A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
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Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ODIN, Estudo da Coletânea Número Três da Revista AQUARIOS da SBE

"Quando se fizer verdadeira luz
nas recompilações poéticas
dos cantos dos bardos, tais como
os chamados Eddas ou "vedas",
será o dia da redenção".
- ROSO DE LUNA.

ODIN

o manu da 5a Sub-raça

Grande herói do Edda, Oddin, o mesmo Votan escandinavo e ainda o mesmo das lendas guatemaltecas, foi considerado um dos criadores do homem. A antiguidade romana o identificava a Hermés ou Mercúrio, e o orientalismo moderno o confunde com Buda.
No panteão dos antigos escandinavos o "Pai dos Deuses" e da divina sabedoria e, como tal, é Hermes ou a Sabedoria Criadora.
Segundo a lenda, Odin criou o primeiro casal humano de dois carcomidos troncos de árvores, dotando-o de vida e alma. Honir deu-lhe o intelécto e Lodur forma e côr. Corpo, alma e mente. A eterna triangulação que se encontra em todos os mitos e Iradições de ordem religiosa. Assim nasceu a primeira parelha humana.
Ao homem foi dado o nome de Ask e à mulher o de Embla. Desse casal descende a humanidade toda, afirma a mitologia escandinava.
A Terra, na concepção dos germanos do norte, era vasto círculo cercado de água por todos os lados. No oceano limitado pelo abismo primitivo, morava a serpente Midgard, que morde as raízes do Iggdrasil, a árvore da Vida e do Universo.
Midgard é a mundana Serpente do Mal, ou da Terra, mansão dos homens, e oposição à Agharta, morada dos deuses e a Utgard, residência dos gigantes. Reluzente arco-iris Bifrost estendia-se como ponte de sete cores entre a morada dos deuses e a dos seres humanos.
Yggdrasil, na cosmogonia escandinava, é a árvore do Universo, do tempo e da vida. Tem três raízes que chegam até ao reino da deusa Hel, e dalí se estende até Yotumheim, o país dos Hrimthurses ou Gigantes do Céu, e também até Midgard, a terra dos filhos dos homens. Suas ramagens superiores alcançam o céu e sua folha qem mais alta cobre com sua sombra o Valhala, o Devacan dos heróis que tombam no campo de batalha. O Yggdrasil é sempre fresco e verde, posto que diáriamente é regado pelas Normas, as três fatídicas irmãs do Passado, do Presente e do Futuro, com as águas da vida, que brotam da fonte le Urd, da qual flui em nossa Terra.
Estas três irmãs outras não são senão as Três Parcas da Mitologia Grega: Clotho, Laquesis e Atropos, ou as Três Fôrças: Centrípeta, Centrífuga e Equilibrante. Esta árvore secará e desaparecerá somente no dia em que se travar a última batalha entre o Bem e o Mal. Essa trndição que encerra um simbolismo que daria assunto para um compêndio de filosofia, originou-se daquilo que a Sabedoria lniciática das Idades denomina de árvore Genealógica dos Kumaras, para designar quantos descendem da hierarquia dos Kumaras e que funcionam na Terra como seus legítimos orientadores, sob o ponto de vista espiritual.
Na mitologia escandinava, Odin é o deus principal, sem dúvida, Deus no conceito ocidental, sobretudo se esse nome for decomposto em ODin, o Deus, e, ainda, se considerarmos o termo OD como a pura luz, doadora de vida.
Para melhor se compreender o que representa esse personagem estranho e sua função no mundo humano, mister se faz esclarecer algo sôbre os Kumaras, como criadores do homem, função esta que é atribuída a Odin, na tradição dos povos escandinavos, onde o genial Wagner se inspirou para produir sua magistral obra. Não foi sem razão que o eminente Professor Henrique José de Souza em seus estudos transcendentais sobre a origem do Universo, cognominou a obra wagneria na de Antropogênica, e a de Beethoven de Cosmogênica.
Pertencem os Kumaras a uma hierarquia de seres cuja origem se perde na noite dos tempos. Desdobra-se o nome Kumara ou Cumara em Cume e Ara, ou a Arca do Cume, o altar dos sacrifícios em prol da humanidade retardada. São os Sete Filhos de Deus. Os assírios-babilônicos os chamavam de "Kabir", que significa "Espíritos Planetários". São deuses solares e também são conhecidos sob a designação de Pitris, os Filhos do Fogo, porque são os primeiros dotados de mente. Seu trabalho é sempre no mundo das realizações objetivas. São os Kumaras, em outras palavras, os sustentáculos físicos dos Sete Auto-Gerados. Possuem dois aspectos ou melhor duas faces, a positiva e a negativa, ou seja o que já foi realizado e o que ainda deverá ser desenvolvido. Nesse conceito filosófico é que reside o velho problema do Bem e do Mal, bem diferente do pensamento teológico.
Simbólicamente, os Kumaras são representados por cabritos, porque tais animais andam nos cumes das montanhas. Daí a tradição de todo o movimento de real cunho espiritualista e, portanto, de origem solar, surgir em Montanhas ou estar vinculado a Montanhas.
Sob o aspecto subjetivo, chamemo-lo de Segundo Trono, a hierarquia dos Kumaras relacionada está a Venus, porém no plano objetivo, isto é, na Terra, tal hierarquia ligada está a Marte. Não se trata dos planetas conhecidos por tais nomes, mas fôrcas cósmicas com as características desses dois planetas, isto é, amor e justiça.
