A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Loucos somos nós se permitirmos!

Costuma dizer-se que é sinal de inteligência o saber adaptar-se com flexibilidade a novos problemas arranjando novas soluções. Custa-me porém adjectivar os comportamentos daqueles que perante problemas idênticos perpetuam erros confirmados do passado. Vem isto a propósito do futuro Museu Nacional de Arqueologia que será tal como a BN ou a Torre do Tombo mais um reservatório do nosso património cultural. Vi com espanto e incredulidade a decisão de lançamento do concurso de ideias para o futuro Museu, na Cordoaria Nacional! Fiquei abismado e sem palavras perante a decisão, e consolou-me pelo menos saber que o director é contra e pelas mesmas razões que eu.

Está mais do que documentado o comportamento sísmico de Lisboa e todos sabem do actual risco sísmico de Lisboa. Sabemos que em "termos estatísticos" já devia ter acontecido um novo sismo em Lisboa da magnitude do de 1755 que deverá ter tido um valor entre 8 e 9 na escala de Richter. Sabemos hoje que a sismos desta magnitude estão com frequência associados a "tsunamis" de grandes dimensões, tal como aliás aconteceu em 1755. Temos frescas as imagens do último tsunami que varreu a Tailândia e outros países da zona.

Neste enquadramento digam-me como é possível sequer PENSAR em colocar parte da nossa memória histórica na frente ribeirinha? Será que sou eu que estou a ficar louco e isto é apenas NORMAL?

Na minha modesta opinião acho que devíamos fazer alguma coisa, porque de outra forma, e por muito que afiemos a língua para demolir e ridicularizar este tipo de decisões, se nada fizermos, os loucos seremos NÓS!

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1373386

Alguém tem ideias em como parar isto?

5 comentários:

Renato Epifânio disse...

Caro Miguel

Dando-lhe razão, o que sugere que nós façamos?

julio disse...

Se me permitir opinar, nesta questão eu diria sem medo de mentir que a minha ação seria de acordo com a minha vontade, quase instintiva, de fazer, e se melhor coisa não tivesse na hora, me amarraria em volta, se for edificio a ser derruabado ou a ser construído, e assim por diante...

E que sirva então este poste para isso: quem quiser participar participe com o que tiver na mão e na hora...
com o mínimo que for o unir ainda é a melhor forma de participar, nem que seja contra a vontade dos descrentes com a boa intenção de servir aos causas humanas e de todos e ter muito cuidado com as partes...
O todo é o que deve ser objetivo de todos, porque seleciona automático o que sem ilusões representam as partes, como por exemplo as antigas tolices direita/esquerda, mas apesar de arcaicas e não obstante a não existência já de direita alguma, a esquerda reina plena, e sem sequer oposição, mormente em alguns países lusófonos, numa zona, ou zorra sulamericana, por exemplo...
Enfim, a quem pedir ou culpar pelos desmandos do mundo?

Unknown disse...

Caros,

Algo que acho poderia ser feito era um "outdoor" visível para todos os que passassem à frente da Coordoaria Nacional (e são muitos todos os dias), com um grafismo alusivo a uma inundação gigante e uma frase do tipo "Este é o futuro local do Museu Nacional de Arqueologia, onde iráo ser guardados alguns dos maiores tesouros do nosso património cultural!"

Este outdoor pode ser um outdoor MIL se assim for aprovado, e a sua permanência patrocinada por "sponsors" pelo tempo que for necessário até desistirem da peregrina ideia...

Isto poderia ser acompanhado de um comunicado do MIL alusivo à situação.

Renato Epifânio disse...

A ideia é boa. Mas um outdor é caríssimo. Alguma ideia para "sponsors"?

Unknown disse...

Gukbenkian, donativos do público numa conta divulgada nos media, e na Nova Aguia com NIB e IBAN (internacional) ?