A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 24 de janeiro de 2009

Especioso ébano


Para Oleg Duryagin


Moendas de
especiosos respiros, egos revoltos
(mademoiselles
cinéfilas em óbito de gozo)
são percings de fendas peraltas
desbastados
pelo russo embriague
e seu ébano-retrato.

Já houve dias
em que o poema da vala
transpassava décimo pecado
de terceiros
semideuses, brochas.

Praticava
sexo com febre palustre,
mas agora, a rigor,
robotizado, desdém
do após-féretro
da efígie.

Oferenda
de sangue à beira do ataúde?
– O ângulo esnoba.
Tétano
de palavras gozadas no motel
da autovia prenhe?
– A Ursa Menor resvala.

Certos circunlóquios e demais artilharias,
lutariam contra isto:
pouso
de sempre-flamas
conflagradas
e ocultando
solúveis cadáveres
das segundas-feiras
(de somenos valia)
de um sempiterno soluço
qualquer.

No poema
duas lentes-demão escondem
o sacrifício do arqueiro:
farol de milha
que em frente ao portrait negro de Oleg
engalana o poema
pois patenteia
o vago de setas a partir.

Perdido em êxtase
um monge
medita em avalanche
e sob quatro angulares alude-me
que eu seja o rugido
que ainda resiste
em alguma Boulevard de Belém
que não se rende
ao logro dos vermes.

© Benny Franklin

Fotografia:
Oleg Duryagin.

Nota: Leia mais sobre Benny Franklin
acessando Chopps Bennyanos e Overmundo

2 comentários:

Anónimo disse...

Poema precioso, Benny!
bjs

O que Cintila em Mim disse...

Oleg é puro êxtase!!