Eis por que a figura de Odin identifica-se com o ser que luta, o batalhador por excelencia, sempre, porém, com a finalidade de implantar o direito, a justiça, em defesa dos fracos, das crianças, dos velhos e dos inválidos, tal como os Cavaleiros do Graal. Quando Odin é considerado o deus das batalhas, o qual adota por filhos seus todos os guerreiros que morrem com armas na mão, outra coisa não está revelando senão que ele reconhece como de sua família todos quantos se sacrificam pelo ideal comum da fraternidade, da harmonia universal, enfim, do Bem, do Bom e do Belo, lutando até o último momento, sem se desviar do seu objetivo...
Odin foi também conhecido como “Deus dos Corvos", porque sôbre seus ombros estavam sempre pousadas duas aves dessa espécie, que lhe segredavam tudo quanto averiguavam de nôvo. Uma delas se chamava Higin, o entendimento, e a outra Munnin, memória.
Percorriam o mundo durante o dia e regressavam ao anoitecer.
Ve-se, nessa citação, a idéia do Senhor das Eternidades, do Pai, que de tudo toma conhecimento, servindo-se de um entendimento perfeito e de uma memória lúcida para agir com amor e justiça.
Outro nome, porque é conhecido Odin, é Fribul, cuja sonância, para quem se dedica ao estudo transcendental dos sons, revela um mundo de conhecimentos em relação aos planos da manifestação cósmica, numa escala setupla, do mais sutil ao mais denso, como alfa e ômega.
Ao tempo dos Druídas e Magos e do povo de Tuat de Dananda e, principalmente dos Celtas, povo da raça indo-germânica, ouvimos novamente falar em Odin, como seu manu ou chefe, povo este que se espalhou primeiramente por toda a Europa central; rechaçado, em seguida, fora a Gália, a Espanha, as ilhas Britânicas, foi, finalmente, absorvido pelos romanos. É, porém, na Bretanha, no País de Gales e na Irlanda, que o tipo e a língua célticos se tem conservado melhor.
Quanto aos Druídas, eram eles os sacerdotes dos gauleses e dos celtas. Admitiam mulheres em sua Ordem e as iniciavam nos mistérios de sua religião. Não tinham templos e reuniam-se nos bosques. Veneravam certas plantas, tais como o visco, que era colhido todos os anos solenemente com uma foice de oiro. Cultuavam o fogo como Centelha Divina que arde em todas as coisas, o qual era zelado pelas sacerdotizas, que tinnam a função de mantê-lo sempre aceso. Nunca transpuseram para a escrita seus versos e escrituras sagradas, os quais eram confiados à memória. Também não possuíam imagens ou estátuas de seus deuses. A religião celta considerava uma irreverência ímpia representar qualquer deus por uma figura humana. Os três principais mandamentos dessa religião eram: obediência às leis divinas; interesse pelo bem da humanidade e aceitar com firmeza todos os revezes da vida.
Nos Eddas, cantos e poemas escandinavos, repositório da milenar Sabedoria das Idades, cujo nome muita analogia tem com a palavra sânscrita Vedas, surge a figura feminina de Friga ou Frigga, como a principal deusa da mitologia escandinava.
Era uma das três esposas de Odin e mãe de Baldur e outros deuses. Ocupava com Odin o trono Hlidskialf e conhecia o destino dos homens,porém não o revelava a ninguém. Desta deusa deriva o nome de Freitag, sexta-felra em alemão, e Friday, o mesmo em inglês, consagrado a Venus, o aspecto feminino de Mercúrio, com quem , também Odin é identificado.
Friga é a mãe dos deuses,como Aditi o é, nos Vedas, do mesmo modo que Frea, entre os germanos. Em seu aspecto inferior, era adorada como grande mãe que a Terra alimenta. Sentava-se em seu áureo trono Hlidlkialf, formado de tecidos de luz doirada, em companhia de três virgens divinas, como servas e mensageiras, e ocupava-se tecendo fios de oiro destinados a recompensar os homens virtuosos.
Vê-se, claramente, nessa personagem, Ceres Demeter, que protege a agricultura, a lua e a natureza, enfim a mantenedora da vida. E, como tal, é também a deusa do Amor e da Beleza, como a Venus greco-romana. Habitava um belo palácio, e seu carro era puxado por dois gatos. Ia a cavalo, onde havia combates, repartia com Odin os guerreiros que sucumbiam na peleja. Diz a lenda que, quando chorava, suas lágrimas eram de puro ouro.
Alto, com uma basta cabeleira cor de fogo, olhos azuis,límpidos como cristal, Odin é, para os não iniciados, uma figura lendária, sendo desconhecida sua origem. Simboliza, sem dúvida, a era dos reis divinos e pelo mito da serpente a que está ligado, segundo várias tradições, Odin ou Votan expressa os demiurgos do mental. Segundo o historiador Ordonez, que se dedicou ao estudo das tradições dos povos da America Central, Votan ou Odin é da raça das serpentes, que se origina de Chivin, e isto com vistas à sabedoria divina.Daí o nome Srinagar, na fndia, lugar dos homens serpentes ou sábios. Diz Ordonez em seu livro "Probanza de Votan": "Votan conduziu sete famílias de Valum-Votan à America Central e resolveu viajar até chegar à raiz dos céus, a fim de encontrar seus pais, as serpentes, e se fazer reconhecer por êles; fêz quatro viagens de Valum-Votan a Valum-Chilvin, isto é, da "terra de Votan" à "terra dos antepassados".É ele senhor dos chans ou chanes, termo tzendal que significa serpente. Votan teria vindo do outro lado do Mar das Antilhas, acompanhado de grande número de imigrantes sob o conando de vários chefes. Em Valum-Votan, tinha um templo dirigido por uma sacerdotisa de nobre estirpe e assistida por índios plebeus, e parece ter sido o inventor da dança zavi (tapir)".
