Mas é este amanhecer longo, no tempo, e é preciso esperar”.
Mas amanhece finalmente... É o dia e é a hora, é vinte e cinco de abril.
E um cravo vermelho com o caule verde as duas cores universais.
Se fosse na Índia seria Fohat e Kundalini...
Mas como não foi lá, e sim em Portugal, saiu-se às ruas com os capitães a cantar e derrubar a ditadura, mas que muitos dos que riam também ainda sonhavam com outra ditadura, só vermelha e com foice martelo, ah, sonhavam sim porque tantos ainda hoje as querem!
Mas hoje só para lembrar o passado ciclo Grego vem-nos à cabeça Sócrates, o Virtuoso... E em Portugal temos também Sócrates, Primeiro Ministro com esse mesmo nome.
Daquele Grego o feito de seu pensamento expresso pelo semelhante Virtuoso Platão, em Portugal há um silva, tal como aqui no Brasil presidente nos dias que correm.
O daqui gosta das metáforas do futebol, embora disso como de qualquer outra coisa não entenda nada, exceto talvez beber e fazer rir, mas roda com rimas que na roda estrangeira rimam e riem das asneiras, brasileiras, sem o merecer. Pois não é que nessa arte tem de verdade o Brasil um Rei, Universal, que não merecia pelo que fez com a bola as metáforas tão esdrúxulas como as feitas por esse da silva daqui.
Nem seu nome mais conhecido servindo de apelido por aí “folcloremente”.
Nem nome de cachaça ou cigarro, embora até dê numa boa rima nome ao café.
Vinte e cinco de abril como cada manhã amanhece parido do dia anterior com as bênçãos mentais e as pragas emocionais de ontem.
Naquele se riu, se beijou, cantou-se e as mãos se afagaram num gesto libertário sem libertinagem de muita intenção, digamos ali simbolizada pelo vermelho.
Que ao fim é paixão cega onde navegam os sentimentos mais cavernosos e os instintos mais temerosos do homem ancestral, noturno, e naturalmente lunar, mas o homem precisa do sol para caminhar!
Precisa da luz para seguir seu eixo e eixo nenhum leva a lugar nenhum se não for eixo e sim um lado dos dois lados direita e esquerda, para quem só enxerga daí e se sustenta nessas duas muletas.
Já o verde glorioso o pensamento virgem, original, matriz e supremo saber, já transformado em ouro filosofal, e na coroa dos reis verdadeiros.
São poucos esses reis; e alguns nem coroa precisam,
Embora ostentem uma transcendente coroa dourada ao centro e purpúrea no seu arco ou circulo de sua redondeza universal.
Tanto mar à frente! Foram!
Mas quase todos ficaram e a maioria segue por regra a minoria mental, que a guia, mas há agora quem queira e invente uma regra que das margens é que vem o saber e o certo.
Mas não é, que às margens, aí às margens já chegaram, pois todos partem do centro!
E pras margens ninguém para lá senão ela mesma se exilou, por vontade própria, mas compreende-se a incompreensão do proletário mental... E de algum modo a do proletário espiritual, que também às margens seguindo santifique o povo e em rebanho o recolha aonde não precise aprender nem fazer nada.
PORTA ABERTA escancarada aos espertos, porque aí um paraíso se edifica e parasita-se o pouco que o proletariado mental, espiritual e de amor em pão possa ter, e a seu sangue minimamente mantém para que cresça e se multiplique o rebanho e a esmola e o voto
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
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domingo, 26 de abril de 2009
“Aos poucos faz-se luz no horizonte e amanhece...
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