?
Quanto ao aspecto partidário, penso que é um assunto que começa a estar um pouco demodé. E a provar o que digo irão estar os resultados do nível da abstenção dos momentos eleitorais que iremos passar. Se observássemos em termos reais as percentagens da abstenção em relação ao partido ganhador, ficar-se-ia com um verdadeiro retrato da legitimidade democrática que tende para a autocracia: alguém que manda legitimado por ele próprio e uma ínfima elite que o elege…
A partidocracia está esgotada da direita à esquerda! Quer do ponto de vista económico porque são extremamente onerosos ao erário público, do ponto de vista das já bem conhecidas redes de influências que são improdutivas e egotistas (eu acredito no trabalho em rede desde que beneficie o todo e cada nó da rede), quer do ponto de vista da ideologia que é actualmente inexistente, servindo-se os seus elementos do partido para fins de carreira profissional ou mesmo de enriquecimento ilícito a coberto do sistema jurídico que eles próprios definem!
O futuro passará na primeira fase pela regionalização que leve à democracia participativa. À formação das novas gerações desde a infância segundo o princípio do serviço cívico em regime de voluntariado, em que para além da profissão as pessoas dediquem um número de horas ao trabalho cívico segundo uma base de democracia participativa. E por fim à organização de grupos cívicos, profissionais (lembro-me dos Grupo dos 24... comissão de trabalhadores e não sindicatos porque também estão demodé) que passem a ter assento nas assembleias municipais e regionais e que defendam os seus projectos, os seus patrimónios (culturais, ambientais e sociais) e os seus interesses em conjunto com os interesses de um país multicultural como o nosso.
Esses grupos cívicos não deverão ter um carácter institucional, senão voltaremos à partidocracia, mas funcionarem de acordo com as necessidades e serem tão dinâmicos quanto possível, ao ponto de se extinguirem quando ficarem obsoletos (tal como hoje se encontram todos os partidos).
Ficam algumas ideias e a minha opinião entre o Dr. Louça e o Jerónimo de Sousa como cidadãos!
Você não vive como eu num concelho que é dirigido pelo PCP desde 1974, você não faz ideia o que é o a obrigatoriedade do pensamento único, você não sabe da luta e abnegação que são necessárias e do que implica a nível pessoal profissional e familiar não se concordar com o pensamento único do PCP.
O BE da Moita tem lutado por causas dos cidadãos do Concelho da Moita e tem por isso grangeado inimizades profundas dentro do PCP.
Sobre a regionalização, sou completamente contra, mas a favor do municipalismo, com livre associação de municípios.
No resto, o seu discurso parece-me "demodé" e um pouco assustado com a capacidade auto organizativa dos cidadãos livre pensadores.
Saudações,
Luís Cruz Guerreiro
Perdoe-me mas o que diz é paradoxal ou eu não percebi nada, o que é natural até porque me considero limitado.
Bem, eu vivo em Almada desde que nasci (34 anos, logo desde 1974) e conheço um pouco do que diz, no entanto não pode confundir partidocracia com esta ou aquela individualidade que apesar de fazer parte do BE tem ou teve um trabalho meritório! É o mesmo que confundir espiritualidade com movimento religioso.
E pode fazer trabalho com mérito sem fazer parte de nada e ter assim um pensamento livre e independente de qualquer cartilha ou directório. Até porque como já referi faz parte do condicionamento de infância sermos deste partido ou daquele, ou deste clube ou daquele. Os clubes e os partidos valem o que valem e estes vivem de pessoas criativas e não do estado monocromático a que todos tendem.
Quanto à capacidade de organização de pessoas livres não só não tenho medo mas encorajo esse tipo de movimentos (talvês não me tenha feito perceber convenientemente) de cidadãos para que se livertem da partidocracia castradora e bafienta e sejam criativos, respeitando no entanto a nossa cultura, a nossa história bem como as instituições basilares.
Tem toda a liberdade de ser contra a regionalização, porém o municipalismo não fica muito distante o mesmo princípio...
Face às ideologias do BE bem como do PCP, nem sei como é que se encontra num proecto como a NOva Águia e o MIL, que são por esses sistemas partidários vistos como o ressurgimento do Imperialismo Português! Tenha cuidado para não ser excomungado!
"Face às ideologias do BE bem como do PCP, nem sei como é que se encontra num proecto como a NOva Águia e o MIL, que são por esses sistemas partidários vistos como o ressurgimento do Imperialismo Português! Tenha cuidado para não ser excomungado!"
Confesso que não percebi...
Acho que não estamos a falar a mesma língua.
O MIL excomunga?
-O MIL é um Movimento, não é uma religião, não há censura aos posts ou aos comentários, pode e deve haver se os MILitantes o querem, debate de ideias e discordância ou concordância.
O MIL é o ressurgimento do imperialismo português?
-Qual imperialismo português houve, para agora haver um ressurgimento duma coisa que não existiu?
Existiu sim, o colonialismo português.
O colonialismo português foi um colonialismo de integração e miscegenização de aculturação de ambas as partes, não de extermínio de populações, como o espanhol ou o Inglês, por exemplo.
