.
Petição: Contra a terceira ponte sobre o Tejo – chega de hipotecar o futuro!
Num quadro de agravamento das contas do Estado, de crescente endividamento externo e de uma crise sem fim à vista, o Governo lançou esta semana o concurso para a construção da terceira ponte sobre o Tejo.
Esta decisão do Governo não serve o interesse nacional, é insensata e desajustada.
No actual contexto económico-financeiro, o MEP manifesta-se firmemente contra esta iniciativa de investimento público, pronunciando-se também contra a forma como a decisão foi tomada, sem transparência relativamente aos impactos e alternativas e à revelia dos cidadãos e empresas; por tudo isso o MEP lança uma petição pública para que seja anulado este concurso público.
A previsão de um custo mínimo de 1929 milhões de Euros apenas para a componente ferroviária, não inclui nem as tradicionais derrapagens dos custos de obras públicas, nem o custo das acessibilidades nas duas margens, que nunca será inferior a 500 milhões de Euros. É uma factura demasiado elevada para o futuro das novas gerações, que terão de pagar este erro.
Acresce que há outras contra-indicações para esta obra.
Quando for construída a componente rodoviária, com concurso previsto dentro de um ano e meio, o acréscimo de entrada de viaturas, que poderá ascender a 30.000 /dia, numa Lisboa já saturada de tráfego é um erro, com consequências no estacionamento já precário, na deterioração da qualidade do ar e do ruído, como alertou a Quercus.
O impacto negativo na actividade portuária, impedindo a passagem de navios de grandes dimensões e de gruas flutuantes é um outro preço a pagar, como sublinhou a Comunidade Portuária de Lisboa.
A anulação deste concurso significa o adiamento do TGV, adiamento esse que o MEP considera um dever na actual conjuntura, ainda que saiba que tal decisão tem consequências no concurso já lançado para o troço Poceirão-Caia (por infeliz precipitação do Governo Português), e que deva ser procurada a articulação com o Estado espanhol.
A ligação de Lisboa ao novo aeroporto, em Alcochete, não exige esta nova travessia Chelas-Barreiro, nem no plano rodoviário, nem no plano ferroviário (que poderá ser conseguida com uma ponte exclusivamente ferroviária, num outro corredor que faça mais sentido, e que sirva essencialmente para instalação de um modelo de shuttle ferroviário entre o aeroporto e o centro de Lisboa).
Por isso, importa que o Governo ouça a voz dos cidadãos que entendem que esta opção da terceira ponte sobre o Tejo só agrava a hipoteca do nosso futuro.
Exigimos que a nossa voz seja ouvida!
Assinar:
http://www.petitiononline.com/mep09tt/petition.html
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário