A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 19 de maio de 2009

Galegos manifestam-se contra a imposição do castelhano

Em 17 de maio, Dia das Letras Galegas, mais de 40,000 galegos manifestaram-se em Santiago de Compostela em defesa da sua língua e contra a imposição do castelhano. Textos, fotos e vídeos em:
http://www.pglingua.org
http://www.vieiros.com
http://www.xornal.com/
http://www.galegosempremais.net/blog5.php/2009/04/18/manifesto-17-de-maio-de-2009

Mais de 50.000 pessoas saírom ontem às ruas de Santiago de Compostela em protesto polas intençons do novo governo galego de introduzir mudanças involucionistas na escassa legislaçom que protege o galego. De facto, Núñez Feijóo (do Partido Popular) tem desde já a duvidosa honra de ser o presidente galego em cujo mandato tivo lugar a (polo de agora) maior manifestaçom em defesa do nosso idioma.

Inserida na plataforma Galego Sempre Mais, mas também levando umha faixa com a legenda «A nossa língua é internacional», a Associaçom Galega da Língua também participou de jeito muito activo neste acto cívico.

Apesar de o início da manifestaçom oficilalista ser para as 12 horas (e para as 12h15 no caso de Galego Sempre Mais) da Alameda compostelana, o recorde histórico de participaçom motivou que a cauda da manifestaçom nom pudesse sair até perto das 13 horas. Como anedota, apesar do trovom de chuva, nom minorou a participaçom, e mesmo se intensificárom as cántigas num ambiente lúdico.

Dado que Mesa pola Normalizaçom nom flexibilizou a sua convocatória para acolher outras organizaçons do movimento normalizador, nom se pudo celebrar um acto verdadeiramente unitário, e como gesto de protesto os colectivos aglutinados em Galego Sempre Mais deixárom uns metros de separaçom durante o seu percurso respeito da parte mais 'oficialista' da marcha.

No entanto, de Galego Sempre Mais quigérom salientar o «alto grau de responsabilidade» das pessoas e colectivos que mantendo umha posiçom crítica com a Mesa nom deixárom passar a ocasiom de se manifestarem pola língua galega.

Já perto das 15 horas, quando a marcha oficialista tinha abandonado a Praça da Quintá havia quase umha hora, Galego Sempre Mais leu um comunicado promovido pola Associaçom Galega da Língua, Associaçom Galega da Língua, o Movimento Defesa da Língua, a Mocidade pola Língua, a Fundaçom Artábria, o C.S. Baiuca Vermelha, A Esmorga, o C.S. Faísca, o C.S. Fouce de Ouro, a Gentalha do Pichel, o C.S. Gomes Gaioso, o C.S. Henriqueta Outeiro, o C.S. Mádia Leva!, o C.S. Revira, o C.S. Roi Soga de Lobeira, o C.S. Sem Um Cam e a S.C. D. do Condado, além da adesom de muitos outros colectivos.

Leitura do manifesto

No manifesto que lêrom, lembrou-se que é «rotundamente falso» que exista umha imposiçom do galego, sendo que na Galiza a única imposiçom existente é a do castelhano, circunstáncia que «nom tem discussom possível neste momento», motivo polo qual reclamárom «a aboliçom do sistema actual que subordina o nosso idioma ao idioma do império».

Também dirigírom umha crítica aos meios de comunicaçom e aos poderes oficiais por intentarem «apagar a nossa voz» ao tempo qeu fazem ecoar «minorias galegofóbicas como Galicia Bilingüe». Ainda, pronciárom-se sobre a histórica participaçom na manifestaçom, com mais de 50.000 pessoas, com muita distáncia respeito de «quem baixo o apoio de diversos partidos políticos e com o apoio de manifestantes espanhóis, nom conseguiu meter no mesmo espaço mais de 2000 pessoas», em clara referência a Galicia Bilingüe.

(in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br )

7 comentários:

Renato Epifânio disse...

Bom saber que correu bem. Dois dias antes, quando estive em Santiago, já estava tudo a postos...

António José Borges disse...

Também folgo em saber. Nunca conheci um galego ou uma galega que não sentisse enorme orgulho no passado (e de certa forma no presente) do Galego e que não sinta vontade de o proteger no presente e projectar no futuro.

Na Quinta-Feira chega um amigo meu de Santiago de Compostela (para passar aqui uns dias), professor universitário, que é sócio, desde há um ano, da Sociedade da Língua Portuguesa, meritória instituição de que faço parte, e que é um digno defensor do Galego, além de apreciar muito a Língua Portuguesa e de se esforçar em falá-la correctamente.

Um bem-haja!

Estudo Geral disse...

Temos definido no MIL que o terceiro Encontro a organizar terá como tema a Galiza e Lusofonia.

Entretanto, enquanto o tempo não urge, será bom que se vá pensando nas personalidades a convidar para animar a sessão. Quem sabe os nossos amigos galegos possam fornecer boas pistas.

Aproveitando a oportunidade pedíamos ao Renato para fazer o ponto da situação sobre como decorrem os contactos e o agendamento para o Encontro sobre Portugal e a União Europeia. Não precisa de ser aqui, embora talvez não haja nisso inconveniente.

Bem-haja!

João de Castro Nunes disse...

joaocastronunes@gmail.com

João de Castro Nunes disse...

PORTU... GALICIDADE

(A publicar na revista "A Xanela", de Betanzos, na Galiza)

A Galiza e Portugal,
seja qual for a razão,
contra a vontade geral
não são a mesma nação.

A Galiza e Portugal,
sem haver separação
na questão dialectal,
não são mais que uma nação.

Portugalego falaram
os jograis nas suas trovas,
como nos livros ficaram
suas poéticas provas.

Foram galegos de origem
Inês de Castro e Camões:
até nos causa vertigem
pensar em tais relações.

Quis Portugal a Galiza
por quatro vezes na história:
tudo o tempo suaviza,
mas não apaga a memória.

A Galiza e Portugal
são a mesma região,
mas desde o tempo feudal
não são a mesma nação.

A Galiza e Portugal
têm o mesmo coração,
uma língua quase igual
e sentimemtos de irmão!

JOÃO DE CASTRO NUNES

(da "Real Academia Galega")

Renato Epifânio disse...

Em breve haverá novidades...

Estudo Geral disse...

Caro João Nunes, obrigado pelo poema em forma de e-mail. Uma boa ajuda para o prometido Encontro sobre a Galiza. Eis um outro: lcrsantos@gmail.com .

Pois é,
Não há tempo, nem distância
Lá.

Abraço Amigo,

P.S.: Aproveitar para deixar os Parabéns à mais jovem nação do mundo, Timor-Leste, que hoje comemora o seu sétimo aniversário.