A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 28 de abril de 2009

PENSAR ABRIL III

Volvidos trinta e cinco anos,
Já não somos os mesmos!

Somos quaisquer outros.
Peregrinamos
Pelos espaços vazios do Mundo,
Avistando-nos com outro rosto.

O rosto da política
Da integração europeia
E da vã inclusão comunitária.

O rosto
Da moeda única,
Da adaptação
Ou da massificação ideológica.

O rosto
Da desagregação
Cultural e apátrida,
Sem identidade.

O rosto,
Cuja voz,
Já não sabe mais cantar
O hino nacional.

O rosto,
Cujos traços e cores,
Já não são mais
Os da nossa bandeira.

Volvidos trinta e cinco anos,
Já não somos os mesmos!

O que somos,
Então?

Um povo errante,
Ainda e sempre,
No resto da cauda do Mundo,
Que outrora conquistámos,
No preciso momento
Em que o perdemos?

Erguemos o Convento de Mafra,
Com o ouro vindo do Brasil.

Edificámos a Torre de Belém
E o Monumento das Descobertas,
Á custa de longas e saudosas lágrimas
Dos que sempre partiram,
Dos que nunca chegaram!

Qual Velho do Restelo
Se ousa,
Ainda,
Erguer?

Qual Adamastor
Povoa,
Ainda,
Os nossos mares?

Quais ondas alterosas
Se aprumam,
Nesse mar imenso,
Por onde não velejamos jamais?

Isabel Rosete

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