A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 21 de fevereiro de 2009

OS PORTUGUESES E OS MONSTROS


Ontem passou-me pelas mãos a reflexão que Eduardo Prado Coelho escreveu
no jornal “O Público” sobre os portugueses, pouco antes de morrer.
Por considerar a sua leitura de grande utilidade, quanto mais não seja, como exercício mental, decidi publicá-la no meu blogue
Embora não concordando, inteiramente, com ele, ao relê-la lembrei-me da máxima popular que diz que “cada um tem aquilo que merece” e fui levado a interrogar-me se a criação de monstros não será uma fatalidade dos portugueses.
De facto, no decorrer dos mais de 900 anos da sua história, os portugueses mantiveram algumas características ao longo de todo esse tempo.
De todas, há uma que se destaca: a capacidade que os portugueses têm de criarem “monstros” que os devoram.
Após o “ 28 de Maio “ criaram o “monstro” do fascismo; após o “ 25 de Abril” criaram o “monstro” do facilitismo; após a entrada para a Europa, como bons alunos, copiaram e institucionalizaram o mais voraz de todos: o politico profissional.
Aquele “monstro” que os devora legislando para defender interesses pessoais ou do seu grupo; criando, para si, condições de que mais nenhum outro grupo beneficia:
acumulação de cargos;
cartão de crédito dourado sem limite de despesas;
contratos com indemnizações chorudas;
direito a ficar com os carros que o Estado pagou;
avenças anafadas;
reformas escandalosas; etc.,etc…

Depois de pensarem nisto tudo, será que os portugueses ainda serão capazes de olhar para o espelho ?...
Será que o Eduardo Prado Coelho tinha mesmo razão ?!...

3 comentários:

Renato Epifânio disse...

Bom diagnóstico... Sobretudo, o mais importa é assumir, de vez, toda a nossa História - sem fantasias, lenga-lengas e lugares-comuns. A nossa História está tão mal contada. Escreverei sobre isso...

Renato Epifânio disse...

Texto publicado acima: "Sobre as Revoluções".

Osiris disse...

Li e concordo consigo. Deixei o meu comentário.