A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Boff, disse ele - a sério (parte 1)

O confuso texto de frei Leonardo Boff que aqui foi publicado no Domingo é um claríssimo exemplo (literariamente medíocre) de uma atitude intelectual muito comum nas análises da sociedade apresentadas em público por quem vagamente aspira à “mudança global” dela, sem ter a menor noção de como a alterar e, principalmente, sem ter (e principalmente sem querer ter, ou sabendo que em qualquer caso não terá) a menor responsabilidade na condução prática da sua alteração. Vale a pena, por isso mesmo, determo-nos um pouco nele (poderíamos encontrar milhares do mesmo género), e em alguns grandes equívocos intelectuais do nosso tempo de que ele é amostra banal. A primeira tarefa, como um frade cristão deve saber, é sempre a de separar o trigo do joio.

Sob a superfície de uma linguagem amena e acessível e de alguma ironia, e pretendendo capitalizar (como é difícil fugir à lógica da acumulação…) a perfeitamente compreensível consternação com que os povos do mundo (e os seus leitores entre eles) assistem, desde há quatro meses, ao desabar do império bancário-financeiro mundial, frei Boff, que compreensivelmente não teve tempo para inventar a pólvora, construiu a sua argumentação sobre terreno já muito batido. Neste texto, procurarei chamar a atenção para quatro pontos principais:

- Boff assenta em pressupostos intelectuais (filosóficos e científicos) errados, quando a manutenção desses pressupostos, que são erros característicos dos “séculos optimistas” do pensamento ocidental, apenas agravam, em vez de contribuírem para superar, a nossa dificuldade em nos centrarmos no tipo de mudanças que cada vez mais são indispensáveis, urgentes e inadiáveis. A esses erros podemos chamar “construtivismo”: a falácia segundo a qual podemos, a qualquer momento, “construir” ou “reconstruir” uma sociedade.

- Boff confunde a ciência económica com o capitalismo, este com os modelos seguidos nas últimas décadas pelos governos europeus e norte-americano, estes com a defesa ideológica (e nada desinteressada) da especulação financeira dos anos 1990-2008, e esta com a doutrina económica liberal enquanto ideologia da liberdade; e fazê-lo agora contribui, mais do que em qualquer outra época, para minar liberdade dos povos, das nações e dos indivíduos. É pouquíssimo o que resta da liberdade, e ela é demasiado preciosa para ser agora atacada.

- Boff pactua (no mínimo) com uma das modas intelectuais mais perigosas do “ocidente”, que é a do recurso permanente a uma linguagem pseudo-científica e pseudo-erudita como argumento puramente retórico, destinado essencialmente a impressionar o auditório (cientifica e filosoficamente analfabeto, como resulta do tipo de educação prevalecente) com a “ultima palavra da ciência” e, por essa via, a legitimar uma crítica que se não pode apresentar como aquilo que realmente é (uma crítica política). Hoje, a escala imensa dos problemas com que nos deparamos, a sua inaudita complexidade e a falta de preparação intelectual e científica da maior parte das pessoas para os debater ou, sequer, para entender aquilo que é o objecto do debate, tornam indesculpável tudo o que não seja uma discussão honesta e uma apresentação isenta dos problemas e dos caminhos de solução (nos poucos casos em que os haja já pressentidos). Hoje não é admissível nada que não seja a clareza e a honestidade.

- Boff, finalmente, com o seu permanente apelo à “escolha” global de uma “outra” sociedade (?) está apenas (no plano puramente político) a desempenhar um papel completamente reaccionário, semelhante àquele que as igrejas instituídas do Ocidente desempenharam ao longo de séculos: colocando o “plano de salvação” fora deste mundo e a felicidade dependente de uma “Jerusalém Celeste” que nos há-de ser dada por inteiro ou inteiramente forjada de raiz (vai dar ao mesmo), contribui para a fortíssima corrente dos apelos – esses sim, perigosamente “suicidas” – à desintegração do conjunto do sistema social . Este não é uma ditadura, (embora as inclua) nem o resultado de uma escolha global (embora resulte de milhões delas, quotidianas) : é um sistema cuja sobrevivência depende de valores éticos partilhados e de um estado de confiança recíproca entre os homens, ética e confiança essas que se constroem no quotidiano e principalmente dependem da aceitação, como ponto de partida para a transformação do mundo que temos, da realidade e da outorga de valor ao mundo que temos.

É, por isso, a argumentação de Boff, exactamente o tipo de argumentação de que não precisamos.

(continua)

21 comentários:

Renato Epifânio disse...

Por aqui, bem vale a pena continuar...

julio disse...

Estamos esperando que siga...
Essa é a boa razão de pensar e desmontar os falsos mitos.

Maria disse...

"Reaccionário", só por si, não significa nada; reagir... a quê?

