Um dia mais que entra na noite,
e o sol se esconde nas trevas do lado escuro
noturno da terra.
Um dia mais que se vai sem sair do lugar
de um tempo a fingir de girar
com a terra a chorar.
Um tempo mais que se finge de vivo
Que sem nunca existir
Permite e deixa surgir da mentira
outra guerra a matar.
Desce a noite dos tempos
e os tempos remotos remontam
no tempo e vem a saudade
Da rude quase instintiva simplicidade.
Mas é um tempo soprado
Inconsistente passante inacabado
sem existir de verdade...
Tempo mentiroso
que permite ao inútil, fútil, vaidoso
que minta e finja ser generoso...
Mas é o tempo do homem de nove dedos
que igualmente à mentira do tempo
à sua mentira guarda em segredo
É o tempo de tudo
que ao fim é no fim só um nada
de inteligência surdo é este homem uma piada.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
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11 comentários:
Não acha que foi tempo de mais para falar... do tempo, mesmo por "piada"?!...
Depende do tempo que queira medir ou o tempo que queira demorar para entar ou sair.
Mas ciude para não perder dedos.
Eu não conto o tempo pelos "dedos", mas pelos ponteiros do relógio... rigorosamente. Quanto a entrar ou sair, tanto se me dá como se me deu. Tudo é questão de a porta estar... aberta.
Então pronto!
Nesse caso concordo que a porta deverá estar aberta.
Aberta para quê? Para entrar ou para sair?!...
Tanto para entrar quanto para sair.
Já fechada tanto pode prender quem estiver dentro e o impedir de sair, quanto a quem está fora de entrar.
Mas, afinal, quem pôs o problema de a porta se encontrar aberta ou fechada?!... A quem compete a decisão da escolha?
Meu caro Amigo:
Não tome ao pé da letra o que não passou de uma graça! joaocastronunes@
Claro, meu amigo que se trata de uma conversa amena, de uma troca de palavras para tocar em frente um diálogo entre duas pessoas num espaço onde o silêncio reina.
Com aparente ironia, mas com respeito e naturalmente com a graça que uma língua como a nossa de tão maravilhosa permite.
Mas ainda a questão da porta me encanta por razões de mote e de arte,
pois crio portas esculpidas na madeira, além do sentifo metafísico de uma porta servir de fato para entrar (no meu caso (sério) iniciático em Agarta) exista ou não como porta.
Este meu site está meio avariado
no blog, mas clicando na porta do castelo poderá ver sete das tais...www.icaroartes.com
Já agora se me permite uma observação, faço portas com o mesmo empenho como o amigo tece as sua poesias magníficas, que aqui vem editando.
Sois um grande poeta, meu amigo!
E certamente haverá de ser um grande proseador.
Nessa área arranho as palavras, mas pelo profundo amor à língua a exercito com dá.
Fraterno abraço Mil
Júlio
Lindo fecho de abóbada, em pleno estado de... graça!
Que assim seja!
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