A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 9 de março de 2009

escrevo-te

Escrevo-te com a ternura de uma criança ao nascer
com a mesma intensidade de um tronco a furar a terra

Escrevo-te porque estou de regresso
deixo para trás os silêncios apunhalados
assim como a escrivaninha que era meu leito preferido

Se diluires as sete luas a guache e carvão
encontrarás meu cadastro em pequenos versos
sem que no poema se note uma mancha de sangue

Escrevo-te com um olho aberto e outro fechado
na esperança de inventar uma raça à prova de tristeza
trabalhando a terra
de onde emergirá a Primavera
tão lúcido quanto a loucura iluminada

Alcançar assim desse jeito uma braçada de estrelas
a aproximação dos nossos corpos esquecidos
que a seu tempo lhes darei o pão e o ensinamento das palavras

Por saber que Grande poema é a noite e o mar que me detém
escrevo-te
Ainda que o meu sangue esteja cego e gasto.


o meu blog: teoria dos calhaus

2 comentários:

JSL disse...

Às crianças tudo é permitido e até escrever.

Que a escrivaninha não se transforme em quatro tábuas onde jaz o amigo.

Diluídas as sete luas encontro os grandes versos sem manchas

Escreve com os olhos abertos e não inventes raças, pois que a loucura iluminada não distingue raças.

O pão e o ensinamento, e também a saúde, dá-se na hora, não enchendo os gordos deste mundo

Escreve ao mundo e assina sangue nem que dos dedos saia um e só simples X.

o teu Blog: www.teoriadoscalhaus.blogtok.com

Flávio Lopes da Silva disse...

gostei da glosa ao meu poema.
parece que virou moda glosarem os meus poemas. qualquer dia á que dê o rei. :)
sim, o meu blogtok ainda vive e viverá.
a spot está por um fio.
abraço jsl