“O mistério do Bem e do Mal não cabe aos homens saber, e sim, a Meu Pai. Hoje sabemos que não existe nem bem nem mal” e sim o Mal no Bem e o Bem no Mal, para que ambos desapareçam. E fique apenas o esplendor solar do logos.
Henrique José de Souza.
Enquanto isto, impera a Persona...
Máscara sobre máscara, e os animais que não têm máscaras exercitam a sua vida de lutas em defesa da espécie, comida e pronto.
Mas o homem, que não entendeu esse jogo, quer e vai por já ter ido muito além.
Ultrapassou esse estágio e refinando a sua malícia treina tiro ao alvo para alvejar outras pessoas, e é capaz de fabricar armas que não poupam nem o DNA.
Outros se exibem como os pavões desfilando suas vaidades pelos salões de festas, quando não pelos ambientes mentais onde se diz rei.
Outros mentindo iludem e até afirmando ser possível e preferível não estudar, nem aprender as regras da civilização, pois de tal sorte se fez Presimente!
Outros invadem ambientes democráticos e livres e deles se apoderam
Pela força, e até por palavras injuriosas contra quem não pense com o mesmo décimo do seu cérebro.
Todavia os mais interessantes são os que tudo sabem.
Ah, estes dá gosto de ver suas máscaras risonhas e lustrosas.
Mas o mundo chegou a este trágico estágio de onde não pode regenerar-se
nem se por milagre todos os homens retirassem as suas máscaras e vestissem as capas da humildade e da fraternidade.
É tarde para se voltar atrás, coletivamente, mas ainda há tempo de cada um finalmente aprender que só através do solitário caminho pode salvar a si mesmo.
E aí aprenderá que o bem e o mal são irmãos siameses num jogo magnífico, universal, mas não entram nesse jogo as técnicas da prepotência, arrogância e demais “âncias” que saltam dos olhos da cara de tantos salvadores de homens e senhores da redenção, mas que na verdade seu talento é mesmo o da corrupção e do dolo!
Sim, este jogo até politicamente se transformou em direita e esquerda, e esta, coitada, assumiu o jogo; e agora?
Pensa vencer com discurso e teorias libertárias? Bandeiras e Congressos, sem meter as mãos na massa, por não ser de sua natureza a ação e o trabalho justo sem concorrência?
Pensa que, com o novo estandarte da inclusão social saldará as diferenças entre opostos?
Mas Ratos e Corujas no mesmo saco, não é possível.
E a direita deixa seus escombros de outrora belos palácios e excelente marco da arquitetura...
Boas pesquisas científicas também se lhe não podem negar; na área da medicina, inclusive e cadáveres, muitos cadáveres, embora poucos perto dos já bem conhecidos fazedores de foices.
Quem afirmar que esquerda e direita passaram, erra, por estar no mundo quase sem oposição apenas a esquerda.
E foi depois de tantos ditadores e tanto atirarem pedras e mentirem, que anularam o outro pólo...
(Materialismo dialético e outras frases de estilo)
Mas quando estes senhores da esquerda pensam conhecer o final para o qual afirmam nos levar...
Bem, para esse final, eu que não sei nada, disso sei bem: não haverá esse final.
Por isso nem bem nem mal, direita nem esquerda, "senão a grandeza sublime da Lei"
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
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Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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quinta-feira, 16 de abril de 2009
Edital de 29.10.1957 (Henrique José de Souza.)
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4 comentários:
Com todo o meu apreço pelas suas palavras, como símbolo do que nos une, escreverei o que o seu texto em mim suscitou... (fora, é claro, o que em palavras nunca por nós poderá ser dito)
«É tarde para se voltar atrás»
O mundo não anda para a frente senão andando para trás, pois o Futuro é o Passado tomado de volta...
Muito em mim ferve ao 'ver' tamanha cegueira humana. Mas recriminar o Homem é recriminar a Natureza, não há qualquer separação, pois tanto o Princípio quanto o Fim do Homem é sempre a mesma Natureza (Substância do Amor).
As palavras e os pensamentos, Essência que dEla são, visam a Sua Libertação.
O Homem-Amor não pode julgar porque isso é não ver o Outro: ao vê-Lo como distinto de Si. Mesmo a Si mesmo ao Homem de nada lhe serve julgar-se, senão como caminho que terá obrigatoriamente que fazer... Mas o seu Fim, tal como o seu Princípio, será Ser o Pleno Amor: cumprindo-se, então, Homem - Deus.
Um Abraço.
(terá de...)
(A companhia elétrica não quis o primeiro comentário, cortou a enregia).rsrsrs
Obrigado, Maria Ana.
O homem faz parte da natureza e é também o seu pior destruidor.
Porque pense e tenha livre arbítrio,
tem culpas e deve mesmo ser criticado.
Julgado não, que afinal "perdoai-os Pai, que eles não sabem o que fazem".
Mas se ferve com a cegueira humana, a chama é humana consubstanciada pela indignação divina...
(terá de...) renascer de si mesmo e não poderá esperar nada de fora nem voltar ao passado para desfazer o que fez, nem banhar-se "duas vezes na mesma água do rio" segundo o Filósofo.
(Mas o seu Fim, tal como o seu Princípio, será Ser o Pleno Amor: cumprindo-se, então, Homem - Deus.)
Concordo...
Há entretanto um espaço de tempo muto grande para isso se cumprir, onde nem todos seguirão em frente; e não só amor, mas sabedoria igualmente e na mesma medida, senão Deus Mãe (amor) estraria incompleto sem Deus Pai (saber).
Não lhe parece mais justo assim?
Para que, aquele que chega, o Homem-Deus chegue como Filho Pródigo objeto do (fazer) que aí sim, terá sido feito à imagem e semelhança... não do criador, mas dos criadores Pai e Mãe.
Que lhe parece, esta idéia?
Fraterno abraço mil
júlio
O Homem é a própria Natureza criando-se e destruindo-se. Como no crescimento de uma semente até ser planta: são necessárias as etapas intermédias... estas que vivemos. De gestação.
O livre arbítrio apenas o tem o Amor-Criador. Porque foi Ele quem fez nascer o Homem, e é Ele que o mantém vivo a Todo o instante.
Criticar, então, o Amor? Ohh como? O Amor que de nós próprios se cria, criando-nos? Como nosso Filho, Pai e... Amado? Como criticar tão nosso fiel Espelho?
Para quê? Isso seria dividirmo-nos de nós mesmos... (morrer). [Além que Todo o Homem tem vivido roubado de Si: de que vale criticar um Ser ausente de Si? Pois se deveras não se conhece... o Amor... - ainda.]
A mente é sustentada pelo coração: o saber pelo amor. Vivemos conhecendo o Amor, pelo Amor.
A 'Deusa Mãe' nasceu de uma mãe e de um pai, tal como o 'Deus Pai'. Não há mãe sem pai, nem o inverso. Há só a sua União. Amor-Saber. Porque só assim acontece a Vida.
«não do criador, mas dos criadores Pai e Mãe.»
O Criador é Só Um... esse Um de Dois... ohh inefabilíssimo...
O que me leva a...
Todo o ser isolado é Ausência: vivemos para matar a nossa Ausência pela união com Outra...
que unidas se tornam Presença.
A Presença pela qual a Lua desespera... para Ver Deus: Ser o Amor-Sol (Amá-Lo: tornando-se no Amado, sem, no entanto, deixarem de ser Dois.)
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