Outro historiador, Brasseur, afirma que vários templos foram dedicados a Votan, com o título de "coração do reino, coração do povo". A celebre Cruz de Palenque é uma apoteóse a Votan, que estendeu o seu domínio a treze províncias feudatárias cujos príncipes formavam o conselho do monarca de Palenque. É ainda Brasseur que identifica Votan com Odon ou In Don dos Tarascos do Mihoacan,considerado divindade protetora do primeiro dia.
As "quatro viagens" a que se refere Ordonez, encerram o mesmo simbolismo das Quatro Rodas da Visão dê Ezequiel, uma vez que estando a evolução da Terra e do homem, que evoluem simultâneamente, no seu quarto estágio ou quarta ronda, tais viagens se enquadram perfeitamente no número de vêzes que o Supremo Arquiteto do Universo, o Criador, o Eterno, o Kumara, pouco importa o nome que se lhe dê, faz a sua tentativa junto a humanidade para guiá-la e conduzí-la ao Caminho Perfeito, como foi confirmado pelo Professor Henrique José de Souza, ao citar o seguiinte trecho de certo livro sagrado, de valiosa biblioteca de certa Confraria Jina: "O Supremo Arquiteto caminha de Globo em Globo, de Cadeia em Cadeia, de Sistema em Sistema,até alcançar o fim de sua grande jornada":
No caso apontado, êsse caminhar refere-se ao guarto globo, isto e, à Terra, e daí as "quatro viagens" a que Ordonez faz menção. Outro também não é o sentido do símbolo do Tetragramaton Sagrado e de quantos quaternários ou cruzes existem em tôdas as tradições religiosas. A "Raiz do Céu", a que Ordonez igualmente faz referência, é a Ilha Imperecível que nenhum cataclismo pode destruir e que os orientais chamam de Shamballah, palavra esta que por sua vez muito se assemelha a Valhalla, onde moram as Valquírias que, segundo a lenda escandinava, dão de beber, aos hóspedes de Odin, hidromel ou a ambrósia dos deuses, o nectar ou licor da imortalidade. Por isso, contam que é Odin o deus da poesia, porque teve a felicidade de se apossar do "hidromel dos poetas", e quem o bebesse passava a ser ao mesmo tempo sábio e poeta. Tudo isso não passa de formas alegóricas para expressar a união do eu-inferior com o eu-superior, ou, em outras palavras, a verdadeira eucaristia, a comunhão perfeita do homem com o seu deus interno.
Como Hércules, que mata a Hidra de Lerna ou Serpente do Mal, Odin ou Votan, mata a Serpente da Árvore do Gogar escandinavo, a mesma serpente da Noite Nahoa, morta pelas mãos de Quetzalcoatl, personagem das lendas guatemaltecas, da mesma estirpe de Odin. Convem notar que essa polaridade
Bem e Mal, sempre presente em tôdas as teogonias, encerra o sentido de Conhecimento e Ignorância, como Luz e Sombra, e não como é comumente interpretada pelas religiões correntes.
Odin, o enviado dos céus, como um Avatara, teve de enfrentar a ignorância humana, simbolizada por quantas serpentes malignas, hidras ou leviatans existam nas antigas lendas, porque sendo Ele a expressão da Lei, forçosamente, para o seu equilibrio, teria de transformar ignorância em sabedoria, impulsionando a humana evolução.
Para provar a identidade dos vários mitos, encontramos, na tradição dos povos pré-colombianos da América Central, a lenda de que Votan vira o grande edificio que os homens, por conselho dos antepassados comuns, construiram da terra ao céu (Tôrre de Babel ?); e que lá, onde chegara por ordem de Deus para dividir e partilhar a terra dos indios, dera Deus a cada povo o seu idioma particular. Acrescenta a lenda que regressou Votan a Huehuetan (Cidade dos Anciãos, em mexicano), que é uma localidade de Soconusco, e que levou para ali tapirés, isto é, grandes tesouros, colocando-os numa casa triste e obscura (este vale de lágrimas?), que ele construiu, soprando várias vezes e entregando-os a uma sacerdotiza de nome Tapianes, para guardar. Tal nome, Tapianes, deve ser Tlapianes que, em mexicano, significa "guardas", do verbo guardar.
De posse de todos esses dados, melhor se poderá compreender a missão desse misterioso personagem que passou pela Europa, quando esta ensaiava seus primeiros passos, e que esteve presente também na América Central, deixando o sinal de sua passagem quer nos monumentos megaliticos do Sul da Inglaterra, quer nos dolmens e menhires de Stonehenge e da Bretanha, e nas inscrições das ruinas de Palenque, como marco das "mais puras e espirituais doutrinas cientifico-religiosas primitivas que foram conservadas durante séculos em suas ruinas", no dizer do insigne poligrafo espanhol Mario Roso de Luna, que profetizou a redenção da humanidade no dia em que se fizesse luz nas recompilações poéticas dos cantos dos bardos.
Sim, quando o homem moderno, reintegrado na sua condição divina, conseguir, através da Transformação, da Superação e da Metástase, identificar-se com a Verdade Una, será o Dia do Sede Conosco ou da última batalha entre o Bem e o Mal, a que se refere de modo simbólico a tradição dos povos escandinavos.


