A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 11 de março de 2009

SAUDADE

Lembro daquelas manhãs, por volta das nove horas e em torno dos sete anos estirado na cama, repousado de alma e de espírito a contemplar pela janela o clarão do sol ainda tenro como eu, o sol criança e fresco sem calor abrasador a refletir-se nas videiras primaveris da aurora da minha vida.
Ah, porque o tempo não parou por ali, ou não volta para lá! O frescor do aroma suave e rico traz-me agora a boca amarga e o coração magoado e triste. Doce enlevo da minha infância pobre, tão rica de singelas paisagens!
De que hoje hei de servir-me, para lá voltar? Qual transporte metafísico, em ânimo com ou sem físico hei de tomar? Em sonho sempre retorno, mas nem sempre é manhã no sonho, nem lá é o meu lugar!
Ainda hei de matar-me em pensamento adulto, para inocentemente renascer criança em um porto infantil só meu! Mas os portos inocentes desabam nas primeiras horas da manhã, tão logo se abram os olhos e os estrondos das ruas soltem cargas de pedras que abalam os alicerces do nosso sentimento e do nosso chão!
Ainda é melhor sonhar acordado inocente, aquele remoto tempo deitado na cama da paz, quando o sol vem ainda tímido pela manhã.
Ainda o cheiro de hoje o plástico não há contaminado a ar ao queimar-se, nem o sol ardente da tarde os anseios da vida não esquentou a razão.
Ainda as notícias do dia não foram ao ar, nem ainda os vilões se levantaram, pois a noite na farra foi muito longa.

5 comentários:

AAG News disse...

Amigo Julio, acho que já lhe contei que um dia, devia eu ter aí uns 10 anos ou menos, o pequeno retângulo de terra de 2 mts por 1mts de repente deixou de ter a vida e as aventuras que eu criava diáriamente. Eu tinha perdido a imaginação e foram anos difíceis até a recuperar, com as HQs qu comecei a ler a partir dos 12 anos.
Essa paixão tornou-se um refúgio e quando me sinto a caminhar para a depressão, devido a qualquer coisa, neste momento é devido a falta de encomendas de aulejaria, mas pode ser outro motivo,volto para esse mundo de ficção e imaginação, agora não só lendo as HQs, mas desenhando e criando mundos alternativos.
Estou neste momento a criar dez planetas e dez espécies dominantes a flora, a fauna, o clima deles todos.
Não há depressão que supere o poder da imaginação.
Por isso imagine porque isso é a melhor terapia.

Saudações Imaginativas do seu "Bom Psiquiatra",

Luís Cruz Guerreiro

julio disse...

Bom, Luís, muito bom, meu amigo!

É bom a gente saber que não está sozinho, nem que seja na nosssa loucura...

Temos realmente muita coisa boa em comum, meu caro amigo Luís.

Mas a sua arte é para mim só admiração, pois não tenho essa competência. HQs sim li muito também rsrsrsr

Todavia penso que num movimento lusófono não podem faltar esses encontros.
A arte ainda é a melhor maneira de somar e unir.

Continuo cá maquinando fórmulas de unir talentos, intelectuais, pensadores e pessoas dispostas a construir o novo.

E material nós temos e de muito boa qualidade, aqui mesmo, na águia.

Mas se mal lhe pergunte e bem me responda o amigo Luís também não toca um instrumento?

julio disse...

Saudações fraternais lusófonas

Júlio

AAG News disse...

Instrumento musical, não toco nada...

L+G

Arnaldo dos Santos Norton disse...

Amigo Júlio !
De outro Luís que também leu muitas HQs, vai um comentário muito semelhante aquele que Luís Guerreiro fez, talvez por as nossas estruturas terem sido reforçadas pelas atitudes dos personagens que nos acompanharam na nossa infância.Estou convencido que a melhor defesa contra a depressão é a imaginação e o seu texto é uma bela prova de como esse refúgio pode ser agradável ao transportar-nos para lá.
Graças a si recuei uma largas dezenas de anos.
Por isso fico-lhe grato e envio-lhe um abraço.