"Em primeiro lugar, e como já notou João de Castro Osório, Portugal não é propriamente um país europeu: mais rigorosamente se lhe poderá chamar um país atlântico - o país atlântico por excelência. (...) Além disso, Portugal, neste caso, quer dizer o Brasil também. Como o império, neste esquema, é espiritual, não há mister que seja imposto ou construído por uma só nação: pode sê-lo por mais que uma, desde que espiritualmente sejam a mesma, que o são se falarem a mesma língua.
Acresce que, tanto quanto hoje o podemos ver, há, de origem europeia, só duas nações fora da Europa com alma para poder ter império - os Estados Unidos e o Brasil. Os Estados Unidos, porém, e como já foi dito, estão já no seu império, que é material, e que é o Quinto Império de Inglaterra.
(Hipótese oriental - Rússia, Japão, China)"
- Fernando Pessoa, in Pessoa Inédito, coordenação de Teresa Rita Lopes, Lisboa, Livros Horizonte, 1993, p.233.
É dos poucos textos que conheço onde Pessoa fala positivamente do Brasil e das suas potencialidades, considerando Portugal e Brasil "uma só nação" vocacionada para o império espiritual mundial. Parece antecipar a Declaração do MIL e a proposta de uma globalização alternativa, apostada numa promoção da consciência e da justiça a nível planetário. De que, a meu ver, a Lusofonia pode ser uma das sementes, desde que desde o início aberta a todas as demais culturas e civilizações.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
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1 comentário:
O MIL reúne os fundamnetos da Pátria Lusófona, e o papel do Brasil,
mais do que politicamente o representa agoar, sendo mesmo o inverso do ideal, teve suas sementes lançadas há muito tempo, e frutificam e desabrocham como o lótus.
Herdeiro de um Portugal sagrado ou espiritual sob a custódia de Melki-Tsedek, mais do que da Igreja de Roma segue cantando já seu hino de amor a todos os seres e povos, tal como desde o início numa interação de raças, cores e culturas, sem esnobismo nem frescua, que já por aqui estão, e em portugal também, até por refluxo migratório.
Já o Oriente acredito ser mesmo passado.
Tanto Oriente quanto África nesse processo deverão estar vinculados com participantes via influência cultural, material e língua portuguesa.
Bem, tomara que seja assim!
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