A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 26 de abril de 2009

Poema em Uníssono... com a Música do V Império

«Detonem a palavra - poetas -
poetas é outro nome de guerreiros e amorosos
do ser. Venham com seus amores transfigurados
com sua energia nuclear. A destruição pela
palavra é um redemoinho no ar
para novas configurações do imaginário,
de um novo fabulário que liberte Andrômeda
de seus grilhões e torne o monstro
digestível. Tirem a palavra de sua bainha,
o coração, sem hesitar. A palavra
- sopro cosmogônico -
nossa arma de predileção,
nossa bomba amorosa de efeito retardado
mas seguro. O mundo que se desmunda aí está
à espera de aragem sagrada de vossas bocas (...)
buscai o ponto de união de tantos cacos
dispersos; dizei o verso que vem aos trancos
e barrancos dependendo de vossa ousadia
e alegria, pois é sempre alegre
o gesto criador, a palavra inicial
.

Máquina de explorar o tempo
para frente e para trás
enquanto persistem as quatro dimensões.
Depois - nomes figuras sentimentos pensamentos
pressentimentos e uma tremenda fascinação,
graça do imaginado. E algo sem princípio nem fim:
para as crianças todos estão sempre em casa
para os velhos não há más notícias
para os moços trabalhar não é preciso
só navegar e ter um ninho para melhor repousar
de cansaço algum. Não ouvimos música,
somos a música
. Dançar é ser mais leve
que o ar, o amor é um lago fundo
e todos sabem nadar. (...)
O tempo é bom
por maior que seja a chuvarada
as leis já foram revogadas por desnecessárias
Cristo sorriu e se afastou rumo a outras
constelações. Depois da grande crise a terra
está salva com ar de paraíso e nada mais falta
do que ser em uníssono com todas as canções.»
Dora Ferreira da Silva, Poemas em Fuga

1 comentário:

julio disse...

Quem sabe faz ao vivo e faz a hora.