O papel das "igrejas instituídas do Ocidente" não é coisa que se refira assim de uma penada - as circunstâncias variaram muito, as respostas a elas também. Só assim, de repente, me ocorrem vários exemplos em completa contradição com o papel que lhes atribui, a começar por S. Bento e a ordem que fundou, numa época de muito maior crise do que esta! Não me consta que tenha apelado a uma mudança radical da sociedade! ... e no entanto, mudou-a de tal maneira que, para não lhe estarmos, ainda hoje, agradecidos, é preciso ser ignorante - desculpável, tendo em vista o que tem sido ensinado desde que há "escola pública".

Tanto quanto sei, a Igreja a que pertenço ensinou sempre que a "Jerusalém Celeste" há-de ser dada a quem colabora no sistema que descreve - "sistema cuja sobrevivência depende de valores éticos partilhados e de um estado de confiança recíproca entre os homens, ética e confiança essas que se constroem no quotidiano e principalmente dependem da aceitação, como ponto de partida para a transformação do mundo que temos, da realidade e da outorga de valor ao mundo que temos".


"“Jerusalém Celeste” que nos há-de ser dada por inteiro ou inteiramente forjada de raiz (vai dar ao mesmo)"!!! - A "Jerusalém Celeste" é dada depois desta vida, de preferência àqueles que nesta vida se pautaram pela "ética" (segundo o seu vocabulário - eu aqui diria "amor"); "forjar de raíz": se se refere a Deus, a palavra certa não é forjar, mas sim criar; se se refere a obra humana, de entre as "igrejas" do Ocidente que conheço, parece-me que a única que o tem tentado fazer é aquela que tem como "chefe" um tal de "Grande Arquitecto do Universo" (não me admiraria se me dissessem que o Boff "vai a esta missa"!)


Mais uma coisa: o Boff até releva a bofetada, só pelo gozo que lhe dá ver a Igreja católica ser metida neste saco (igrejas instituídas do Ocidente - uma certa conversa entre Jesus Cristo e S. Pedro vão para a gaveta do políticamente correcto); o "reaccionário" é a cereja em cima do bolo e, luxo dos luxos, o bolo é servido por alguém que tem revelado inteligência, conhecimentos e clareza de raciocínio absolutamente invulgares!!!!

Ana Margarida Esteves disse...

E se, em vez de apenas deitar abaixo, nos apresentasse propostas concretas?

Ana Margarida Esteves disse...

E se, em vez de apenas deitar abaixo, nos apresentasse propostas concretas?

Ana Margarida Esteves disse...

"Boff, finalmente, com o seu permanente apelo à “escolha” global de uma “outra” sociedade (?) está apenas (no plano puramente político) a desempenhar um papel completamente reaccionário, semelhante àquele que as igrejas instituídas do Ocidente desempenharam ao longo de séculos: colocando o “plano de salvação” fora deste mundo e a felicidade dependente de uma “Jerusalém Celeste” "

Nada poderia ser menos verdade. Leia mais sobre Boff e veja que esta longe de propor uma fuga para uma "Jerusalem Celeste" como solucao.

As suas propostas de solucao sao bem concretas e "terrenas".

Ana Margarida Esteves disse...

"Boff confunde a ciência económica com o capitalismo"

Ainda menos verdade.

Leia outros textos de Boff e seus colegas sobre Economia.

Ana Margarida Esteves disse...

"exactamente o tipo de argumentação de que não precisamos."

Nao precisamos porque? A que "nos" se esta a referir?

Numa sociedade supostamente aberta e plural, ninguem nem nenhum grupo se pode arrogar o direito de dizer que certo tipo de argumentacao e ou nao necessaria.


Mas quem sabe, a ideia de uma sociedade aberta e plural pertenca aos seculos "optimistas" ...

Casimiro Ceivães disse...

Caros: registo e agradeço os comentários, a que responderei logo que possível.

Algumas notas só, agora, por falta de tempo para mais:

Para a Maria:

- Nenhum dos assuntos que levanto aqui podem ser discutidos "de uma penada". Espero que não queira de mim um "receituário" pronto a usar, que o não tenho.

- Quanto ao S. Bento, de acordo. Viveu há 1.500 anos. Proponho que nos limitemos aos últimos 400, que é a idade do sistema em que vivemos, e de que tratamos agora de sair.

- No "forjar" refiro-me evidentemente à construção humana da sociedade "perfeita". Conhece Calvino (não o da banda desenhada)?

- a da cereja teve graça. Espero que outras venham nos próximos textos, porque custa muito esperar até ao tempo delas :)

Para a Ana Margarida:

- A impaciência da juventude é fascinante mas é um drama também. Propostas concretas?! Refira-me para já uma só, constante do seu texto do frei Boff. Leio lá o seguinte: "visão míope", "mundo que enlouqueceu", "pulsão suicida". Que maravilha de proposta, vamos a isso?