Autora: Profª Valéria de Souza Reis

23 comentários:

Ana Margarida Esteves disse...

Muito interessante.

Sabem se existe algum registo dos mitos de criacao do universo pre-Cristaos e pre-Romanos da Peninsula Iberica, e da antiga Lusitania ou Callaecia em particular?

julio disse...

Sim, na criação das civilizações fala-se no fim do Cáucaso, de onde teriam partido os eleitos Gabeles ou Galos e descido à parte mais ocidental da península, isto 4 ou 5 mil anos aC.
formando com as providenciais misturas os Lusitanos, e depois com outras misturas os portugueses...
E uma outra leva aqueles que viriam a formar os Romanos.
Mas o importante é destacar em certas lendas que a humanidade nunca esteve só, e sempre vêm esses iluminadas para e pelo povo.
O juramento de Ourique também deixa isso muito claro, e o nosso primeiro rei não era meramente um ser comum.
Portugal é realmente Real-mente e berço de um tempo e de uma gente que partiu e já chegou...
Pelo menso todas as culturas, cores sabores e cantares reunuiu no Novo Mundo..
Quanto ao mito do Quinto Império e de uma terra virgem e generosa para o Pátria do Espirito Santo na terra...
Melhor e mais rica não a há senão esta de Vera Cruz.

Quanto a isto, minha amiga, eu não tenho dúvida.

Ana Margarida Esteves disse...

Nem eu.

Seria muito interessente se escrevesse um texto sobre o assunto.

Creio que tera bastante conhecimento sobre os mitos a volta do deus Endovelico e o seu panteao de divindades.

