A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Como dizer Deus em outra palavra?

Como dizer Deus em outra palavra?

Direi: poema!

Ao contrário das flores, os poemas não morrem

Vivem sem terra e sem gota de água,

basta um rosto mal esboçado, uma voz com pouca voltagem,

coração ao léu e imagina-se o resto do corpo

Deus é poema

e assim será o seu nome

porque o poema está para lá dos homens e das montanhas

uma vez imaginado é esperar pelas forças concêntricas

e que as palavras agitem os corações numa louca rotação

Milhões de braços para mudar uma palavra não basta

nem o amor é parvo ao ponto em pensar nisso

Poema é Deus entre os homens incompreendidos

Solte-se o grito já! E corra pelas ruas o eco como um veneno à solta

Está na hora do milagre: sentem-se à mesa... mas não roubem os talheres!

Eis o poema a subir do poço rumo às constelações: comecemos a adoração

Eu sei que Deus está em toda a parte

e que à parte disso não está em parte nenhuma

e num poema que nasça o silêncio põe seus ovos:

Deus e poema: matéria sólida a derreter-se no escuro


Eu tenho ambas as coisas no mesmo lugar

na mesma ferida, no corpo dactilografado,

sem que tenha trabalhado a infância, o poema, esse Deus

No entanto se “condensar o mundo num só grito”

a poesia será minha salvé rainha

e Deus e seus contrários hão-de-me pertencer por inteiro.

Até ver!

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