- "Jerusalém": obviamente o frei Boff (como a Maria, aliás, compreendeu) está no campo dos que a pretendem "forjar". Ou não venha ele (se é que dela já saiu) da telogia da "libertação". O que eu disse - e mantenho - é que as duas vias vão dar ao mesmo.

- Sabe, Ana, vamos fazer assim: não leio os textos de Boff sobre economia e não leio os textos do Paul Krugman sobre teologia cristã. Pode ser?

- Com o "nós" refiro-me ao MIL.

- Cito-a:

"Numa sociedade supostamente aberta e plural, ninguem nem nenhum grupo se pode arrogar o direito de dizer que certo tipo de argumentacao e ou nao necessaria."

Errado. É fundamental perceber que a argumentação falaciosa não é necessária.

Ana Margarida Esteves disse...

"Como 'nos' refiro-me ao MIL."

O MIL tem cerca de 700 pessoas. Tem a certeza de que todas pensam da mesma maneira, e sobretudo como voce?

O Casimiro Ceivaes e apenas uma pessoa entre centenas.

Os seus companheiros do "Bar do Ossian" e da "Renascenca Lusitana" sao apenas algumas dezenas num universo muitissimo maior.

E muitissimo arriscado dar palpites sobre a opiniao de 700 ou mais pessoas.

No manifesto do MIL, nao ha nenhum ponto que rejeite os argumentos de Leonardo Boff, quer na forma de argumentacao, quer no seu conteudo.

Ha sim varios textos de Boff e varios dos seus colaboradores sobre economia.

Ele nao se limita a criticar as ideias e trabalho alheio.

Comeco pela trilogia de Marcos Arruda "Humanizar o Infra-Humano" e pelos diversos trabalhos do Economista Brasileiro de Origem Austriaca Paul Singer, agora alto quadro do Ministerio do Trabalho.
"Como 'nos' refiro-me ao MIL."

O MIL tem cerca de 700 pessoas. Tem a certeza de que todas pensam da mesma maneira, e sobretudo como voce?

O Casimiro Ceivaes e apenas uma pessoa entre centenas.

Os seus companheiros do "Bar do Ossian" e da "Renascenca Lusitana" sao apenas algumas dezenas num universo muitissimo maior.

E muitissimo arriscado dar palpites sobre a opiniao de 700 ou mais pessoas.

No manifesto do MIL, nao ha nenhum ponto que rejeite os argumentos de Leonardo Boff, quer na forma de argumentacao, quer no seu conteudo.

Ha sim varios textos de Boff e varios dos seus colaboradores sobre economia.

Ele nao se limita a criticar as ideias e trabalho alheio.

Comeco pela trilogia de Marcos Arruda "Humanizar o Infra-Humano" e pelos diversos trabalhos do Economista Brasileiro de Origem Austriaca Paul Singer, agora alto quadro do Ministerio do Trabalho.

Casimiro Ceivães disse...

Cara Ana Margarida:

Terei destapado um cortiço?

respondendo step by step:

a)Admito que o Mil tenha cerca de 700 pessoas (não tenho como as contar), espero que venha a ter muitas mais. Espero também que nunca venham a pensar todas como eu (seria maçador) e estou absolutamente persuadido de que tal não ocorre neste momento.

b) Se se refere ao Mil, sim, serei um entre centenas. De outro ponto de vista, sou um entre cerca de sete biliões; como acredito na imortalidade da alma e não na sua reencarnação, julgo que seremos ao todo, de momento, uns vinte biliões (também espero que venhamos a ser muitos mais).

c) completamente de acordo com a sua afirmação quanto os meus queridos companheiros do Bar do Ossian, e aos não menos estimados da "Renascença Lusitana" (sendo que, estes, não faço ideia quem sejam).

d) completamente de acordo quanto ao "risco de dar um palpite sobre a opinião de 700 pessoas". Mas não foi por isso que o não fiz, Ana (se tem dúvidas sobre o tê-lo feito ou não, releia-me). Não o fiz porque precisamente, naquilo em que os 699 de mim discordam, espero persuadi-los conversando e argumentando, ou ir sendo suavemente persuadido por eles (népias até agora, infelizmente). Ai de nós se assim não fosse.

e) Também não me lembro de ler no Manifesto do MIL algo como "repudiamos argumentos tolos, ou pseudo-argumentos, ainda que pontualmente favoráveis às nossas teses". Deixo à Comissão Coordenadora o debruçar-se sobre a oportunidade da alteração, um dia em que isso se justifique.

f) Textos do Boff sobre economia: fiquemos pelo (irónico?) "Leio os principais comentaristas econômicos dos grandes jornais do Rio e de São Paulo. Aprendo muito com eles, porque venho de outra área do saber." com que abre o seu texto.

