A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 2 de maio de 2009

Arte de Filosofar

"A arte de filosofar não consiste em escrever livros, em proferir conferências, em minutar lições que, ostensivamente, efectuem transmissão de ensino público. Todas as manifestações da filosofia, que os bibliógrafos registam e os biógrafos explicam, combinando a bibliografia com a biografia, resultam de uma actividade inaudível e invisível a que se dá o nome secreto de pensamento. Maior é o número dos filósofos que cogitam, meditam e especulam, sem que os seus contemporâneos sequer suspeitem, do que o número daqueles que pretendem tornar-se célebres com exibir erudição aprendida em arquivos, bibliotecas ou museus.
Cumprindo os ritos religiosos, políticos e morais que são a praxe no círculo social em que preferiu viver e conviver, o pensador sincero fica mais livre para na solidão reflectir sobre os problemas humanos, os segredos naturais e os mistérios divinos. A cada alma esclarecida no cultivo da ciência e inflamada pelo amor da verdade obsidia sempre um só problema, segredo ou mistério, a que atribui primado na ordenação de todas as interrogações que estimulam o pensamento até à hora da iluminação suprema"

- Álvaro Ribeiro, A Arte de Filosofar, Lisboa, Portugália, 1955, p.9.

4 comentários:

Paulo Borges disse...

Cara amiga, grato por recordar aqui Álvaro Ribeiro, estranhamente ausente deste espaço. Pensador ambíguo e subtil, que a meu ver nacionalizou demasiado a actividade filosófica, sem contudo jamais esquecer que o fim último de toda a actividade do espírito é a "iluminação suprema". Assim o recordasse a chamada "filosofia portuguesa", que tanto dele se reclama. Creio ser esse o desafio dos que continuam, apesar de Portugal e dos portugueses, a pensar em português: orientar as manifestações exteriores da actividade espiritual, cultura e história, para a experiência da "epopsia", como dizia Álvaro, recordando o grau último da iniciação em Elêusis. "Epopteia", em grego, significa "contemplação".

Ana Margarida Esteves disse...

Nao haveria uma forma de recomecar as tertulias a que te referiste num comentario a um post anterior (isto se por acaso elas chegaram a acabar)?

Paulo Borges disse...

As tertúlias em que participei e que ainda continuei, na minha própria casa, dependem da vontade das pessoas debaterem em conjunto o que para elas mais importe. Tudo é possível. No meu caso, tenho alguns companheiros de espírito com quem mantenho essa relação.

JSL disse...

Arte de filosofar?

Como em qualquer arte tem que ser artista. Falta conhecer a arte de ser artista.

Muitos nada escreveram, nessa forma tida como "escrita", sem no entanto deixarem de fazer passar a sua mensagem.

Filosofar é dizer algo ao mundo que perdura por tempos imemoriais. Muitas vezes pelo exemplo e nao pela palavra.