A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 18 de abril de 2009

Ilusão... Maya Budista

Ilusão

Nem tudo que no céu brilha são astros e estrelas. Muito do que lá reluz viaja como partícula luminosa e não mais existe seu corpo concreto. “São estrelas cadentes”, pedaços daquelas memórias em partículas de luz descendentes, para que se lhe façam pedidos especiais quando caem.
Às vezes de um resto meteórico, próximo e ao alcance das vistas de alguém que olha, apenas olha e faz um pedido...
O futuro, neste momento da evolução humana, ao invés de fascínio cria uma poderosa barreira a impedir o homem de olhar para frente. E, por temor, olha sempre para trás, alimentando as crenças e o velho hábito, já agora vício e segue de cabeça abaixada por temor a Deus...
Este caso exige uma análise mais profunda, e não é tão simples como à primeira vista parece.
O novo, tal fantasma, assusta em virtude da hierarquia emocional fincar os pés no chão, e achar que está só e é dona absoluta da situação; e que por ser mais antiga criara raízes muito profundas, e assim tenta manter-se em seu estado natural de inércia passiva, tolhendo, como sabe muito bem tolher e iludir, e às vezes com chantagens emocionais que lhe são absolutamente naturais, sabotando a razão, impedindo-a de seguir o impulso analítico em direção ao novo.
Todavia é desta diferença substancial que então surge a luta pela supremacia entre os dois movimentos subjetivos e opostos: sendo predicativo à razão ir em frente e o da emoção permanecer inerte e acomodada onde está, olhando para trás, acaba se formando uma polarização entre inércia e fuga, e eis a alma humana em semelhante estágio em seu real palco, onde executa a mais perfeita encenação!
Mas em luta constante, pois se esta luta cessar manter-se-á o ser estagnado e prisioneiro será mero sonâmbulo do inconsciente coletivo (gado genericamente assim denominado em razão até do nome Gautama, condutor de gado).
Isto por não haver ainda uma vontade superior – esta maravilhosa ferramenta – que é o principal atributo da mente universal, substituída aí no máximo pela fé.
Quando fortalecida esta mesma vontade e finalmente houver equilíbrio harmônico entre as duas faces da alma - mente e emoção - cresce o homem dos conflitos à serenidade – da terra ao céu – podendo então caminhar mais rapidamente em direção à luz...
E se há luz para onde vá e para ela se encaminha, é evidente que o faça saindo das trevas onde ora se encontra, até às vezes sonhando belas pradarias e teses romanceadas em bela poesia, mas não é realmente a alma pomba nem voa por esses prados nem por esse céu... E nesse momento compreenderá não existir ali, de onde acaba de sair, nenhum comandante divino nem tampouco diabólico; e já sem medo nem ilusão... Ele, apenas Ele, o Ser Eu que andava encoberto por suas vestes ilusórias num pobre e acorrentado Ego ou Pote de Argila... Se liberta.

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