A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
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Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Manuel Alegre e a presença militar portuguesa no Afeganistão e na Guiné-Bissau


(Severiano Teixeira passa revista a militares da Polícia Aérea no Afeganistão em http://www.tvi24.iol.pt)

Recentemente, Manuel Alegre emitiu críticas à postura da diplomacia portuguesa quanto à prioridade dada em relação ao Afeganistão frente a outras áreas que deviam estar mais altos nas prioridades da nossa diplomacia, referindo-se explicitamente à situação presentemente vivida na Guiné-Bissau e que daria azo à Petição em prol da Construção de um Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau da lavra do ex-primeiro ministro Francisco Fadul e patrocinada pelo MIL. Manuel Alegre declarou que Portugal devia estar "mais atento à estabilização da Guiné" do que apressar-se em "embarcar em aventuras que nada têm a ver com a nossa tradição e a nossa história" e ainda que "Não tem sentido que, numa situação de crise que exige a mobilização dos nossos escassos recursos, o ministro da Defesa venha defender o reforço do envio de tropas portuguesas para o Afeganistão".

Alegre referia-se à decisão de reforçar o contingente português em operação na dura guerra afegã contra os insurgentes talibãs que procuram reestabelecer um regime extremista islâmico nesse país do Médio Oriente, conhecido pela sua capacidade para colocar "impérios de joelhos", desde o parta ao britânico, terminando no soviético, na década de oitenta. É certo que à primeira vista, os interesses portugueses no Afeganistão são muito laterais e secundários e prendem-se no essencial no cumprimento de deveres e obrigações para com os nossos parceiros na OTAN. É também certo que a situação na Guiné-Bissau é mais prioritária na defesa não somente dos interesses da Lusofonia, mas sobretudo, na melhor defesa dos interesses da populações locais contra as narcomáfias que efetivamente governam o país. Concordamos com Alegre na sua visão crítica das prioridades da nossa diplomacia e o papel muito passivo e demasiado discreto do MNE na preocupante crise guineense reflete a política errada e desnorteada de um Governo que ainda acredita que "Espanha" é a nossa prioridade e que ainda não percebeu que Portugal, se tem que sair deste marasmo social e económico em que está atolado à décadas só sairá agregando os seus esforços aos do Brasil e de Angola, alinhando ao seu lado, numa caminhada de desenvolvimento económico, social e político que torne a Lusofonia e nela, a CPLP, o modelo mundial de um novo de sociedades políticas e na primeira confederação trans-continental realmente democrática, anti-imperialista e paritária.

O antigo candidato presidencial tem ainda mais razão quando afirma que "É tanto mais absurdo quanto o mesmo ministro ainda recentemente afirmou recusar o investimento militar português em África, ainda que no quadro da CPLP. E no entanto a estabilização da situação militar e política na Guiné é muito mais importante e urgente para nós do que o Afeganistão" e que "em vez de embarcar em aventuras que nada têm a ver com a nossa tradição e a nossa História e muito menos com a nossa segurança, seria interessante que, no quadro da CPLP, em conjunto com Angola e Brasil, tomássemos iniciativas que valorizassem a nossa posição no Atlântico Sul. A Guiné seria um bom ponto de partida. Mas para isso era preciso definir outras prioridades para a política externa portuguesa. E pensar português".

Defendemos que Portugal não deve estar ausente no Afeganistão. Não temos dúvidas que se um dia o Afeganistão regressar à tirania talibã, não somente o seu povo será novamente submetido a um dos regimes mais opressivos e inumanos da História, como o seu território tornará a servir de santuário para que terroristas lancem a partir daqui ataques contra civis em países ocidentais, não estando Portugal isento dessa posição de alvo, pela sua simples pertença à OTAN, pela sua situação como "país cristão" e, logo, "infiel" aos olhos destes radicais e até porque nalgumas declarações de responsáveis da Al Qaeda a Península Ibérica surge como "terra islâmica" que há que recuperar.


Fontes:
http://www.micportugal.org/index.htm?no=10001363
http://www.manuelalegre.com


2 comentários:

Renato Epifânio disse...

Será o Manuel Alegre "neo-colonialista"? Mas um pouco (muito) e o MIC dissolve-se no MIL...

Agora a sério: tudo tão óbvio quanto verdadeiro...

Rui Martins disse...

era só deixar cair uma letrinha...
e muito inchamento de ego, infelizmente...
mais provável a primeira opção, que a segunda, creio bem.