Jüdson, meu caro brasileiro, seja bem vindo e reproduzo aqui, de sua chegada, esses versos e a sua identificação...

Jüdson, meu caro brasileiro, seja bem vindo e reproduzo aqui, de sua chegada, esses versos e a sua identificação...

“E para tu seres amigo, precisas ver? (?)
E para fazeres o bem, precisas gritar do alto?(?)
E para amar, tens que receber primeiro?(?)
Digo-vos para seres Tu na própria face do outro
(este outro não pode ser qualificado ou desqualificado por nada... Nada absoluto)
Espero que de acomodes no sempiterno leito do bem!” ( bem, a grande incógnita universal)
Jüdson Clayton Maciel, tem 22 anos, nascido em Teresópolis (Região Serrana do Rio de Janeiro), atualmente morador da Maravilhosa, mas abandonada cidade do Rio de Janeiro, Cursa Sociologia e Ciências Políticas, pela Fundação Getúlio Vargas. Envolvido diretamente com diversos projetos sociais, entre eles destacam-se: Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), Grupo Arco Íris (GAI-RJ), Projeto Entre Garotos (GAI e Schörer Foundation), Movimento Nacional de Legalização das Drogas (MNLD/Brasil).

Do alto do Tocantins ensolarado e quente e muita gente pobre disfarçada de média e tantos miseráveis, e alguns figurões “federadoestadomunicipais”, seja bem vindo.

“Junte-se aos bons e serás um deles” diz uma antiga maneira popular e espero que aqui os encontre...

E àqueles que não conhecem o Brasil, e só o vêem do lado de lá mostre as grandezas deste maravilhoso celeiro e pátria do evangelho, para os nobres espíritas, e para todas as crenças a pátria do Cristo Universal e por osmose do Espírito Santo e das nações a nova Nação... Nova Canaã e para o povo Deus já é mesmo brasileiro...
E enquanto povo mostre nossas conquistas e já grandes feitos, valorosos e concretos como, por exemplo, a EMBRAPA, Há décadas na pesquisa e hoje o Brasil no agropastoril imbatível; A PETROBRAS há décadas prospectando e refinando e a gigante de hoje; ITAIPÚ poderosa construída por nós e oferecida metade de graça ao PARAGUAY que hoje quer toda, e em nome do politicamente correto, da linha chavizta; Belém-Brasíla que se alinhada em fatias cortadas em dez ou vinte por cento de seu comprimento, é maior que algum país, por aí, e vai indo e vindo até Brasília; nos dias de hoje, se poder evitar falar do povo que lá está, evite.
Mostre a já poderosa indústria que em décadas se desenvolveu...
Mostre os nossos valores individuais, incomparáveis, e um muito distante do segundo colocado, como por exemplo, Pelé com o seu feito e bola que jogou, por ter vindo com ele e desenvolvida em cada jogada e ao vivo, onde os craques de hoje aqui e ali algum deles tem lampejos do seu gênio, mas a bolsa muito, mas muito mais cheia do que a dele. Ele não veio ganhar dinheiro: veio trazer ao mundo o arquétipo da arte de jogar futebol.
Mostre o Brasil da sua gente que em cada Estado tem um canto, uma dança, e uma cultura ancestral lusa riquíssima, e como muito bem disse, expressa nessa “Pátria Língua”.
Mostre a pujança de uma indústria fina, em São Paulo, ora por ali nos escritórios da paulista e dos jardins, substituindo a antiga indústria pesada, que se foi em boa hora espalhando pelas regiões mais remotas do país, e isto em décadas e veio vindo...
Mostre o que é impossível numerar tamanha é a sua fartura, ainda que a esmola contente a quem merece ser ele mesmo... Sem dogmas, ideologias, sem dono nem senhor, mas respeitoso das hierarquias do saber, que ao fim são nossos faróis, dos quais deles abdicando sobrevém o caos.
Mostre a máquina de arrecadar os impostos mais caros do mundo, por que, parece, os rapazes dessa ala ao contrário dos artistas, que fazem a máximo com o mínimo, fazem o mínimo, que é um quase nada, com tanto e tamanhas montanhas de grana que até escapa às vezes pelas cuecas.
Mostre também que a contingência dos pobres, segundo um estudo privado, não atende mais a demanda, devido às filas de espera dos futuros lideres que querem formar o seu plantel e começar a receber as verbas do pai i ó governinho...
Mostre Rui Barbosa, mostre Castro Alves; mostre a Machado de Assis, mostre tantos talentos anônimos que nesta terra brotam aos borbotões; mostre as conquistas e denuncie quem vive de acusar os outros para justificar os seus fracassos; mostre com clareza que Portugal não invadiu de caso pensado a Brasil para ser depredado de suas riquezas, como ensinam alguns professores da classe do “politicamente correto; compreenda e perdoe Rui Barbosa quanto ao seu “politicamente incorreto” pronunciamento, e naturalmente para o “politicamente correto” opinião pessoal está proibida; e lembre-se de que aquele momento dele foi motivado pelo “carnificíniço” momento dramático da humanidade em gesto “democrático” aos milhões de russos purgados (leia assassinados de Stalin) e aqui dentro mesmos uns heróis românticos e armados queriam imitá-lo, e implantar aquele maravilhoso regime, contra o capital, sempre, mas “ele” ( que ironia, tornar-se-ia o único capital, a única alma do povo, a sua terra, tudo mais seu, mas os escravos proletários sempre os mesmos, embora os camaradas pudessem alternar-se, entre si...
Naquele momento a coisa deveria estar feia para o comentário de Rui, um juristas brilhante e um homem sempre acima de tendências políticas, devido a sua inteligência, como muito bem deverá saber você, bem vindo Jüdson, quando teve esse grande Rui ocasião de dizer a respeito daquela tragédia o seguinte:

“O Comunismo não é a fraternidade: é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens: é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho: bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do criador”. Rui Barbosa

Se nós tirarmos os ciscos dos olhos, tiranos e assassinos como os irmãos Castro e seus aprendizes chaves, tudo com C e outras vogais indevidamente maiúsculas justificam plenamente o desabafo de Rui Barbosa.