A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
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Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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sábado, 17 de janeiro de 2009

Justificando os Avataras Estudo da Coletânea Número Três da Revista AQUARIOS da SBE

JUSTIFICANDO OS AVATARAS

"Não haveria evolução,
Se os Avataras se manifestassem
pronunciando sempre as mesmas palavras".

Prof. Henrique José de Souza.

Já vai longe, no suceder dos tempos, a época em que, no Planeta Terra, se tornou necessário adotar o Sistema Avatárico como único recurso capaz de manter a humanidade no caminho evolucional, conservando sempre acesa a chama que harmoniza a evolução do conjunto humano–planetário–cósmico.
Anteriormente, a direção do Planeta era exercida na Face da Terra, onde os Homens e os Seres Divinos formavam um binômio sempre harmonizado com as Leis da Natureza e com as Leis Universais, numa evolução equilibrada.
Assim, transcorreu a evolução das Raças-Mães que a tradição chamcu de Adâmica, Hiperbórea, Lemuriana e Atlante...
Evoluir é transformar vida energia em vida consciência.
Portanto, a tendência evolucional é fazer com que cada ser cons¬trua o seu próprio destino, e se torne auto-suficiente, adquirindo, do grande reservatório universal, tôdas as condições e meios que permitam obter a sua auto-direção, realizando a individualidade, divinizando-se.
Conclui-se, daí, que com o pas¬sar do tempo, a MÔNADA se vai individualizando, e gradativamente os seres se vão desgarrando do conjunto UNO, inicial, e passam a edificar sua própria consciência, ou Mônada Individualizada.
Essa transformação lenta e constante, se processa nos labora¬tórios da própria natureza, onde nada se cria e nada se perde, tudo se transforma, exatamente como disse Lavoisier.
Nessa continuidade evolutiva, o ser individualizado se transforma, e superando suas próprias tendências de teor negativo, que servem de adubo à sua evolução, constrói, por esforço próprio, a sua divindade esplendendo finalmente em Amor Sabedoria, binômio que caracteriza os deuses.
Eis aí, realizada, a sublime trilogia:
Transformação-Superação-Metástase, ensinada aos seus discípulos pelo augusto Mestre, o Professor Henrique José de Souza, fundador, com a sua companheira de missão,
D. Helena Jéferson de Souza, do Grande Movimento, Cultural Espiritualista que hoje tem o nome de Sociedade Brasilei Eubiose, dirigida pelo seu filho primogênito Hélio Jefferson de Souza.
Compreende-se, pois, que evolução é um somatório de ciclos evolutivos, maiores e menores, que sucedem no tempo e no espaço, interpenetrando-se perfeitamente, sem interrupção em sua sequência, que se revela normal e lógica.
Assim, as Raças-Mães limitaram grandes ciclos evolucionais, cada um caracterizado pelos acontecimentos da época e do local, condizente com o estágio da evolução.
Desse modo se formaram a nações da Face do nosso Planeta e tiveram suas fases épicas contadas em prosa e verso pelos historiadores de todos os tempos.
A Índia, dos Brahmanes; a China de Fo-Hi, Confucio, Lau-Tze etc.; Grécia, de Orfeu e tantos outos; Egito, de Kunaton, Hermés, etc. Inglaterra, da Távola Redonda; Portugal, da misteriosa Sintra e da Escola de Sagres, do Infante Don Henrique, berço dos grandes navegadores; a Espanha e as grandes navegações; França imortal; a Alemanha, de Kristian Rosenkreutz; o México, o Peru praticamente quase todas as nações do mundo com suas relíquias históricas, viveram, como também a Fenícia de Badezir as três fases naturais da existência: o alvorecer, meio dia e o anoitecer, ou a infância, a mocidade e a velhice, ou, ainda, a ascendência, o esplendor e a decadência.
Por isso, é fácil compreender as palavras do venerável Mestre, o Professor Henrique Jose de Souza, quando disse que:

"Civilização é um conjunto de povo e cultura localizados no tempo e no espaço" .

