Ontem passou-me pelas mãos a reflexão que Eduardo Prado Coelho escreveu
no jornal “O Público” sobre os portugueses, pouco antes de morrer.
Por considerar a sua leitura de grande utilidade, quanto mais não seja, como exercício mental, decidi publicá-la no meu blogue
Embora não concordando, inteiramente, com ele, ao relê-la lembrei-me da máxima popular que diz que “cada um tem aquilo que merece” e fui levado a interrogar-me se a criação de monstros não será uma fatalidade dos portugueses.
De facto, no decorrer dos mais de 900 anos da sua história, os portugueses mantiveram algumas características ao longo de todo esse tempo.
De todas, há uma que se destaca: a capacidade que os portugueses têm de criarem “monstros” que os devoram.
Após o “ 28 de Maio “ criaram o “monstro” do fascismo; após o “ 25 de Abril” criaram o “monstro” do facilitismo; após a entrada para a Europa, como bons alunos, copiaram e institucionalizaram o mais voraz de todos: o politico profissional.
Aquele “monstro” que os devora legislando para defender interesses pessoais ou do seu grupo; criando, para si, condições de que mais nenhum outro grupo beneficia:
acumulação de cargos;
cartão de crédito dourado sem limite de despesas;
contratos com indemnizações chorudas;
direito a ficar com os carros que o Estado pagou;
avenças anafadas;
reformas escandalosas; etc.,etc…
Depois de pensarem nisto tudo, será que os portugueses ainda serão capazes de olhar para o espelho ?...
Será que o Eduardo Prado Coelho tinha mesmo razão ?!...
Por considerar a sua leitura de grande utilidade, quanto mais não seja, como exercício mental, decidi publicá-la no meu blogue
Embora não concordando, inteiramente, com ele, ao relê-la lembrei-me da máxima popular que diz que “cada um tem aquilo que merece” e fui levado a interrogar-me se a criação de monstros não será uma fatalidade dos portugueses.
De facto, no decorrer dos mais de 900 anos da sua história, os portugueses mantiveram algumas características ao longo de todo esse tempo.
De todas, há uma que se destaca: a capacidade que os portugueses têm de criarem “monstros” que os devoram.
Após o “ 28 de Maio “ criaram o “monstro” do fascismo; após o “ 25 de Abril” criaram o “monstro” do facilitismo; após a entrada para a Europa, como bons alunos, copiaram e institucionalizaram o mais voraz de todos: o politico profissional.
Aquele “monstro” que os devora legislando para defender interesses pessoais ou do seu grupo; criando, para si, condições de que mais nenhum outro grupo beneficia:
acumulação de cargos;
cartão de crédito dourado sem limite de despesas;
contratos com indemnizações chorudas;
direito a ficar com os carros que o Estado pagou;
avenças anafadas;
reformas escandalosas; etc.,etc…
Depois de pensarem nisto tudo, será que os portugueses ainda serão capazes de olhar para o espelho ?...
Será que o Eduardo Prado Coelho tinha mesmo razão ?!...
Transcrito de http://www.osirislux.blogspot.com
3 comentários:
Bom diagnóstico... Sobretudo, o mais importa é assumir, de vez, toda a nossa História - sem fantasias, lenga-lengas e lugares-comuns. A nossa História está tão mal contada. Escreverei sobre isso...
Texto publicado acima: "Sobre as Revoluções".
Li e concordo consigo. Deixei o meu comentário.
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