A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 26 de maio de 2009

ODE BRASILEIRA

Tomando em conta a grandiosidade
da nação brasileira de hoje em dia
com seu talento para a poesia
e tudo quanto seja oralidade,

quedo-me às vezes a pensar a sós
no génio que inspirou a lusa gente
para naquele enorme continente
deixar de herança o som da sua voz.

Como possível foi, meu Deus do céu,
que um povo tão pequeno como o meu
tivesse dado origem ao Brasil,

esse imenso país, doce e gentil,
que fala a minha língua e que se ufana
de ter raiz na casa lusitana?!

JOÃO DE CASTRO NUNES

6 comentários:

julio disse...

E esta unidade "continental" de uma língua?
E esta cultura múltipla de cada Estado e Região de raiz lusa?
E este solo de riquezas infindáveis?
E esta lusa misceginação de povos e esta gente luso-brasileia, amigo João?
Que riqueza de feito e que gente aguerrida dessa pequena nesga ao de chão ao sul da Europa.

E que soneto maravilhoso!

Ana Margarida Esteves disse...

O Brasil absorveu o que ha de melhor mas tambem o que ha de mais brutal e desumano no caracter Portugues e elevou-o ao cubo.

"Nao me convidaram
p'ra esta festa pobre
que os homens armaram p'ra me convencer
a pagar sem ver
toda esta droga
que ja vem malhada antes de eu nascer
(...) o meu cartao de credito e uma navalha.

Brasil, mostra a tua cara
quero ver quem paga p'ra gente ficar assim
Brasil, qual e o teu negocio,
o nome do teu socio: Confia Em Mim. (...)"

Ana Margarida Esteves disse...

E esta brutalidade?
Esta existencia de seres humanos de primeira e segunda?
Estes meninos que amanhecem a minha porta atordoados de cheirar cola para enganar a fome?
A esquizofrenia da elite deste pais, com o corpo no Brasil e a cabeca na Europa ou Estados Unidos?
E a indolencia e prepotencia de muitos dos seus membros, herdada de uma certa aristocracia decadente Portuguesa?
Este racismo disfarcado de objectificacao erotica?
Este classismo assumido sem rodeios?
Estas milicias pagas por municipios e empresas privadas que exterminam seres humanos como quem extermina ratos ou baratas, para "limpar" um terreno para a construcao de industrias ou complexos imobiliarios?

Ana Margarida Esteves disse...

Atencao: Amo o Brasil de coracao, admiro este pais profundamente e reconheco os avancos significativos feitos nos ultimos oito anos em termos de diminuicao da pobreza e promocao da dignidade humana.

No entanto, nao posso deixar de notar o horror quotidiano que ainda subsiste.

E por amar o Brasil que me revolto com isso.

Quem nao ama nao se importa.

João de Castro Nunes disse...

Meu caro Amigo Júlio Teixeira de Lima:
Estou perfeiramente crente que esta capacidade que a nação brasileira teve para, a partir da extrema diversidade e complexidade de povos e raças que a ela acorreram, conseguir obter uma população inconfundivelmente "brasileira", só foi possível graças a ter, no berço, uma "matriz" portuguesa!

João de Castro Nunes disse...

Excelentíssima Senhora:

Partilho dos seus nobres e magnânimos sentimentos, muito embora reconheça que nada têm a ver, nem de perto nem de longe, com a matéria basilar do meu poema.
JCN