Os Bandeirantes em São Paulo adaptaram-se aos modos indígenas dos Tupi-Guarani ao ponto de adoptarem uma língua miscegenada, uma cultura miscegenada, uma adaptação ao meio, ímpar na história do colonialismo mundial e foi devido a essa capacidade adaptativa do português ao meio que se aumentou em mais de dez vezes e se construiu o País que é o Brasil, uma nossa outra Pátria, como a serão Angola, Moçambique e todos os países lusófonos se assim o desejarem e o desejarmos todos.
Se isto é imperialismo, então eu sou imperialista, mas o império que eu desejo nada tem de colonialista ou de neo-colonialista, é o império da vontade e da liberdade.
Você anda confuso e confunde-me sériamente.
Saudações de Luís Cruz Guerreiro
Excomungado pelo partido é claro...
Tudo o que passa pela defesa da cultura de um pais, das suas tradições e dos seus valores é visto como sendo conversa de direita, Imperialismo Colonialista na versão do PCP e do BE como extrema esquerda que é. Se pensar bem é obvio que nunca tivemos imperialismo nem colonialismo já que se chamavam regiões ultramarinas e não colónias aos territórios de além mar. O termo colónia vem de fora e entrou pelos partidos, em especial pelos de esquerda, que são responsáveis pelo abandono vergonhosa e irresponsável que Portugal votou essas regiões e esses portugueses que o eram por direito à data, na chamada descolonização em nome da sua liberdade. Mas isso é outra historia de que se fará talvez um dia justiça...
Relativamente a seu discurso, e às manobras que usa penso que já está a seguir as pisadas do mestre Louça na estratégia de colocar nos outros aquilo que não disseram para terem sempre razão - viva a arte da retórica.
No entanto tem que fazer mais para criar cortinas de fumo suficientes para confundir o “adversário” (e são todos adversários na vossa lógica aqueles que não pensam pela vossa cartilha trotskista)... é exactamente este tipo de estratégia (de pôr nos outros aquilo que eles não disseram para ganharem nos debates) que eu acho lesiva e perigosa no BE, já que nunca jogam limpo.
O senhor Luís Guerreiro ainda não percebeu que no MIL bem como em espaços de debate livre de ideias não interessa quem ganha na discussão, já que o objectivo é todos ganharem no debate de ideias, colocando na mesa o que melhor cada um pode e sabe e que correspondem a posições diferentes que são úteis a todos como na historia do "elefante e dos quatro sábios"... Mas numa filosofia de visão única, míope de que esta indocrinado por ventura, só a sua é que é valida, pensando que isso é a verdadeira liberdade de pensamento. Essa é a visão de liberdade do BE. Por tudo isso é que subscrevo a visão de que o socialismo leva no seu fim à autocracia...
Na resposta ao que disse vou ser mais claro e incisivo:
O ser excomungado aqui nunca o seria pelo MIL que é exactamente o tipo de projecto que penso ser o futuro da democracia participativa e apartidária, que eu defendo (nunca são demais os pleonasmos e as repetições com os bloquistas senão não perdem a oportunidade para virarem logo a mesa a seu favor). Será excomungado pelo seu Dr. Louça que quando ouvir falar do projecto da Lusofonia ficará de certo eriçado, em especial se ler qualquer coisa como as “Festas do Senhor Santo Cristo dos Açores” (que como se sabe têm muito pouco que ver com a Igreja e mais com a nossa tradição de partilha...). Tudo o que não for pelas minorias e cheirar a religião ou espiritualidade (já que para o BE é a mesma coisa) será perseguido até à exaustão. Logo você correra serio risco de ser excomungado por ele, o Dr. Louça, secretario geral do seu partido, o BE...
Já agora gostaria que perguntasse ao Dr. Louça, como é que foi a sua experiência na Companhia de Jesus e como é que ele concilia o facto de ter pertencido a ela com a forte perseguição que faz à Igreja? Sabia disso?
Bem, talvez não valha a pena continuar a alimentar um debate dado que eu não falo a mesma língua e não se arranjam interpretes facilmente. Por outro lado as discussões de natureza politica partidária são escusadas, a meu ver, num movimento como o MIL que está não só muito acima disso como representa o futuro da democracia participativa dentro do conceito de responsabilidade pessoal e cívica.
Aconselho-o a poupar o seu tempo se quiser continuar com as manobras de diversão. Para o debate sério e descomplexado estarei por cá.
Com os melhores cumprimentos
Eurico Ribeiro
Parlamento de Taiwan?
Mas alguma vez eu disse que era simpatizante ou militante do BE?
Aqui no MIL, já alguns MILitantes me acharam simpatizante do Integralismo Lusitano!
Apenas comparei o Louçã com o Jerónimo e ambos os partidos, BE e PCP.
Não tenho dúvida que a ortoxia leninista e sua visão de capitalismo de estado, implementado no bloco de leste e do qual o PCP é ainda defensor é muito mais restritiva da liberdade individual do que a multiplicidade ideológica do BE.
Claro que se o BE ganhasse as eleições e fosse para o governo eu seria um seu opositor, porque não me identifico com Marx, Lenine, Staline, Mao ou Trotsky, a minha linha é mais entre Kropotkine e Getúlio Vargas, mesmo não gostando do que ele fez aos Integralistas Brasileiros... como vê é vasto, o meu campo ideológico.
Saudações,
Luís Cruz Guerreiro
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