O último governador português em Timor-Leste, o general Mário Lemos Pires, faleceu ontem ao início da noite, confirmou à Agência Lusa fonte militar.
Lemos Pires, na altura coronel, assumiu o cargo de governador e comandante-chefe de Timor-Leste a 14 de Novembro de 1974, com a sua administração a abandonar o território em Agosto de 1975, após o início da guerra civil timorense.
A exoneração do cargo chegaria apenas em 1976.
O general Lemos Pires encontrava-se em Portugal quando ocorreu a invasão Indonésia a Timor-Leste, a 7 de Dezembro de 1975, tendo passado a exercer funções na ilha de Atauro, uma ilha ao largo da Indonésia, juntamente com a restante administração portuguesa por razões de segurança.
O corpo do general deverá ficar durante a tarde de hoje na capela da Academia Militar, estando previsto que o funeral se realize amanhã, Domingo, em Lamego.
Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1382374
Lemos Pires, na altura coronel, assumiu o cargo de governador e comandante-chefe de Timor-Leste a 14 de Novembro de 1974, com a sua administração a abandonar o território em Agosto de 1975, após o início da guerra civil timorense.
A exoneração do cargo chegaria apenas em 1976.
O general Lemos Pires encontrava-se em Portugal quando ocorreu a invasão Indonésia a Timor-Leste, a 7 de Dezembro de 1975, tendo passado a exercer funções na ilha de Atauro, uma ilha ao largo da Indonésia, juntamente com a restante administração portuguesa por razões de segurança.
O corpo do general deverá ficar durante a tarde de hoje na capela da Academia Militar, estando previsto que o funeral se realize amanhã, Domingo, em Lamego.
Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1382374
4 comentários:
Uma figura equiparável à de Marcelo Caetano. Por isso, aliás, também há quem o acuse de "traidor". Difícil julgar quem estava no local errado à hora errada...
No local errado... só está quem quer! O mal... advém das circunstâncias e do discernimento de lidar com elas. Entre heroísmo e felonia... a fronteira é muito ténue. Como julgar... Alfarrobeira?
Caro João Castro Nunes: como na maior parte dos casos históricos, julga-se assim: "perdeu, logo estava certo."
No caso de Alfarrobeira, estou de acordo consigo: morreu quem não devia! E no de... Aljubarrota? A quem tocou perder? Será que o Condestável se encontrava no lugar errado?... Bendito o erro de D. Sebastião que, perdendo na refrega, ganhou a imortalidade nos nossos corações! Assim, até dá gosto perder... para "ganhar"! Perdurando o enigma, que só a Deus pertence desvendar, mantém-se o dilema: se perder é, na maioria dos casos, sinal de termos a razão por nós, quebremos as espadas e, na derrota, celebremos a vitória, à D. Sebastião, o Rei-menino que ainda hoje nos faz sonhar com Quinto Império na multiplicidade dos seus afrontamentos. No fundo, estou consigo. Inequivocamente!
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