Abalei-me de Porto até Goiânia, e de aí a São Lourenço; veio o retorno de São Lourenço a Goiânia, e de aí novamente a Porto.
Resumir-se-ia nisto, não fosse eu um ego, e com enredo dissesse ter sido uma viagem perfeita.
Perfeita por ter sido a metade de espinhos, e as penas umedecidas com fluidos lubrificantes dos olhos.
Realmente e em literal sentido, que até em alguma lugar no tempo e no espaço, a ínfima porção de sal, contida nas lágrimas, voltou à terra.
Mas a outra metade foi muito boa, devido ter acontecido como aquela que um ego pôde construir, do percebido, com os sentidos.
Perfeitamente dividida em três partes, espraiar-se-á esta última parte aqui, virtual e mágica, por ir a voar como águia...
Não apenas águia, senão Nova Águia!
Ainda às voltas com a sua identidade, não obstante ter escritos seus preceitos, regras e ritos, abertos a tudo que por talento e “conectividade” puder unir e inteirar.
Através de seus arautos, arquitetos, engenheiros, serviçais, lavradores e obreiros gerais, com sua shaktis... aqui muito bem representadas nas damas e às vezes em algumas nem tanto.
Bem como também por aqui vão maus cavaleiros, ou se preferirem maus aviadores.
E o mais patente e que ficou dessa viagem, como cerne, é sem dúvida tudo quanto pelos sentidos alerta penetrou, e clama agora mais de perto o orgulho de meus olhos azuis, ancestrais.
Que um, em demonstração clara de racismo e velado ódio separatista, ofendeu.
Tenho deveras orgulho de meus olhos azuis, pelos comentários que ouço de uma e de outra boa dama, quando nos olhamos, e me dizem revelar meu olhar bondade e respeito.
Mas eu faço clara e pronta diferença entre meus olhos e minha língua, por estar esta a serviço de minha razão, e que julgo expressar esta a minha inteligência.
Já quanto ao “cabra macho com gripe que levanta vai á luta e sara” é esta uma frase pura e pobre de retórica, devido seu autor, que a partir da perda de seu mindinho, ainda na puberdade, nunca mais trabalhou.
As penúltimas e mais recentes provas estão no avião e no palanque dos quais depois de neles ter subido, nunca mais se apeou.
E embora não se encerre aqui a viagem, poderá prosseguir, despeço-me dos amigos com um fraterno abraço em nome do Mil de irmãos de língua, espírito e pátrias...
Com o nobre e universal sentido de unir...
Com menos “anti” isto e aquilo, por a quilo e às toneladas isso e aquilo trazer de bem e de mal o igual a todos e a tudo, e que ninguém se atreva a dizer que existe o bem absoluto, que não há nenhum bem absoluto nem mal em lugar algum.
E o que faz a diferença é a educação e o respeito entre todos, e o contrário disto a guerra e as diferenças, que se fazem aqueles que são contra e a favor das porções...
São estes os ideólogos, mas “antiLogos” é o que são, por ser o Logos a unidade e não a fração.
Pois quem muito defende uma ideia e até mata em seu nome, não merece ser chamado de homem, que dirá de herói!
Todavia matar mata mais um exemplo maldito de um presidente corrupto, que quantas esmolas “esse” vier a dar e possam a morte evitar.
Matam tanto mesmo nas mortes que eventualmente evitam estas esmolas em egos a caminho de casa com os próprios pés!
Mas também tudo isto é passageiro, e até a respeito da esposa do irmão do Franklin Martins, aquele da Petrobras já se discute a tese de defesa de que mulher não é parente, não obstante ser a dona da empresa onde desaguaram as notas do desvio de verbas públicas da petrobras!
E o que é admirável, nesta história tão singular, é justamente não terem as notas ao saírem ou entrarem sido manchadas com o petróleo bruto ou até mesmo refinado, da Petrobras!
Não, não houve milagre, pois eles nem dinheiro em moeda corrente já usam! Dígitos, números, computadores e códigos e contas, sem contas a prestar a ninguém.
Punam-se, pois os computadores, em último caso, já que esposa não é parente, e se deixe ao homem agir, por ser o homem o cara e o inimputável!
Sim, ele é o cara!
É muito bom, esse Obama! Jogada de mestre, pois se deve mesmo agradar os micos com micagens...
Jogada de mestre, Presidente Obama! Jogada de mestre e conquistou minha confiança, para ir até onde for possível, em nome da segurança do Planeta.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
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quarta-feira, 8 de abril de 2009
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4 comentários:
Bom retorno, Júlio, dos caminhos das águas.
Que na tua andança tenhas colhido das águas, a sua fresca lucidez, e que agora esparjas sobre as mentes de quem puder absorvê-la.
Obrigado, amigo Quasímodo.
Realmente o caminho dessas água é
redentor.
Mas como bem diz de "a sua fresca lucidez", devo acrescentar também a "fluidez"...
Foi sim, uma boa viagem.
Mística por excelência, mas também inspirada de boas revelações.
Infelizmemnte a água que sacia a minha sede, não pode saciar a sede de mais ninguém.
A fonte pode ser única, mas cada um há de sorver com o gosto que lhe souber.
Infelizmente. Mas é justo que assim seja.
Fraterno abraço Mil, amigo
Bem Vindo de novo à MILitância amigo Julio.
Também ando a precisar duma estadia de repouso e meditação.
Abraço,
Luís Cruz Guerreiro
Olá, amigo Luís!
Obrigadão e não vá agora!!!
Vamos jogar um pouco de conversa fora, como dizem por aqui, na terra tupini,,,,quimquimquim.
Que pena!
Belos são os países lusos!
Brasil um assombro!
Aí, e em todo lugar da lusofonia com um povo por natureza modesto, mas que nas crises cresce.
Enfim, caro Luís,
é uma coisa de louco o que são e o que podriam ser...
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