E a História Universal, está aí mostrando a realidade dessa profunda afirmação.
Em tôdas as épocas, onde quer que exista um aglomerado populacional, há sempre um Ser que se destaca dos demais, pelo maior grau de sua espiritualidade, pelo seu senso de religiosidade, em torno do qual se reunem os demais, principalmente quando se trata de resolver assuntos "que só Deus pode solucionar".
Até no meio indígena, há um ser desse valor espiritual, é o Pajé, o indio que tem ligações com Deus, que vê aquilo que os demals não vêem, que tem poderes de cura, de previsão do futuro da tribo, e outros mais trancendentais.
Da mesma forma, em nenhuma oportunidade, a humanidade ficou viúva dos Deuses, mesmo depois da queda Atlante, cuja catástrofe teve inirio há 850 mil anos passados, vindo a terminar há 9.564 anos A.C com os movimentos sísmicos que geraram o chamado Dilúvio.
Sôbre a destruição da Atlântida, assim se expressa, de forma sintética nossa revista Dhãrana n. 110:
chegou finaImente o ano 9.564 antes de Cristo, "o ano 6 do Kan, e 11 Muluk do mês de Zac, (segundo as expressões do Codex Troanus, escrito há 3.500 anos pelos Mayas de Yucatan), e após tremendos tremores de terra que se prolongaram até o ano 13 Chuen, a ilha de Posseidonis, o Pais de Mu foi sacrificado desaparecendo para sempre no seio das águas, com seus 64.000.000 de habitantes".
Até a Atlântica, a civilização era diretamente dirigida pelos Seres divinos que também habitavam a face da terra. Os homens constituíam a 4a. Raça-Mãe e viviam em sete regiões distintas. A oitava era interdita.
Julgando-se exclusivos idealzadores das portentosas realizacões da época - os Vimanas ou Discos Voadores atuais, eram o meio de transporte daquela gente.
Rebelaram-se contra seus excelsos orientadores, dando origem ao mais violento cata¬clismo já havldo no nosse Planeta. Tão grande que o eixo da Terra saiu do paralelismo celeste, gerando as quatro estações do ano e todas as suas más conseqüências, que se refletem na natureza externa do planeta e na próprla constituição flslca, psíquica e espiritual do ser humano.
A Terra, com o seu eixo fora de paralelismo celeste, desarmonizou-se com a Eclitlca, dando origem as quatro estações do ano, aos quatro movimentos da maré, aos quatro tipos sanguíneas, aos quatro movimentos da respiração, etc e tal ...
Deu origem, também, na Topografia, ciência que orienta os grandes navegadores a dois tipos de NORTE, o VERDADEIRO ou Celeste e o MAGNÉTICO ou não Celeste.
Assim, a partir da destruição De ATLANTIDA, os homens passaram a ter DOIS NORTES para a sua ORIENTAÇÃO, gerando DESORIENTAÇÃO: Antes só havia um, pois os dois se superpunham.
Mas, não pararam aí as consequências da catástrofe atlante. E a pior de tôdas elas é a que se relaciona com a orientação da evolução humana.
Antes, os Deuses cohabitavam com os homens na Face da Terra e a orientação era dlreta. Depois da Queda atlante, em que a humanldade se lançou no caos por ela mesma gerado, que culminou com o sacnfíclo de Seres Divinos, estes passaram a habitar o "Sanctum Sanctorum" da Mãe Terra e com isso, a humanidade ficou sem o cons¬tante convivio dos Deuses.
Daquela época para os nossos dias, estabeleceu-se um sistema evolucional diferente: somente de tempos em tempos ou de ciclos em ciclos, os Grandes Seres passaram a vir à Face da Terra ditar a tônica do ciclo seguinte, ou as "Tábuas da Lei", para uma nova fase da evolução humana.
A esses Seres Divinos, chamamodos AVATARAS. (Ava + Torah = Lei Avô ou Avô do Universo).
Sôbre êles, assim se expressa o Professor Sebastião Vieira Vidal, em sua série DIVULGAÇÃO:
"A doutrina dos Avataras é de grande importância para que possamos compreender, perfeitamente, a Missão do Fundador do Movimento Cultural Espiritualista de que fazemos parte. Essa doutrina nos é clara, posto que explica, muito bem, o entrosamento da manifestação da Vida Universal, vivenciada pelas humanas criaturas e nos oferece elementos primorosos que nos permitem compreender o motivo pelo qual a Divindade, a Suprema Consciência Universal, o Deus Único e Real se projeta nos diversos planos do Universo e nos diversos setores da Vida; orienta-nos de modo brilhante, mostrando como proceder para que possamos ser bafejados pelas sublimes vibrações dos Avataras; dá-nos uma idéia de como se processa a progressiva evolução espiritual da Humanidade, senão da Mônada, atraves dos Ciclos. Graças a essa teoria, possuímos elementos que permitem nos qualificarmos como participantes da evolução monádica da maravilhosa Hierarquia Humana.
O processo de "AVATARIZAÇÃO oferece potência e capacidade às humanas criaturas para que elas se tornem divinas e se confundam com Aquele Principio a que o s o cultistas denominam de ATMÃ, Crístico ou Di¬vindade ...
Os Avataras têm como objetivo principal trazer a Essência Divina, cósmica para a Terra. Dar forma inteligente à energia (ou Essência) donde Tudo e Todos se originaram. Transformar o abstrato num elemento de ação, de Lei fisica.
AVATAR - quer dizer: baixar, descer, movimento de cima para baixo; objetivação do subjetivo; uma consciência cósmica agindo dentro da limitação antropogênica.
AVA - antepassado, antigo, velho, o mais antigo ... TARA - TORA - TORAH - ROTA ... tem o sentido de Divindade ou a Divina Lei que se manifesta nos planos inferiores constituidos de materia grosseira...
TARI - é veículo, e nave, portador de alguma coisa ...
TAR - êste prefixo tem o sentido de superar, sobrepujar ... O conjunto das palavras:
TARA - e a manifestação da Divina Lei (TORAH) nos Planos inferiores da matéria densa, grosseira ...
AVA+TARA é a mannifestação da Divina Lei TORAH nos planos inferiores da matéria densa, grosseira:
AVATAR Índia: nome dado às encarnações de um Deus, de uma Divindade; transformação ... metamorfose ... as quais são classificadas em Avataras: de Brahma, de Vishnu e de Shiva.
AVATARA - segundo a definição do Professor Henrique Jose de Souza:
"encarnação ou manifestação do "ESPÍRITO DE VERDADE", quando se trata de Ciclicos e Totais ... pois também se aplica a outras manifestações deíficas. Embora não falem as escrituras sagradas, os Avataras são de três naturezas ou de três categorias: - totais, parciais e momentâneos ...
AVATARA - no tupi. antepassado, velho, avô ...
TARA - vinda, chegada ... pousou ... Logo, repetimos –
AVATARA - é a vinda, a chegada de ...
ARA - TUPAN CABAYU, o Deus do Fogo, do Facho Luminoso, senão a chegada do Ancião das Idades, como uma alegloria do Eterno.
Consoante escrituras antiquíssimas, temos os termos AVALOMA e ISWARA ou AVALOKISWARA isto é, a Consciência, a Civilização, a HUMANIDADE criada pelo Avatara, pela manifestaçao de um ISWARA (LUZEIRO).
AVALOM - Avatara, Ada-Lohan, logo: a encarnação de um CHOAN - Cisne Celeste - como orientador de uma Civilização ...
CHOAN - senão, YO-CHOAN, LO-CHOAN, LO – EHIM LOHENGRIN - ELOHIM ... Temos, ainda, HELOIM, HÉLlO + KIM,ou seja, a manifestação do Sol espiritual (KIM), como Helio (o Sol no plano físico).
A ESSÊNCIA ÙNICA, embora sendo de natureza sutilíssima projeta-se nos planos de natureza mais densa em relação ao da sua existência, envolvendo-os e os modificando. A projeção dos Avataras tem por fim transformar as ambiências grosseiras em sutis... Dest'arte, a Divindade se projeta, hipostaticamente, numa gradação formal, desde o homem até ao infusório, obedecendo, contudo, à relatividade, muito natural, das limitações das formas. H.P. Blavatsky: na sua mondamental Obra, a " Doutri na Secreta" diz:

