Eu, desses poetas, embora não sendo um sei, entretanto quem eles são.
E não são muitos.
Aliás, melhor dizendo são mesmo poucos, dentre muitos poetas.
E eu vindo como tenho vindo por aí aos tropeços com as palavras, com as pernas e até com os pés, a tropeçar tem sido meu caminhar “no tempo”.
Felizmente, mesmo muito tropeçando, caí poucas vezes.
Felizmente.
Mas se não caí muito, também por outro lado não trouxe grandes “coisas” que de pé sem deixá-las cair trouxesse, nem sequer dos muitos tropeços foi algum para segurar as minhas “coisas”.
Conquanto apascentado e já no pouco que possuo assentado, sigo ainda assim a caminhar em plenos 67 anos de pesos, quilômetros, de vida e viscerais atropelos e tropeçadas em órgãos...
E pesam já muito as pernas cansadas 67 anos no tempo...
E assim, pesada, seria a poesia, se a trouxesse, pois seria afinal poeta!
Ainda bem que o não sou!
Mas vendo-os passar e reconhecer o seu canto nos lembra que mesmo não sendo poetas, poderemos exercitar a poesia, até marginal.
E foi no meu pessoal caso assim que mais tropecei nas palavras, mas se também não tivesse tropeçado nos formões não teria aprendido a esculpir madeira, lhe dando uma forma, também marginal, sim, e daí?
Marginal, marginal assim no sentido pejorativo do termo, devido os “governos” não é, pois, não é assim marginal, de à margem da lei seguir promovendo a morte e a mentir dar vida às esmolas.
Não é marginal o meu trabalho artístico, no sentido desses marginais que andam voando por aí, torrando a saúde do povo, a sua educação, a sua segurança, e por fim o suor, que no que contém aí de sal é o seu salário e eles torram também sem dó.
Se o homem sensato aprende o caminho seguindo o caminho inverso do ganancioso e supremo
mandante que se julga insubstituível, enquanto este homem sensato ri de alegria, o prepotente presidente ri de ignorância e imbecilidade.
Quem sabe até o estado alterado e sem siso devido o etílico destilado?
Ou não, se o houver sólido, que há momentos em que a euforia se não contenta mais com álcool...
Quem poderia discorrer sobre o assunto com propriedade
seria até um “eis-presidente” que dizem cheirava e fumava... inclusive charutos e qualquer coisa que o deixasse incitado!
É o que dizem as más línguas, do povo.
Embora dessas más línguas também digam serem a voz de Deus.
Mas eu não acredito e até mesmo sei que a voz de Deus se fala pelo homem fala como sábio santo e honrado...
E como dizia lá muito atrás aquele meu antigo eu metido a poeta: “Quando a primavera se faz desabrocham as rosas e as flores, e toda se colore a natureza em festa”.
Um presidente tolo, ou um tolo presidente tanto faz, seja de um time do futebol, ou de uma república americana... ou talvez africana...
Que não importa a língua que fale, nem o continente a que pertença esse tolo presidente, ou presidente tolo, mas o mal que vier a causar arrastar-se-á por muitos anos na frente...
E se esse mal for a corrupção em níveis insuportáveis...
O Brasil será pioneiro no desenvolvimento desse vírus, infinitamente mais grave e longevo que o vírus Suíno Mexicano...
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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domingo, 24 de maio de 2009
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6 comentários:
As suas generosas consideraões levam-me a suspeitar.. que talvez eu seja um desses tais!... Que responsabilidade!
E dos Maiores!
A língua portuguesa agradece feliz.
E este Blogue afortunadamente ganhou uma face de requinte.
Se for possível vosso email, agradeceria.
Nem é tarde nem é cedo:
joaocastronunes@gmail.com
As suas amáveis apreciações... confundem-me. E obrigam-me a subir de tom... rivalizando com a música dos astros.
PARA QUÊ DESCER?
Subir é mesmo o caminho, se o alto é Espírito, ou descer, se descer significar a mesma coisa... rsrsrsr
Confusão só sente quem tenha muitas vias e caminhos.
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