Abri as asas,
Lancei-me ao vento…
Não vejo solo,
Lá no alto está o meu pensamento.
Vou fugindo ao tempo,
A este mundo apático,
Inerte.
Abandono-me ao vento ,sem guerras,
Sem conflitos,
Sem nada…
Quando a solidão abate ,fecho os olhos e refugio-me…
Sinto o vento a percorrer-me,
Sinto um aperto no coração,
Sinto vontade de chorar,
E , as lágrimas escorregam por todo o meu ser.
Quando o desespero aperta ,fecho os olhos e vagueio…
Penso em tudo e em nada,
Acabo sempre a voar,
A voar bem perto das nuvens,
Bem perto do céu.
Quando a tristeza desperta, fecho os olhos e rio-me…
Rio-me de coisas que disse ou fiz,
Do que me dizem ou disseram,
Lembro-me de piadas,
De boas recordações.
Quando me volto a sentir,
Quando volto ao meu corpo,
Volta tudo de novo.
Sinto as enormes agonias,
As inseguranças,
As tristezas,
As melancolias,
O abandono.
Tento esquecer tudo e lanço-me de novo ao vento,
Abro as minhas asas,
Sempre a sonhar, saboreio a liberdade,
Saboreio o perfume das flores,
Lanço-me…
Sem ter medo de saltar,
Sem ter medo de enfrentar,
O que eu tanto tento afugentar.
Isabel Fontes
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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quinta-feira, 12 de março de 2009
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