g) Agradeço-lhe em qualquer caso as indicações bibliográficas. Terei o maior interesse em lê-las se tiver oportunidade. Permita-me que em troca lhe recomende o "Constitution of Liberty" de Friedrich Hayek, Nobel de Economia em 1974 (há tradução brasileira), ou o mais denso "Law, Legislation and Liberty" do mesmo autor. Ainda são obra de referência teórica sobre a questão que na verdade aqui se coloca; não seria mau acompanhar a leitura com as obras de Karl Popper.

h)De facto (de fato? ai este acordo ortográfico) Boff não critica ideias e trabalho alheio. Antes o tivesse feito, é um dos pontos centrais do meu argumento. Dizer que existe uma pulsão suicida que nasceu do homo habilis é como dizer "pecadores, arrependei-vos que vem aí o fim do mundo". De forma mais insidiosa.

Ana Margarida Esteves disse...

"Leio os principais comentaristas econômicos dos grandes jornais do Rio e de São Paulo. Aprendo muito com eles, porque venho de outra área do saber."

Dos quais Boff, entre outros, tem o direito de discordar.

Como outros tem o direito de discordar de Boff.

Ariana Lusitana disse...

Achei o texto com sentido mas depois de ler estes comentários fiquei hesitante. Igrejas, blogues. Já não basta ter de se ler não sei quantos artigos para entrar no debate, ainda tem que se estar a par de histórias pessoais.
Este blogue é quase sempre uma grande seca, de gente quase analfabeta que copia enciclopédias e de cabalismos intelectuais.

Ruela disse...

Por favor minha senhora
pelo menos os nomes correctos!!!

Está em letras visíveis no cabeçalho do blogue.

"O Bar do Ossian
Renascimento Lusitano"


P.S.Se calhar é do teclado.

julio disse...

ACHO QUE O PROBLEMA DO MUNDO ESTÁ MUITO FÁCIL DE RESOVER:
Pega-se um modela padrão, a árvore de todas as virtude e valores universais chamada Ariana Lusitana e pronta! está resolvido o assunto.
A não ser que nesse intervalo sacie as carências sexuais e se degenere.

Ariana Lusitana disse...

Respeito! Vá falar da sexualidade das mulheres da sua família, quem é que falou para si?

julio disse...

O respeito se conquista

Ariana Lusitana disse...

Não seja tolo. A conversa não era consigo, quem lhe mandou andar a espreitar comentários que não lhe dizem respeito? Leu "foda" e ficou com a moral religiosa fedorenta em ebulição?

julio disse...

Viva o Brasil!
Realmente dá provas de que as misturas dão bons resultados...

E a pesquisa recente na Europa se confirma, a respeito dos potugueses.

Que pena!

Já deu tão bons frutos!

Mas ainda os dá e não serão umas tolices que haverão de enlamear toda uma nação.

Mas as causas deste blog andar às moscas ficam mais claras cada vez que abre o bico, lá isso ficam.

Moça, caia na real.

Ariana Lusitana disse...

Este blogue anda às moscas por causa dos meus comentários? Viva o Brasil? Enlamear uma nação? Você bebe?

julio disse...

Este blogue anda às moscas por causa dos meus comentários? (não extamente por sua causa, que vc é uma personagem, e talvez vossa pessoa nem concorde com certa dose de agressividade, mas pelo espírito às vezes do simples silêncio de intocáveis posições, etc. que tornam este blog solitário... Mas não pense que certas interveções de sua personagem não me agradam, pois o humor em certas ocasiões é deveras interessante e oportuno..)Viva o Brasil? (sim, viva no sentido da liberalidade e interação entre as pessoas, sem tanta rigidez de postura etc.) Enlamear uma nação?no sentido blogueiro...) Você bebe?(não bebo, embora ultimamente uma vez ou outra tome uma latinha bem gelada, pois aqui no frio a temperatura é de 25, 30 graus...)
Já quanto à sua pessoa real que não conheço, nada poderia dizer o que disse nos termos em que foquei a sua personagem para iniciar este jogo, que no fim resultou em atritos, mas terminou e é isso...
Desculpas à sua pessoa naquilo em que tenha transposto os limites da personagem, e a possa ter atingido.
Quanto ainda aos textos, são os seu peronagens reais, sim, e o que seria de nós se os não houvesse!
E também em relação ao seu ateismo saiba que prefiro um ateu do que um fanático religioso de qualquer linha.
Eu não uso personagem, mas tenho muito claras as duas faces de minha personalidade.
E acho mesmo que todo mundo as tem, e é sadio tê-las, mas as pessoas escondem a face do rigor e gostam muito de ser boazinhas.
Espero que, se tivermos de fazer qualquer outro jogo, seja no campo que lhe aprouver jogar.
desejo que seja feliz, de verdade.