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O Conselho da Europa, através do seu Comité de "Especialistas", referiu, em Estrasburgo, no dia 11 de Dezembro de 2008, e pela primeira vez, a situação da Língua Portuguesa em Olivença e Táliga. O Comité começa por declarar que recebeu, principalmente, por parte da Associação (oliventina) Além-Guadiana, informações pouco satisfatórias sobre a situação actual do Português na região. Acentua ser do seu conhecimento ser a Língua Lusa o idioma da região desde o Século XIII, e que não lhe parece correcto que o Português seja ensinado no território dos dois Concelhos, no que só pode ser interpretado como um apelo, no mínimo, a uma situação de co-oficialidade das línguas castelhana e portuguesa.
É a primeira vez que o Comité do Conselho da Europa se pronuncia sobre este problema.
E, mais, faz um apelo no sentido de as autoridades (espanholas) esclarecerem a questão (da negligência da língua autóctone, o Português), colaborando com a já referida associação oliventina (Além-Guadiana), para que a situação se modifique. e isto sem que se aborde nada sobre eventuais discussões de soberania, o que, à partida, evita divisões opinativas desnecessárias. Aliás, este Comité não se "mete", digamos assim, em tal tipo de problemáticas.
É com alguma espectativa que se aguardam reacções de alguns intelectuais, órgãos de informação, e, por que não, entidades estatais portugueses, perante esta chamada de atenção (digamos assim) para este problema que respeita a toda a Lusofonia (tão defendida em discursos oficiais e politicamente correctos), provinda de uma Instituição europeia e supra-estatatal.
Parabéns à Cultura Portuguesa de Olivença!
Estremoz, 16 de Dezembro de 2008
Carlos Eduardo da Cruz Luna
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
UM PROBLEMA LUSÓFONO FALADO NO CONSELHO DA EUROPA
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