"Os Avataras são filhos de dire¬ta descendência do PAI ETERNO".

Esta expressão PAI ETERNO deve ser conceituada como sendo a absolut:a Causa das Causas... ou seja, DAQUELA ESSÊNCIA ÚNICA, donde TUDO e TODOS se originaram.
Toda a criatura humana poderá possuir uma partícula... um raio dessa Unidade Espiritual, agindo como seu próprio divino espírito... Deus individual. Essa divina Essência, Chama que emana de Budi (o poder da divina inspiração) está como o Homem, ainda em plano inferior, materlal, do mes¬mo modo que o Dhyani - Buda está pa¬ra com o seu Buda Humano.
Como expressão dessa divina Essência no meio do torvelinho da vida humana, vamos citar personagens estranhas que vieram ao mundo, sempre dentro das suas respectivas épocas:
Krisnna, Bluda, Jesus (o Cristo),Shankara Pitágoras, Hermes, e muitos outros. A missão dêsses sêres é engrandecer o bem e transformar o mal, daí as sublimes palavras de Krishna: "nasço em cada Yuga (Idade)...
Acontece, porém, todos nasceram do mesmo Poder Divino.
Krishna desejando provar a Arjuna, a manifestação dessa Essência Divina, em varias Personagens e em várias épocas diferentes, disse:
"Muitos nascimentos deixei atrás de MIM e muitos deixaste TU".
"OH: ARJUNA. Porém EU os recordo a todos, porém tu não recordas os
teus, OH: Parantapas".
"Ainda sou o novato e imperecedor SER, o Senhor de todos os Seres,
projeto a natureza que é meu domínio, também, e nasço por virtude de meu prôprio poder".
"Fazendo crer que a retidão des¬maie, oh: Bharata: e cubra de brios a iniquidade, então EU renasço".
"Para projetar os bons, confundir os maus e restaurar firmemente a Justiça, de Idade em Idade, de Ciclo em Ciclo, renasço EU com este intento".
"Quem assim conheça em sua essência meu divino nascimento e minhas divinas ações ... não voltará a nascer quando deixar o corpo, senão que a MIM se unirá, oh: ARJUNA:"
De modo que todos os AVATARAS são o uno e o mesmo são os Filhos de seu PAI, em direta descendência, O PAI ... é uma das sete CHAMAS, atinge eternidades. Quem é o PAI? É a absoluta Causa de Todos ... E o impenetrável ETERNO? Sim e a Alma Causal, denominada por todos os indus de Iswara, o Senhor, pelos cristãos,"DEUS", e pelo nosso Supremo Dirigente, de Luzeiro.

4 comentários:

Casimiro Ceivães disse...

O Bluda?

julio disse...

Talvez a forma o atrapalhe.
Mas ainda assim a essência estará preservada na mensagem.

Casimiro Ceivães disse...

Espero que a forma o não atrapalhe, pobre Bluda. Um Avatara atrapalhado deve ser infeliz.

julio disse...

É verdade!