Conhece o trabalho deste grupo musical do norte de Portugal, os Sangre Cavallum (www.myspace.com/sangrecavallum)?

Porque nao tentar fazer uma relacao entre esses panteoes pre-Cristaos e a mitologia Crista (ou Cristianizada) do Quinto Imperio?

julio disse...

Muita responsabilidade.
Mas vou até o fim, nesses que julgo fundamentais...

Depois fica fácil ligar uns aos outros e descobrir que é sempre o mesmo. rrsrsrsr
Não conheço, mas vou dar uma olhada.
Conhece o Vior Manuel Adrião?
É um homem sério, apesar do "gato fedorento"... ter feito umas graças.

Ana Margarida Esteves disse...

Sim, ja li algumas coisas dele.

Os "Gatos Fedorento" fizeram umas piadas a ele? LOLOLOL XD ... Espero que esteja no Youtube:-P ...

Sabe se esta? Se souber, pode colocar aqui os links?

julio disse...

Vi de passagem e nem gostei.
Faz já bastante tempo.
Ele na verdade é um inciado.
Quanto ao grupo, é muito bom.
Quem dera gravassem um canção minha!

julio disse...

Ana, se poder leia...

http://www.lusitana.org/monumenta_1152_juramento.htm

julio disse...

http://www.lusitana.org/monumenta_1152_juramento.htm

Ana Margarida Esteves disse...

Ja conhecia.

Obrigada mesmo assim.

Casimiro Ceivães disse...

Eu tinha muito interesse em conhecer um documentozinho só, anterior a 1850, que falasse destas coisas. Um só.

Que não seja "revelações a iniciados". Uma coisa simples, em papel ou pergaminho, que todos possamos ver e tocar (ou seja, que não esteja guardado "numa inacessível montanha do Tibete")

julio disse...

(Que não seja "revelações a iniciados".)


Inicie-se!

Mas digamos que poderia começar pelas Instâncias de DZIAN

julio disse...

Codêx Troano

julio disse...

Aí mesmo em Sintra há mais do que imagina e nos símbolos lusos...

Casimiro Ceivães disse...

Exactamente, as famosas Estâncias de Dzyan. Onde estão elas, ou onde está uma cópia acessível anterior a 1850?

O Codex Troano é Maia e não há nenhuma leitura fiável.

E símbolos é pouco, como sabe. Eu queria um documentozinho.

julio disse...

Desculpe se acha pouco nos símbolos. Está tudo ali...
As instâncias, essas sim estão no Tibet e HPB teve permissão.
Os Vedas...
Toda a obra de HPB...

Mas realmente se quiser e tiver real interesse, faça como o Cristo, que tinha também dúvidas e dos 13 aos 30 anos se internou entre os Essênios, e não há outro meio senão a iniciação, que é ao fim um processo, uma regra.

E saiba, e não duvide, de que há coisas debaixo do sol às quais
por não conhecer não tem o direito de renegar.
Quando Cabral se aproximou da costa do Brasil, os índios só viram as caravelas quando se aproximaram, porque não tinha memória, registro daquilo.
Existem colégios iniciáticos, sim, mas não queira saber sem neles entar.
Nadar sem entar na piscina... não é possível, meu caro.

Além do mais existe o código do silêncio, uma ética, e até um juramento, que não pode ser quebrado.

Mas não se apedreja a cruz nem cometem blasfêmeas, com ensina a igreja.
Sinto muito, mas essa curiosidade é um impulso.
Já ouviu falar que quando o discípulo está pronto o mestre aparece?
Pois então?
Terá soado a sua hora!
Acredite: quando Aknaton despertou, depois de passar também pelo rito e olhou o mundo e a humanidade e seu estado de consciência, disse o seguinte: "Nada de novo debaixo do Sol."
Será que hoje teria essa mesma visão?
Mas tudo tem um preço.
Pague. Eu paguei o meu e não me arrependo.

Ariana Lusitana disse...

Patranhas!

julio disse...

Que seja! mas não é

Casimiro Ceivães disse...

A Nossa Senhora de Fátima tem a enorme vantagem de ser lusófona.

Ariana Lusitana disse...

É lixo.

julio disse...

De cada boca sai o que tem...
Grau de instrução, civilização,
ou lixo

julio disse...

Realmente esse Portugal ainda existe?

Ariana Lusitana disse...

Qual Portugal? Não percebo. Quanto ao lixo, é o que considero estes textos absurdos com que enche este blogue, uma colagem de nomes de deuses, de civilizações sem relação.

julio disse...

O jogo acabou.